Djamila Ribeiro > Racismo brasileiro foi genialmente concebido a ponto de ser negado até hoje Voltar

Comente este texto

Leia Mais

  1. D Jun

    Parabéns Djamila, texto excelente.

    Responda
  2. Wagner de Campos Sanz

    Sinceramente, duvido que a sra. tenha compreendido Casa Grande e Senzala.

    Responda
  3. João Garcia

    Abandonar o negro à sua própria sorte, sem reparar os estragos feitos pela escravidão, garante a persistência daquele tempo até os dias de hoje

    Responda
    1. EDNILSON MACEDO

      Abandonado a própria sorte não teria sido tão ruim quanto o excluído de políticas públicas e negligenciado. Para o negro houve a proibição velada de ascenção social.

  4. LUCIA REJANE G DA SILVA

    Excelente texto, dá gosto de ler! A denúncia e a indignação precisam se tornar permanentes, para mudar essa situação. Quantos anos pela frente ainda teremos desse racismo disfarçado e que envergonha a nação?

    Responda
  5. José Augusto Bernabé

    A questão sem respostas é a seguinte: Nós somos Negros ou Brasileiros? Se apegar as origens da Escravidão leva a uma outra motivação, a Vingança, não ao combate a pobreza dos brasileiros, de todos, inclusive e principalmente os Negros, o que deveria, isso sim, ser motivação para um Movimento permanente até que essa "Hegemonia Branca" que está no Poder eterno fosse desmontada, aí sim, democratizando as "Preferências" e dando real oportunidade de acesso a Educação, Saúde e Bem estar Social .

    Responda
    1. José Augusto Bernabé

      Como filho de Negro com Branca com muito, mas muito orgulho mesmo, sou com dizem os imbecis, Pardo, mas acima disso, Brasileiro.

    2. SIMONE MAURA SOUZA

      Prezado, acho que você é branco. Acertei?

  6. Vera Queiroz

    Perfeito! Djamila tem sido, há tempos, uma das vozes mais contundentes na denúncia contra toda prática de racismo no Brasil, e a coleção Feminismos Plurais, que ela coordena, tem sido um documento amplo e potente contra várias dessas práticas de nossos ancestrais e atuais avestruzes. Esse ótimo texto vem somar-se a sua prática contundente, em variadas instâncias públicas. Axé!

    Responda
    1. RICARDO Moreira

      Otimo texto. É um problema estrutural de nosso pais que tem que ser resolvido. A questão é: o que fazer pra mudar esse quadro? Tomar diretamente os bens dos brancos ricos? Aumentar tributação da riqueza e distribuir aos mais humildes? Fomentar politicas afirmativas e de inclusao? Investir seriamente e maciçamente em educação? As soluções sao importantes, mas como e quais? Peço textos de soluções.

  7. Cloves Oliveira

    Mais preocupada com a forma do que com a exatidão do conteúdo, a colunista faz uma mistureba de termos que apenas dificulta o entendimento do tema. Existe uma enorme diferença entre preconceito e racismo. Quem se importa quando aquele apresentador de TV insinua que louras são burras, além das louras é claro? Ou que os Japoneses são mais inteligentes? O racismo envolve preconceito mais poder e causa desigualdade e desvantagem econômica, social e política a um determinado grupo.

    Responda
    1. Vera Queiroz

      Parece que você não conseguiu ainda entender metade do que Djamila expôs. Tenta de novo, leia outra vez.

  8. Claudio L Rocha

    No Brasil fatos incomuns, anti civilizatorios, sempre, são cinica e sofisticamente mais complicados e piorados. Aqui fatos envolvendo desrespeito a vida humana são negociados, relativisados e poltizados; A selvageria da escravidão, ficou "poristo mesmo" apos o golpe que derrubou a monarquia; A caça e o desprezo a vida praticado contra opositores da ditadura por agentes do estado foi negociado na anistia e relativizado.. E por tantos "poristo" uma sociedade sem historia elegeu Bolsonaro

    Responda
    1. ALTAIR ALVES PEREIRA

      Só não esqueça de alguns corruptos julgados e condenados, um deles a 29 anos de cadeia, e que vai ficar “poristo” mesmo... Não perdendo nem mesmo suas regalias de ex.

  9. José Cardoso

    Já li uma vez que uma diferença entre o antissemitismo tradicional na península ibérica e o que ocorreu durante o nazismo na Alemanha, é que no primeiro caso os judeus eram perseguidos por não quererem se integrar. No segundo exatamente por quererem ser alemães como os demais. Será que essa é a diferença daqui para os EUA? Aqui, como em outros países da AL, a persistência das religiões e ritmos africanos sempre foi muito mais forte que lá.

    Responda
    1. ALTAIR ALVES PEREIRA

      Se falou, está bem falado até hoje. Vou guardar esta informação junto com a “não é um país sério”.

    2. Alaor Magno

      A visão supremacista ariana europeia diz o que Churchill falou a respeito do Brasil: São todos porcos vagabundos!

  10. Valesca Menezes Marques

    Djamila Ribeiro, brilhante e precisa como sempre! Em poucas frases, resumiu a maior vergonha nacional!

    Responda
  11. Ygor Heleno

    Djamila possui uma capacidade rara de escrever sobre temas sensíveis e complexos através de uma didática extremante acessível.

    Responda
  12. Sebastião Cunha Pereira

    Não me acho digno de comentar tão belo ensaio da realidade, cuja assertiva linguística fica patente nos comentários do mesmo. Texto genialmente concebido.

    Responda
  13. neli faria

    Concordo parcialmente. Não é só negro que sofre racismo.Quem tem a tez brasileira também sofre, ainda mais sendo pobre.Sofri preconceito.Quantas vezes não fui seguida por seguranças em Supermercados? Agora aprendi a reclamar,outras vezes engoli a seco. O 1º preconceito que vi: 1968, uma menina foi arrumar emprego na loja que eu trabalhava. Ao sair, a gerente disse para a Sub: ah,fulana , a gente está precisando,mas... Achei um horror. Dias mais tarde contratou uma branca...

    Responda
    1. Claudio L Rocha

      No Brasil fatos incomuns, anti civilizatorios, sempre, são cinica e sofisticamente mais complicados e piorados. Aqui fatos envolvendo desrespeito a vida humana são negociados, relativisados e poltizados; A selvageria da escravidão, ficou "poristo mesmo" apos o golpe que derrubou a monarquia; A caça e o desprezo a vida praticado contra opositores da ditadura por agentes do estado foi negociado na anistia e relativizado.. E por tantos "poristo" uma sociedade sem historia elegeu Bolsonaro

  14. Franco Oliveira

    Excelente texto! Nunca tinha pensado na sofisticação com que disfarçamos e nos iludimos que aqui no Brasil o racismo é um tema superado. Aliás, nossa sociedade aprendeu a dar como superado todos os temas que não ameaçam ou não interessa a nossa elite.

    Responda
  15. elzimar fernanda nunes ribeiro

    O racismo brasileiro tem a ver com espaço e voz. As telenovelas brasileiras até apresentam negros e pardos, mas em papéis de serviçais e com poucas falas. Certa feita, numa reunião de pós graduação de uma grande universidade pública, estávamos alunos e professores, quando chegaram docentes de outra universidade pública. Em alto e bom tom de mando, um dos visitantes exigiu um cafezinho a uma professora que acabara de entrar na sala. Era ela a única professora negra do departamento.

    Responda
  16. Vanderlei Augostinho

    A Moralidade do Sapiens está mais no cumprimento de seus deveres do que na militância de seus direitos. Relembrar Prof.Caccioli(UCLA)é sempre bom: Temos os inteligentes (não precisam de diretos) Temos os vulneráveis (apesar de alta moralidade,precisam de ajuda(Socialistas não estão errados) Temos os Bandidos(baixa moralidade), Temos os Estúpidos(pior dos Sapiens) O guarda que matouGeorge(estupido,pior da raça Mas George era Bandido(assalto,abandonou filhos Portanto melhor ler mais Kant!

    Responda
  17. eli moura

    O adjetivo foi mal escolhido, não há nada de genial no racismo ou em outras formas de preconceitos, são imposições culturais pra atender demandas sociais ou economicas do grupo que detém o poder de força, seja física ou económica. Não existe genialidade na imposição.

    Responda
  18. Claudio Jose Jesus dos Santos

    O período que se sucede à Abolição é crucial para a situação dos negros até os dias atuais. Sem estudo, parcos de roupas - simples - lançados à própria sorte, não houve o que poderíamos chamar de política de inclusão. Daí o surgimento de quitandeiros, barbeiros, vendedores de miudezas em geral, que enxergaram aí a chance de sua sobrevivência. Vale lembrar que a política de cotas surgiu nos EUA, e não ouço uma voz brasileira contrária à mesma.

    Responda
  19. Claudio Jose Jesus dos Santos

    O período que se sucede à Abolição é crucial para a situação dos negros até os dias atuais. Sem estudo, parcos de roupas - simples - lançados à própria sorte, não houve o que poderíamos chamar de política de inclusão. Daí o surgimento de quitandeiros, barbeiros, vendedores de miudezas em geral, que enxergaram aí a chance de sua sobrevivência. Vale lembrar que a política de cotas surgiu nos EUA, e não ouço uma voz brasileira contrária à mesma.

    Responda
    1. Claudio L Rocha

      No Brasil fatos incomuns, anti civilizatorios, sempre, são cinica e sofisticamente mais complicados e piorados. Aqui fatos envolvendo desrespeito a vida humana são negociados, relativisados e poltizados; A selvageria da escravidão, ficou "poristo mesmo" apos o golpe que derrubou a monarquia; A caça e o desprezo a vida praticado contra opositores da ditadura por agentes do estado foi negociado na anistia e relativizado.. E por tantos "poristo" uma sociedade sem historia elegeu Bolsonaro

  20. Alaor Magno

    Os castigos infligidos aos escravos foram abolidos apenas dois anos antes de 1888, mas em 1910 houve a Revolta da Chibata onde oficiais da Marinha açoitavam os marujos negros e pardos. A Proclamação da Republica foi também um movimento anti negro e muito perto do que é hoje, um regime de apartheid semelhante ao da Ãfrica do Sul inspirada pelo supremacista branco Churchill.

    Responda
    1. Claudio L Rocha

      No Brasil ações anti civilização, sempre, são cinica e sofisticamente mais complicados e piorados. Aqui fatos envolvendo desrespeito a vida humana são negociados, relativisados e poltizados; A selvageria da escravidão, ficou "poristo mesmo" apos o golpe que derrubou a monarquia; A caça e o desprezo a vida praticado contra opositores da ditadura por agentes do estado foi negociado na anistia e relativizado.. E por tantos "poristo" uma sociedade sem historia elegeu Bolsonaro

  21. Paulo César de Oliveira

    Racismo é ilegal no Brasil; na dúvida, basta chamar a polícia. Haveria racismo. por exemplo, se um estudante negro tirasse uma nota maior que a de um branco num exame vestibular e, mesmo assim, fosse preterido na disputa pela vaga por causa de sua raça Esse sim seria um flagrante ato de racismo mas só acontece quando o beneficiado é negro e o preterido é branco. Neste caso de racismo não adianta chamar a polícia porque o política de cotas raciais é legalizada.

    Responda
    1. Genival Silva Souza Filho

      A diferença está em que o negro, ao “tomar” a vaga do branco, na realidade “toma” o que o branco lhe vem tomando há (por aqui) mais de quinhentos anos. Política de reparação é um nome, ações afirmativas outro. Trata-se do remédio para mitigar o cancro estabelecido pelo homem branco europeu.

    2. DANIELA MIRANDA BURELLO

      Tira a cabeça da terra!

  22. Paulo Sales

    O problema não se resume racismo, mas a pobreza também. O pobre se intimida, se encolhe, releva, se conforma. Está sempre a mercê. O salário mínimo no Brasil já deveria estar em 6 mil reais. O valor de consumir não deveria ser tão elevado. O acesso a bens normais da vida, não deveria ser tão distante para tanta gente.

    Responda
    1. RICARDO Moreira

      Exatamente. Muita gente é racista sem saber, ou sem sê-lo deliberadamente. É que a estrutura do país a racista, mesmo que os cidadãos não percebam que estão sendo. Neste sentido, as pessoas não devem ser punidas ou censuradas por isso, pois fazem parte de um sistema. A solução é mudar o sistema, com melhor distribuição de renda, maior tributação, política de cotas, e assistenciais para a população mais vulnerável e discriminada, para que possa se integrar e ter acesso.

De que você precisa?

Copyright Agora. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página
em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do Agora.