Opinião > O erro do New York Times Voltar

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  1. Cristina Dias

    Cansada de pedir autocrítica ao petê, a Folha agora defende a autocrítica da imprensa. A dos EUA, claro...

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  2. Cristina Dias

    Um conhecido, o Astolfo Rítere, acredita ter a solução final para os problemas fundiários da Amazônia. Em sua opinião, não faz sentido ter índios morando na floresta, diz que detesta a expressão “povo indígena”. Então ele defende que todos sejam levados a comunidades que chama de Tabas de Concentração, onde possam viver e trabalhar juntos, pois segundo ele o trabalho liberta. Mas está com dificuldade de achar meios de divulgar suas ideias. Será que a Folha topa? Liberdade de expressão...

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  3. Marta Pavese Porto

    O erro do editorial da Folha é não considerar que a mídia norte-americana defende desde sempre posições políticas claras, reúne colunistas e editores em torno dessas decisões e consequentemente seu grupo de leitores. Ao não cair na falácia da falsa imparcialidade, inexistente quando o exercício da profissão exige escolhas editoriais diárias, a mídia nos USA tem lado e toma posição, o que fortalece os princípios da transparência e da lealdade com os leitores. A Folha apenas se defende.

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  4. DANIEL PLECH

    Parabéns pelo corajoso editorial, Folha. Assino embaixo! Só lamento que alguns ministros do Supremo, em tese guardiões da Constituição e dos nossos direitos basilares, não pense o mesmo quando se trata de críticas à corte suprema e aos ministro.. e espero não entrar no rol de investigados em razão dessa minha crítica a eles..

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    1. DANIEL PLECH

      Boa provocação, Alex. Ameaça real à integridade física ou institucional pode, sim, ser enquadrada como tipo penal, o que legitimaria a abertura de investigação.. contudo o inquérito aberto por iniciativa do STF (o que, por si só, já é bastante controverso) é muito mais amplo do que isso, com o nítido objetivo de intimidar aqueles que criticam o STF e seus ministros.. aos que o fazem de forma vulgar a ou desrespeitosa existe a ação de danos morais por difamação e injúria, mas ñ justifica censurar

    2. alex carvalho

      Críticas pode mas ameaçar também pode ??

  5. Raul Cabral França

    Discordo. Em português econômico: não pode dar palco pra maluco. Abraços.

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    1. HERMANN KLEINHEISTERKAMP

      Eu discordo: liberdade de expressão é um dos fundamentos da democracia

  6. Juan Vera

    Esse artigo me lembrou o que vi hoje nas redes. Um cidadão dos que erradamente são chamados "de bem", derrubando cruzes que lembram as mortes pelo Covid 19 em praia do Rio de Janeiro. E penso, não há possibilidade de dialogo com quem age dessa forma, ou quem, como o republicano quer jogar o exercito contra o povo. Acho que a atitude do New York Times, trouxe luz ao tema chamando a reflexão e condena dos que vem acontecer as coisas e não se manifestam.

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  7. Aderbal Silva Aguiar Junior

    Hipocrisia de quem modera = censura comentários do leitor

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  8. João Ricardo Oliveira

    Que hipocrisia. O mesmo jornal que corretamente critica quem pede intervenção militar, vem agora dizer que a liberdade de expressão é um direito absoluto? Eu por acaso tenho direito de publicar um artigo defendendo morte a negros e indígenas? Todo direito tem limites. O culto cego à liberdade de expressão e o isentismo da imprensa contribuíram para alçar ao poder proto-fascistas como Bolsonaro e Trump e a disseminar o negacionismo científico em relação a aquecimento global, vacinas, Covid, etc.

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    1. Paulo Roberto Schlichting

      Ver comentário do leitor Juan Vera acima.

    2. Paulo Roberto Schlichting

      Tema dos mais espinhosos. Seu comentário tem muita força de convencimento. O exemplo do Times é ilustrativo sobre como é possível balançar entre os extremos do pode e do não pode. Tendo a me manter entre os que defendem limites. Aqui, o exemplo bárbaro do destruidor de cruzes fulmina a defesa da liberdade irrestrita. Mas é só uma opinião.

    3. RICARDO ARANTES MARTINS

      é porque intervenção militar é inconstitucional e ato criminoso. em qualquer país sério, seria crime de traição

  9. wladimir jurado lourenço

    Lamentável a atitude do NYT, de que sou assinante (assim como da Folha ).

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  10. Sadi Medeiros Junior

    O erro da Folha. Um monstro mata leões e criancinhas. Quem alimentar o monstro prepara-o para matar não apenas leões. Moral da história: A Folha deveria nao apoiar a política economica do atual governo de extrema direita, inclusive a Reforma da Previdência que ela tanto defendeu. Agora, o monstro por ela nutrido devora a liberdade de expressao.

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  11. Francis Bernado do Nascimento

    A liberdade de expressão não é ilimitada. Crimes contra a honra são o exemplo mais comum a ser lembrado quando nos referimos a limites. Um artigo exaltando a pedofilia, o racismo ou a agressão a jornalistas não poderia ser publicado, podendo configurar até apologia ao crime. Sinceramente, não entendi a opinião do jornal.

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    1. HERMANN KLEINHEISTERKAMP

      Peraí, exemplo seu fajuto

  12. Carlos Oliveira

    Supondo que Bolsonaro, através de seu gost writer de mídia 02, encaminha para a FSP um artigo tecendo críticas ao STF, ao Congresso e a grande mídia. E chama a população para manifestações na frente dos veículos de imprensa, em especial na FSP, Rede Globo com uso de violência para mostrar a indignação de alpoiadores. Ainda, com o apoio de forças militares de Estados e União, em desobediencia a governadores. A FSP publicaria o artigo?

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    1. Alexandre Martins

      Jamais. A crítica ao NYT é incorerente, pois a Folha publica tudo de quem ela sabe que segue o seu perfil político, evitando-se "constrangimentos editoriais". Caso entreviste alguém que é considerado como "oposição" aos seus princípios, é pinçado palavras e frases, trazendo informações à tona, para reforçar o que quer acentuar na divulgação. Não estou dizendo nada demais, pois é uma posição que ela assume, publicamente. A pluralidade é importante, mas o bom senso é fundamental!

  13. LUIZ ALBERTO SERENINI PRADO

    O NYT ainda tem muito a aprender com os jornais brasileiros, que vivem numa bolha de liberdade em meio à miséria e ignorância do lado de fora do vidro.

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  14. José Cardoso

    Acho que uma coisa é liberdade de imprensa e outra é obrigação de publicar qualquer abobrinha em seu próprio jornal. No caso, nenhum jornal deve ser censurado por publicar o artigo do senador, mas nem por isso o NY Times tem obrigação de publicar um artigo com o qual não concorde. Um jornal tem direito à sua opinião, e ser coerente com ela.

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  15. NELSON BEZERRA BARBOSA NELSON BARBOSA

    Liberdade de Expressão é um valor fundamental, caro à Democracia. Mas, me pergunto sobre o limite que se deve por sobre a defesa de ideias que atentam contra as bases desse modelo de estado, e até mesmo contra o processo civilizatório. Armar toda a população incita a anomia, com seus efeitos nocivos à convivência social. Note-se que algumas ideias já tiveram desdobramentos, com espancamento de jornalistas. Pode não haver amanhã!

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  16. thiago henrique martins marchesan

    Editorial corajoso em um tempo que os grupos extremistas querem silenciar seus oponentes.

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    1. HERMANN KLEINHEISTERKAMP

      Concordo, o artigo em questão foi escrito por um senador do estado democraticamente eleito com direito a uma opinião (errada ao meu modo de pensar), porque não publicar, com as ressalvas do jornal

  17. Mauro Azana

    Ideias são apenas ideias, e somos livres e inteligentes para acatar ou não! Uma sociedade perfeita e imperfeita, e plural, cheia de contrastes. O caos e bem-vindo, precisamos dele para sair da zona de conforto, testar nossos limites, aprender e seguir em frente, devemos sempre agradecer aqueles que nos apontam outros caminhos!

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  18. Geison Neves

    Isso é bom para o debate plural de ideias, mas é preciso se ater que, certas idéias devem ser extirpadas da sociedade, pois valorizam o ódio e a desinformação. Falo isto porque existe uma certa ingenuidade na imprensa brasileira de achar que, trazendo à roda opiniões extremistas e as contrapondo a opiniões sérias, estão valorizando o debate plural. Na verdade, o que estão fazendo é legitimimando o discurso obscurantista e o colocando em um patamar de seriedade ao olhos do leitor.

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  19. Hildebrando Teixeira

    Chega de pilantragem, ou o Ocidente proíbe as ações de doutrinação neo marxistas ou então que se liberem também a pregação do nazismo, fascismo, imperialismo, colonialismo e todas as demais ideologias totalitárias dos séculos passados. Não é apenas porque o marxismo saiu vitorioso na 2a guerra mundial, diferentemente das demais idelogias do mal, algumas suas irmãs gêmeas, que deve ser tolerado pelos defensores das democracias. Xô comunistas!

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  20. Hildebrando Teixeira

    É evidente no artigo, a quem tem o mínimo de atenção e boa fé, a artimanha, já bem manjada, dos comuno-fascistas p/ se passarem desapercebidos por seu totalitarismo e intolerância; colocam que #defende liberdade de expressão quem tolera enfáticamente a divulgação das ideias que mais despreza# tentando assim criar narrativa que abra caminho p/ sua guerra ideólogico-cultural, ao mesmo tempo em que fingem se opor ao nazismo e fascismo, ideologias irmãs à sua e tão nocivas quanto.

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  21. I J Souza

    Impressionante este editorial da Folha . A mídia do Brasil nunca admite os seus erros , como pode cobrar do New York Times ?

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  22. Hildebrando Teixeira

    Uma das raras vezes em que o aparelho de mídia neomarxista globalista esquerdista pós moderno nova ordem mundialista etc acerta.

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  23. AUGUSTO SILVA

    "Ainda assim, são apenas ideias". Não, quase nunca são apenas ideias e, quando são, podem até ter maior impacto do que as práticas sociais. Tomando uma conhecida frase do filósofo grego Epiteto (50 d.C - 135 d.C) "não são os fatos que abalam os homens, mas sim o que se escreve sobre eles", se as práticas racistas são condenáveis, as ideias também devem ser.

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  24. Marcos Barbosa

    O editorial de hoje - O erro do New York Times - me lembrou outro erro gravíssimo e que também não teve a devida mea culpa, pelo contrário, falo das reportagens acerca da escola base que acabou com a vida de uma família, e que esta folha foi condenada pela justiça, mas não aceitando fazer uma mea culpa recorreu da sentença.

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  25. Herculano JR 70

    Ora, com base no artigo, a Fsp precisa fazer sua mea culpa. Nunca vi por aqui algum artigo favoravel a Bnaro, explicito, como são os contra. A Fsp pode argumentar q ha unamidade. Bem, se sabe q a unanimidade é bur+ra. Sera q tudo e ruim? Sera q 30% q o apoiam, boa parcela sem ser radical, estão completamente equivocados? Ñ ha um so simpatizante a escrever? A midia ñ consegue esconder suas tendencias, ou ate, mesmo, confessemos, as pressões q ela sofre muita vezes.

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  26. VITOR WAGNER NETO DE OLIVEIRA

    Esta justificativa dos editores da Folha é a mesma dos proto-fascistas bolsonaristas de que os absurdos que defendem, como fechamento de congresso e STF, bem como seus posicionamentos racistas contra indígenas e negros, são apenas opiniões e estão garantidos pela liberdade de expressão. A Folha publicaria artigo defendendo o nazismo, por exemplo? Não sejam hipócritas, pois já recusaram artigo defendendo posições da esquerda revolucionária.

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  27. Joel Pereira

    Na verdade, o problema do James Bennet com o New York Times começou vários meses atrás quando ele também autorizou a publicação de um cartoon sarcástico envolvendo Netanyahu e Trump. O cartoon foi considerado anti-semítico e cabeças começaram a rolar desde então. Admiro a transparência desta matéria da folha. Talvez ela pudesse, portanto, se posicionar em relação ao episódio do cartoon também. Foi certo ou errado publica-lo?

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  28. Ayer Campos

    Esta elegante especulação sobre conflitos intergeracionais requer, do observador não engajado, duas notas. Primeiro, os 'velhos' libertários podem estar subestimando o conceito de enunciado ou proferimento 'performativo', que os jovens estudam na escola a partir da obra 'Speech Acts', de John Searle. Segundo, nós da patuleia desconfiamos que os 'filtros' de censura prévia de textos propostos à publicação operam em circuitos da imprensa corporativa muito mais ignotos e obscuros do que sonha etc.

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    1. Joseberto R Cruz

      De fato, ao criar suas próprias "tendências", os jornais e periódicos acabam promovendo uma espécie de censura, a algum tipo de conteúdo, que, em tese, contrariaria algum de seus postulados editoriativos. Reclamar de que? Eu, por exemplo, rejeito a leitura de conteúdos escatológicos. Não me acrescenta nada.

    2. Joseberto R Cruz

      De fato, ao criar suas próprias "tendências", os jornais e periódicos acabam promovendo uma espécie de censura, a algum tipo de conteúdo, que, em tese, contrariaria algum de seus postulados editoriativos. Reclamar de que? Eu, por exemplo, rejeito a leitura de conteúdos escatológicos. Não me acrescenta nada.

  29. LUCAS FIORENTINO DE MORAIS VENTRE

    E quando vocês dão espaço aqui para figuras como Marco Feliciano, que já disse um milhão de besteiras, inclusive que africanos são descendentes amaldiçoados de Noé? Não basta apenas saber o valor das opiniões, mas saber o valor das figuras por trás delas também.

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