Djamila Ribeiro > Racismo brasileiro foi genialmente concebido a ponto de ser negado até hoje Voltar
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Parabéns Djamila, texto excelente.
Sinceramente, duvido que a sra. tenha compreendido Casa Grande e Senzala.
Abandonar o negro à sua própria sorte, sem reparar os estragos feitos pela escravidão, garante a persistência daquele tempo até os dias de hoje
Abandonado a própria sorte não teria sido tão ruim quanto o excluÃdo de polÃticas públicas e negligenciado. Para o negro houve a proibição velada de ascenção social.
Excelente texto, dá gosto de ler! A denúncia e a indignação precisam se tornar permanentes, para mudar essa situação. Quantos anos pela frente ainda teremos desse racismo disfarçado e que envergonha a nação?
A questão sem respostas é a seguinte: Nós somos Negros ou Brasileiros? Se apegar as origens da Escravidão leva a uma outra motivação, a Vingança, não ao combate a pobreza dos brasileiros, de todos, inclusive e principalmente os Negros, o que deveria, isso sim, ser motivação para um Movimento permanente até que essa "Hegemonia Branca" que está no Poder eterno fosse desmontada, aà sim, democratizando as "Preferências" e dando real oportunidade de acesso a Educação, Saúde e Bem estar Social .
Como filho de Negro com Branca com muito, mas muito orgulho mesmo, sou com dizem os imbecis, Pardo, mas acima disso, Brasileiro.
Prezado, acho que você é branco. Acertei?
Perfeito! Djamila tem sido, há tempos, uma das vozes mais contundentes na denúncia contra toda prática de racismo no Brasil, e a coleção Feminismos Plurais, que ela coordena, tem sido um documento amplo e potente contra várias dessas práticas de nossos ancestrais e atuais avestruzes. Esse ótimo texto vem somar-se a sua prática contundente, em variadas instâncias públicas. Axé!
Otimo texto. É um problema estrutural de nosso pais que tem que ser resolvido. A questão é: o que fazer pra mudar esse quadro? Tomar diretamente os bens dos brancos ricos? Aumentar tributação da riqueza e distribuir aos mais humildes? Fomentar politicas afirmativas e de inclusao? Investir seriamente e maciçamente em educação? As soluções sao importantes, mas como e quais? Peço textos de soluções.
Mais preocupada com a forma do que com a exatidão do conteúdo, a colunista faz uma mistureba de termos que apenas dificulta o entendimento do tema. Existe uma enorme diferença entre preconceito e racismo. Quem se importa quando aquele apresentador de TV insinua que louras são burras, além das louras é claro? Ou que os Japoneses são mais inteligentes? O racismo envolve preconceito mais poder e causa desigualdade e desvantagem econômica, social e polÃtica a um determinado grupo.
Parece que você não conseguiu ainda entender metade do que Djamila expôs. Tenta de novo, leia outra vez.
No Brasil fatos incomuns, anti civilizatorios, sempre, são cinica e sofisticamente mais complicados e piorados. Aqui fatos envolvendo desrespeito a vida humana são negociados, relativisados e poltizados; A selvageria da escravidão, ficou "poristo mesmo" apos o golpe que derrubou a monarquia; A caça e o desprezo a vida praticado contra opositores da ditadura por agentes do estado foi negociado na anistia e relativizado.. E por tantos "poristo" uma sociedade sem historia elegeu Bolsonaro
Só não esqueça de alguns corruptos julgados e condenados, um deles a 29 anos de cadeia, e que vai ficar “poristo” mesmo... Não perdendo nem mesmo suas regalias de ex.
Já li uma vez que uma diferença entre o antissemitismo tradicional na penÃnsula ibérica e o que ocorreu durante o nazismo na Alemanha, é que no primeiro caso os judeus eram perseguidos por não quererem se integrar. No segundo exatamente por quererem ser alemães como os demais. Será que essa é a diferença daqui para os EUA? Aqui, como em outros paÃses da AL, a persistência das religiões e ritmos africanos sempre foi muito mais forte que lá.
Se falou, está bem falado até hoje. Vou guardar esta informação junto com a “não é um paÃs sério”.
A visão supremacista ariana europeia diz o que Churchill falou a respeito do Brasil: São todos porcos vagabundos!
Djamila Ribeiro, brilhante e precisa como sempre! Em poucas frases, resumiu a maior vergonha nacional!
Djamila possui uma capacidade rara de escrever sobre temas sensÃveis e complexos através de uma didática extremante acessÃvel.
Não me acho digno de comentar tão belo ensaio da realidade, cuja assertiva linguÃstica fica patente nos comentários do mesmo. Texto genialmente concebido.
Concordo parcialmente. Não é só negro que sofre racismo.Quem tem a tez brasileira também sofre, ainda mais sendo pobre.Sofri preconceito.Quantas vezes não fui seguida por seguranças em Supermercados? Agora aprendi a reclamar,outras vezes engoli a seco. O 1º preconceito que vi: 1968, uma menina foi arrumar emprego na loja que eu trabalhava. Ao sair, a gerente disse para a Sub: ah,fulana , a gente está precisando,mas... Achei um horror. Dias mais tarde contratou uma branca...
Excelente texto! Nunca tinha pensado na sofisticação com que disfarçamos e nos iludimos que aqui no Brasil o racismo é um tema superado. Aliás, nossa sociedade aprendeu a dar como superado todos os temas que não ameaçam ou não interessa a nossa elite.
O racismo brasileiro tem a ver com espaço e voz. As telenovelas brasileiras até apresentam negros e pardos, mas em papéis de serviçais e com poucas falas. Certa feita, numa reunião de pós graduação de uma grande universidade pública, estávamos alunos e professores, quando chegaram docentes de outra universidade pública. Em alto e bom tom de mando, um dos visitantes exigiu um cafezinho a uma professora que acabara de entrar na sala. Era ela a única professora negra do departamento.
A Moralidade do Sapiens está mais no cumprimento de seus deveres do que na militância de seus direitos. Relembrar Prof.Caccioli(UCLA)é sempre bom: Temos os inteligentes (não precisam de diretos) Temos os vulneráveis (apesar de alta moralidade,precisam de ajuda(Socialistas não estão errados) Temos os Bandidos(baixa moralidade), Temos os Estúpidos(pior dos Sapiens) O guarda que matouGeorge(estupido,pior da raça Mas George era Bandido(assalto,abandonou filhos Portanto melhor ler mais Kant!
O adjetivo foi mal escolhido, não há nada de genial no racismo ou em outras formas de preconceitos, são imposições culturais pra atender demandas sociais ou economicas do grupo que detém o poder de força, seja fÃsica ou económica. Não existe genialidade na imposição.
O perÃodo que se sucede à Abolição é crucial para a situação dos negros até os dias atuais. Sem estudo, parcos de roupas - simples - lançados à própria sorte, não houve o que poderÃamos chamar de polÃtica de inclusão. Daà o surgimento de quitandeiros, barbeiros, vendedores de miudezas em geral, que enxergaram aà a chance de sua sobrevivência. Vale lembrar que a polÃtica de cotas surgiu nos EUA, e não ouço uma voz brasileira contrária à mesma.
Os castigos infligidos aos escravos foram abolidos apenas dois anos antes de 1888, mas em 1910 houve a Revolta da Chibata onde oficiais da Marinha açoitavam os marujos negros e pardos. A Proclamação da Republica foi também um movimento anti negro e muito perto do que é hoje, um regime de apartheid semelhante ao da Ãfrica do Sul inspirada pelo supremacista branco Churchill.
No Brasil ações anti civilização, sempre, são cinica e sofisticamente mais complicados e piorados. Aqui fatos envolvendo desrespeito a vida humana são negociados, relativisados e poltizados; A selvageria da escravidão, ficou "poristo mesmo" apos o golpe que derrubou a monarquia; A caça e o desprezo a vida praticado contra opositores da ditadura por agentes do estado foi negociado na anistia e relativizado.. E por tantos "poristo" uma sociedade sem historia elegeu Bolsonaro
Racismo é ilegal no Brasil; na dúvida, basta chamar a polÃcia. Haveria racismo. por exemplo, se um estudante negro tirasse uma nota maior que a de um branco num exame vestibular e, mesmo assim, fosse preterido na disputa pela vaga por causa de sua raça Esse sim seria um flagrante ato de racismo mas só acontece quando o beneficiado é negro e o preterido é branco. Neste caso de racismo não adianta chamar a polÃcia porque o polÃtica de cotas raciais é legalizada.
A diferença está em que o negro, ao “tomar” a vaga do branco, na realidade “toma” o que o branco lhe vem tomando há (por aqui) mais de quinhentos anos. PolÃtica de reparação é um nome, ações afirmativas outro. Trata-se do remédio para mitigar o cancro estabelecido pelo homem branco europeu.
Tira a cabeça da terra!
O problema não se resume racismo, mas a pobreza também. O pobre se intimida, se encolhe, releva, se conforma. Está sempre a mercê. O salário mÃnimo no Brasil já deveria estar em 6 mil reais. O valor de consumir não deveria ser tão elevado. O acesso a bens normais da vida, não deveria ser tão distante para tanta gente.
Exatamente. Muita gente é racista sem saber, ou sem sê-lo deliberadamente. É que a estrutura do paÃs a racista, mesmo que os cidadãos não percebam que estão sendo. Neste sentido, as pessoas não devem ser punidas ou censuradas por isso, pois fazem parte de um sistema. A solução é mudar o sistema, com melhor distribuição de renda, maior tributação, polÃtica de cotas, e assistenciais para a população mais vulnerável e discriminada, para que possa se integrar e ter acesso.
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