Marcelo Viana > Que matemática ensinaremos no futuro? Voltar
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Artigo, extremamente, pertinente. Trabalhei, durante muitos anos, na formação de professores de matemática, lecionando disciplinas abstratas (como álgebra, topologia, Geometria diferencial, etc.). Depois de alguns anos, percebi o quanto o problema da educação matemática estava relacionado aos primeiros anos da formação de nossos jovens...
Decidi, por isso, trabalhar com a formação de pedagogas (Educação Infantil e Anos Iniciais do NÃvel Fundamental). Dei-me conta da grande importância que tem o desenvolvimento do pensamento estatÃstico-probabilÃstico pelas crianças. Em suas brincadeiras e jogos, é quase impossÃvel que não intervenham conceitos desta sub-área da matemática. Para mim, é inadmissÃvel que não se garantam, à s crianças, possibilidade delas desenvolverem esses conceitos, uma vez que as brincadeiras podem propiciar isto.
É um instrumento poderoso ( ferramenta maravilhosa criada pela mente humana).È preciso começar bem cedo.ImpossÃvel desenvolver FÃsica, Engenharia,Computação ,etc sem conhecimento de matemática.Einstein foi um grande FÃsico , mas como matemático tinha muitas falhas. Ele mesmo reconheceu .Então devemos incentivar seu estudo desde sempre.
"O homem que calculava" devia ser leitura oferecida no ensino básico.
Oi Marcelo! As questões relacionadas ao ensino sempre me instigaram. Não esqueço a mudança por que passei no aprendizado da matemática, durante o ensino fundamental e médio. Da apatia, à paixão, da indiferença e repulsa, à vontade e prazer em estudá-la. Agora, penso em meus netos, que ainda hoje, estão sujeitos a um ensino da matemática incapaz de lhes despertar ineteresse. Sempre procuro motivá-los, mostrando-lhes um pouco, como o seu aprendizado pode ser prazeroso e gratificante.
Algumas dessas coisas, análise combinatória por exemplo fazem parte do currÃculo. Ou pelo menos faziam quando eu estudei. Até que ponto os alunos aprendem é outra questão. Cálculo (limites, derivadas e integral) curiosamente já fez parte do que seria hoje o ensino médio, mas saiu há muito tempo e acho que continua fora.
As mudanças na Educação precisam continuar e crescer cada vez mais... O ritmo é muito mais lento do que gostarÃamos, mas o espaço que a Folha dá é muito importante, bem como a voz e luta de pessoas como Marcelo Viana. Não esmoreçamos, não fraquejemos diante de governantes ignorantes. Não nos contaminemos por uma sociedade imatura, pois afinal é isso que se estará combatendo.
Enquanto a carreira de professor de educação básica, seja em Matemática ou em qualquer outra área do conhecimento, for tratada com desleixo pela sociedade e pelos governantes que a representam, não vejo esperança de mudança nesse quadro. Pergunte para nossos jovens estudantes, quem gostaria de ser professor de FÃsica, QuÃmica, Matemática na educação básica(EF I, EF II e EM). Trabalho com seleção de professores e conheço o drama de perto.
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