João Pereira Coutinho > Derrubando estátuas, regredimos às guerras religiosas do século 16 Voltar
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Impressiona escrever esse artigo e não se sentir constrangido. Fala em liberdade, para defender a manutenção das estátuas, mas ignora que são estátuas de pessoas que sequestraram a liberdade de muitos. Pela foto e pela sua origem, vê-se que seus ascendentes não estavam entre esses muitos.
Mas um exemplar da virtuose liberal: o cÃnico. Faz umas firulinhas aqui e ali, apela prum Locke, busca resgatar um liberalismo bom, diferente desse de hoje ultrajado, tudo para não encarar os problemas reais do mundo de hoje. A crise das democracias liberais e do próprio liberalismo econômico não se explicam somente pelos "ataques" de "opositores", mas pela imensa capacidade de forjar uma elite cÃnica enquanto renova os esquemas de exploração e distinção social.
Ahh, defendamos a liberdade de manter estátuas e nomes de logradouros homenageando seres humanos que escravizavam outros seres humanos, ou seja, lhes subtraÃam...a Liberdade de serem humanos! O paradoxo da tolerância!
Muito engraçado os conservadores. Quando o povo derrubou as estátuas de Lenin na antiga URSS, não vi ninguém reclamar. Quando derrubaram estátuas do Sadan Hussein durante a invasão americana não vi ninguém reclamar. Agora derrubar estátuas de mercadores de escravo se torna um escândalo. Isso é, ou não mais uma manifestação de racismo?
As estátuas dos teus queridos Lenin, Sadam e Stálin foram derrubadas quando vieram abaixo as ditaduras assassinas que lideraram e que deixaram 100 milhões de seus próprios compatriotas mortos. Ninguém as vandalizaria, ninguém nem sequer ousaria tocá-las enquanto estiveram vigentes seus regime sanguinários, que escravizaram e condenaram à fome e à miséria nações inteiras. Já na “ditadura” britânica os vândalos, sabendo-se impunes, estão à vontade para destruir a história da própria liberdade.
Curioso você fundamentar a tua opinião contra a derrubada das estátuas com Locke, este mesmo filósofo era acionário de empresas escravagistas. Faltou esse registro aà na tua coluna, penso eu.
Mais q elucidar , a manifestação ao derrubar a "estátua problemática " encena , soma força ao repúdio coletivo pela subjugação.Poderia ter outra ação q não a de sumir cm ela talvez? Inerte resistente maciço, o monumento é lembrança do q sobrevive vigente da história. A estátua incomoda mas seu sumiço ainda deixará significados circulando dinâmicos pelo ar na convivência, n afundarão junto , e ainda ,ficam sem apoio do marco q inspirou ,entorno q reuniu na Rua p contraste dos tempos.
João Pereira Coutinho um fascista racista dissimulado... deveria ser demitido da Folha.
Tolerância liberal??? Faça-me o favor, os regimes liberais, associado à s ideologias racista que legitimavam sua dominação econômica do mundo, foram responsáveis por séculos de colonialismo e genocÃdios em Ãfrica, Ãsia e América Latina. Liberalismo é também barbárie.
João Pereira Coutinho, meu nobre amigo. Admiro e sempre admirarei sua inteligência, elegância. Mas não estamos falando de retrocesso. Pelo contrário. Esse é um avanço necessário e tardio. Jogar estátuas e sÃmbolos racistas no Rio é um gesto de "limpeza" (desputrificação) cultural, semântica e epistemológica. Torço para mais e mais gestos como esse. Outro detalhe, por favor, do alto de minha mediocridade, Locke nem de longe mudou o Ocidente. Mas entendo o seu ponto de vista. Com afeto, do amigo l
Aristóteles era a favor da escravidão. Teremos de queimar toda obra de Aristóteles das bibliotecas?
CarÃssimo JP, Alguns pontos aÃ: Locke não criou o mundo moderno. O que sim foi o fator definitivo foram as navegações, que permitiu aflorar o inÃcio do capitalismo mercantil. Mas isso certamente você sabe, porém bonita a firula para colocar o pensador no meio. Agora, comparar depredação de estátuas com a perseguição de pessoas que iam para a fogueira, bem, aà ficou um tanto forçado. Abraço
Talvez a fogueira seja adiada por uns meses...
Faria sentido a aporia do senhor autor caso fosse uma questão de gosto entre a cor vermelha ou a cor branca, ou até mesmo fosse a religião em si, que por si só é somente uma questão de gosto, sobretudo é de forma clara, uma questão de justiça social, com quem durante séculos foram usados como uma moeda de troca ou em quantidade designavam o valor de status quo de seus detentores, justiça social em nada atrapalha a liberdade de expressão, mas em si, a falta dela traz mais injustiças.
Mais um caso clássico de um homem branco que sente mais empatia por estátuas do que por pessoas de carne e osso. Sobre o sofrimento destas vÃtimas do racismo estrutural das nossas sociedades, nem uma palavra. Ah a tolerância, a tolerância...
Quem destruiu essas estátuas não foram homens. Foram os tempos. Quem destruiu não foi a razão, mas a dor. A dor da injustiça na mão dos que lembram as estátuas antes que pessoas, que vêem Migueis e Marielles morrerem diariamente, mas só sentem a perda de seua paraÃsos artificiais. "Quem não faz as revoluções pacÃficas possÃveis, torna as revoluções violentas inevitáveis". Dá-me século 13, que com o 16 vc está no lucro.
Marta, lindo texto. Emocionante o brilho de seu pensamento e a poética de sua argumentação. Aplausos, querida, amiga ;)
O texto literalmente evoca a tolerancia liberal para defender um regime que é extremo oposto de qualquer concepção de liberdade. Regime que é o sÃmbolo da violência, da subalternização, da degradação e usurpação da condição fisica e moral dos individuos baseada num critério racial; é um atentado a qualquer tipo de liberdade. Se o autor entende que a liberdade de ideias tem limites, mas que esses limites nao cabem ao ideario da escravidão e seus defensores, não sei a que mais caberia.
O pobre autor do texto demonstra muita intolerância para com os atos intolerantes praticados contra estátuas de figuras que não toleravam a defesa da igualdade entre os homens. A História mostra que os negros escravizados sempre foram intolerantes para com os seus carrascos que, por seu lado, não toleravam as suas queixas de maus tratos. O autor do texto tolera homenagens a escravocratas brancos mas mas não tolera actos contra monumentos à intolerância. Ahhh... o paradoxo da tolerância!!!!
Sr. JPC, era só no Brasil que o Febeapá assolava, agora é em todo mundo, o coreto ideológico mundial foi prufundamente bagunçado. Ou seja imbecillóides New Fachistas derrubam estátuas dos Olds Fachistas. As ideologias, hoje no planeta, perderam as cores tradicionais, ficou toda marroom. Pobre planeta.
Simplesmente absurdo. A comparação de divergência religiosa com a luta contra o ideal escravocrata é ofensiva. O ideal escravocrata ainda permanece por meio do racismo atual. Temos que mostrar que este passado não deve ser exaltado por meio de estátuas e bustos, mas apenas compreendido para que jamais se repita. Respeito a divergência de opinião, mas não consigo ver como tolerável discursos que guardam comparações tão afrontosas a ética e aos preceitos guardados pela Constituição. ódio disfarçad
É preciso delimitar o perÃodo da história para os atos iconoclastas.. Os filósofos gregos tinham escravos. E olha que a Grécia de então era o berço da democracia.
Essa questão da tolerância liberal é o terraplanismo das ciências polÃticas. Não se sustenta frente a um estudo empÃrico da história.
Esse colunista se destaca pela total falta de empatia com os mais fracos e por considerar natural uma ordem social que o beneficia. Liberal até a página 2.
Essas estátuas representam, acima de tudo, ideias e não pessoas. Por isso, quando expostas em praça pública, passam uma mensagem de tolerância ou até simpatia do Estado com esses valores do passado. Hoje não se ergue mais monumentos a escravocratas colonialistas, mas sobraram inúmeras estátuas ainda de pé, que foram levantadas por sociedades do passado, cujos valores eram outros. O que fazer? DestruÃ-las? Não. O mais prudente a ser feito seria expô-las em um museu com a devida contextualização
Gostei da sua colocação!
Einstein já dizia : " Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, em relação ao universo, ainda não tenho certeza absoluta " . Atacar estátuas é muita estupidez. Muda Brasil !
é incorreto julgar atos do passado de acordo com os padrões atuais. juridicamente, uma lei não retroage pra punir. pode-se concluir que uma estátua feia seja substituÃda por outra mais bonita, ou que o significado de uma obra seja mais importante que seu valor estético, mas isso não pode ser feito na base do linchamento. se fizer estátua pro rÃtler, que tenha a placa dizendo quem ele foi e o que fez. e se tiver outra opinião, bota 2 placas, com as datas prá ajudar a entender cada tempo.
Após ler boa parte os comentários, não me surpreenderei quando esse mesmo pessoal demonstrar apoio a demolição de igrejas daqui a alguns anos.
Não se pode comparar o ode a traficantes de escravos com ideologias. Não há liberdade para oprimir e sacrificar a liberdade alheia, muito menos para fazer coro aos que se posicionaram dessa forma. As ideias de Locke foram importantÃssimas e muito adequadas ao seu tempo, mas com a evolução da teoria dos direitos fundamentais vimos que não eram suficientes. O liberalismo desmedido descamba também na opressão. O Paradoxo de Popper é um exemplo do que falo.
A imprensa americana conta que o editor foi demitido porque além de publicar, não tinha lido a matéria do Senador Tom Cotton. E tolerância tem limite, ou não ? Ou vamos deixar a democracia ser destruÃda por quem deveria defendê-la? A decadência da imprensa americana depois do ataque à s Torres é também responsável pela eleição desse Con-Man que lá preside.
Tolerância e liberdade de imprensa não se confunde com obrigação de publicar qualquer coisa em seu próprio jornal. Com a liberdade religiosa, os pregadores anglicanos e puritanos falavam cada um em suas igrejas, mas duvido que um fosse admitido fazer seus sermões na igreja do outro.
Existe alguma diferença entre os monumentos arqueológicos destruÃdos pelo Estado Islâmico e as ações de hoje?
comparas ideias religiosas com a a defesa do ideal de liberdade e luta contra o racismo?
Tem que explodir e não derrubar estatuas de traficantes de escravos a começar pela do Borba Gato e no lugar erguer estatuas de pessoas que devems nos orgulhar como o Juiz Moro, futuro presidente em 2022
tá de ironia, né? mas ele não era um traficante, o comércio de humanos era atividade legal na época. tráfico é comércio de ilÃcito, descaminho o comércio de lÃcitos por vias ilÃcitas.a desumanidade era bem vista na época, o bozolismo ainda é bem visto por alguns em nosso tempo. nesse mundo, tudo é passageiro, menos o cobrador e o motorista. e o cobrador já dançou, cada vez mais, tudo é passageiro.
Estranho mesmo é ver um governo como este se dizer liberal e haver gente que diz acreditar nisso. Quanto à tolerância concordo com o articulista (para variar); era melhor deixar as estátuas como testemunho histórico de um tempo que não deixaremos que volte. Purismo rima com fanatismo. Sombra está em todos nós e é melhor que cada um cuide bem da sua.
A parte "teórica" da coluna está ok, sobre que não devemos impor uma única ideia no mundo. Mas a questão das estátuas derrubadas acabou ficando perdida. Estátua de escravocrata, já deu. É derrubar mesmo e colocar outra lá - de um(a) poeta(isa), de um(a) cientista ou até de um cachorro herói.
de um indÃgena.
O cÃnico "futuro radioso" que o colunista "prevê" já chegou na Folha de SP quando ela opta por colocar esse texto em destaque sobre o texto da Djamila Ribeiro: o texto dela é até fraco, mas esse aqui é uma aposta alta no nonsense e no desprezo pela inteligência do leitor. Alguém avisa ao João que estátuas não são gente! Ele tá sabendo que um homem negro foi estrangulado nos Estados Unidos? Continua assinando o NYT, pro seu bem.
Acabei de ler que confrontos ideários religiosos são equivalentes a enfrentamento e manifestação de pauta social...A sociedade enaltece e mantém aquilo que permite gerar valor e se orgulhar. Se a ruptura de imaginário permite essa re-análise do espaço público, da mesma forma que trocamos uma decoração que não nos representa mais, trocamos os que não nos representa como simbolismo de um coletivo social saudável (nunca planificado, nunca foi). O valor histórico-artÃstico a gente deixa pros museus.
Deixe-me ver se entendi bem, o Sr. se posiciona contrariamente à derrubada de estátuas de escravocratas e prega que devemos ser tolerantes à escravidão imposta no passado na América, por europeus? E que os europeus, da mesma forma devem ser tolerante aos escravocratas do passado? É isso? Lamento, mas seu artigo é um desserviço, caro articulista. John Locke ao propugnar a Paz e o Contrato Social não há de ser lembrado ou utilizado como protetor ou exemplo à violação de direitos humanos.
Faço tuas as minhas palavras!
Não é o caso de discutir as estátuas - as estátuas não têm culpa de nada - mas o direito à cidade. Essas estátuas que estão sendo derrubadas são monumentos públicos, e cabe aos cidadãos decidir sobre seus monumentos. A "Verdade" a que você se refere é imposta quando os monumentos são tomados por eternos. Não são eternos, e devem ser derrubados quando chega a hora - ou oferecidos aos museus, se possuÃrem valor histórico e artÃstico. Duvido que se interessem pelo Borba Gato.
Não foi agora que retornamos ao século XVI, mas quando a imprensa foi comprada e usada para benefÃcio de uma oliguarquia depois de uma certa re-eleição aqui em 2014. Em outros paÃses foi em outras datas mas a mesma coisa ocorreu. Resultado está aÃ. Onde está o pedido de desculpa da imprensa com a caça as bruxas que pregaram? Isso sim é século XVI.
Se iguala que no século XVI havia perseguição religiosa e polÃtica, onde meios de informação eram controlados! Na eleição de 2016 se utilizou um lema "Brasil acima de tudo e Deus acima de todos". TÃtulo dessa reportagem é "Derrubando estátuas, regredimos à s guerras relgiosas do século 16". Se não consegue ver a semelhança melhor voltar para escolar e aprender a ler.
O que o impeachment da Dilma tem haver com isso? Por isso vocês e os bolsominions se igualam. Não importa o assunto. A defesa do " chefe" de plantão é o que importa.
Por favor, coloquem historiadores para falar de pautas históricas. Se não bastasse os anacronismos do artigo que falava sobre o filme E o Vento Levou, agora ressuscitam as guerras religiosas totalmente fora de contexto. Por favor, valorizem os historiadores!
Análise fraca, seja porque tem franco viés moral diante um comportamento objetivo (populações em fúria visam o que simboliza sua opressão), seja porque ignora que para conhecer o passado é preciso aprender sobre ele, para isso não é preciso da estátua para lembrar ninguém. Uma coisa é deixar de pé uma estátua de Hitler, outra é preservar um campo como Auchwitz. Não há equivalência entre um e outro.
Com certeza devem ser retiradas e destruidas, assim como nomes de ruas e avenidas serem substituÃdos. Deixem as estatuas para cidadões que devemos nos orgulhar
Acho que vc deveria ser um pouquinho mais democrático. Os cidadãos que vc e sua ideologia se orgulham pode não ser o da maioria. Ou de uma minoria. Pouco importa. Tolerância serve para todos. Sem distinção.
....que, no mÃnimo, conhecerão e saberão usar a lÃngua culta!
Péssima análise,uma coisa é contar a história dos opressores em livros,importante para crÃtica histórica,outra coisa é erguer estátuas,com certeza devem ser retiradas,processo crÃtico da sociedade
Acho que devemos sempre nos lembrar que, quem agrega valor à um patrimônio, é a sua comunidade. Se essa não mais o vê com sentimento de pertencimento, de reconhecimento, ela não é mais patrimônio cultural. A reflexão é justa, mas percebo que poucos tocam na questão do pertencimento social e da vontade do povo.
Apenas lembrando que algumas obras visceralmente ligada a movimentos artÃsticos relevantes ou escultores cuja a arte é também relevante, devem ser preservadas qual seja as figuras representadas. Aqui não se trata de reverenciar aqueles que foram retratados, mas a arte de quem os retratou.
Recomendo o livro *On Tolerance*, de Frank Furedi.
Belo manifesto (um tanto autocongratulatório) de um liberal convicto. Não sei por quê, me ficou um ressaibo de ecos do 'baile da Ilha Fiscal'. A propósito, intervenção militar 'musculada' (seja lá o que for) significa aquela que não está ao alcance de generais de escrivaninha, manobristas de carimbos?
Uma noção obscura de tolerância, quando aproximada do caso concreto das estátuas . Se uma sociedade é formada pelos seus mortos, seus vivos e pelos que nascerão, não é perfeitamente normal que ocorra um diálogo crÃtico entre os viventes e seus antepassados em torno do que será reproduzido para as gerações vindouras? Pessoalmente, sou favorável que se ergam novas estátuas, enaltecendo outros atores e suas vozes, mas não discordo da deslegitimação em curso. Eu a apoio!
Este é o ponto: 'diálogo crÃtico' não significa eliminação do 'superado' - nem fÃsica nem simbólica. O texto do Coutinho lamenta justamente esse agonismo com ânimo de destruição. E se os superados hoje voltarem amanhã? 'Volta o retrato do Velho!', era o 'slogan' do getulismo em sua ressurreição democrática...
Grande artigo. Multidões insensatas cometendo loucuras me surpreende menos do que a demissão do editor de opinião do NYT. Como explicar a demissão de um editor de opinião que permitiu a publicação de um artigo de opinião? É o jornal admitindo claramente que, em suas páginas, liberdade de expressão tem limites e que esses limites são estabelecidos arbitrariamente pela vontade dos proprietários.
Liberdade de expressão e de opinião é um guarda-chuva. Serve para justificar cafajestadas e para obter lucro. Muito usada pela Globo, atualmente. O que não vemos é a discussão da censura interna, aquela a que o repórter e o editor são submetidos. Esta não vem à tona e tampouco é discutida em editoriais. Sobre o texto de JPC, o herói de hoje pode não ser o de amanhã. Será que vão rebatizar o que há de Getúlio no paÃs?
Gostei muito do artigo.
João e demais colegas. Tempos difÃceis. Lavradores autoritários da esquerda a direita estão ditando os novos tempos. Sucumbiremos?
Excelente artigo. A falta de tolerância com a opinião alheia e a radicalização dos discursos apenas favorecem a volta dos tempos obscuros pré Iluminismo. O importante é lacrar, não conversar. Quem pensa diferente não deve ser ouvido e sim exterminado. Lamentável.
nao é quem pensa diferente, sao ESTÃTUAS de exaltação a escravocratas, conduta criminalizada desde o século 19. Não há porque exalta-los.
Eu tinha certeza de que o JPC escreveria sobre esse tema hoje ! Rsrs. Sempre cirúrgico.
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