Hélio Schwartsman > Racismo, passado e futuro Voltar
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Por fim , a preservação d um centro d tortura/extermÃnio, uma arena de combates mortais,um altar d sacrifÃcios con textualizam e conscientizam ; já estatua ou placa à um torturador ou serial killer è uma Homenagem, uma exaltação de qualidades e aceite de seu caráter moral e ações em vida A estatua de Cortez pode ter algum significado para a coroa espanhola mas para povos sulamericanos e ate espanhóis deve ser escarnio e vergonha
Concluindo : Aceitar a logica do colunista resulta em não haver óbices para homenagear fascismos ou generais/ ditadores porque ‘educariaÂ’ os cidadaos . Após mais de 100 anos do ‘fim da escravidaoÂ’ o racismo (seu núcleo duro ideológico) continua vigindo em ....democracias Onde e como esses ‘sinaisÂ’ históricos contribuÃram para qualquer conscientização?
Monumentos estatuas placas e nome d logradouros são homenagens d governos d ocasião (em muitos casos por pes soas 'influentes') e ocorre amiude em ditaduras - sem participação popular portanto Não há justificativa para sua manutençao no caso d horrenda experiência escravista ; estatua de um escravista ou ditador 'ensina' o que? È bem diferente d censura d livros e outros aparatos culturais q,sim, servem como reflexão e anteparo para a replicação e negação destes eventos na historia
O Churchill não disse só frases racistas, a polÃtica colonialista do Reino Unido durante o seu governos também merece repúdio. As colônias britânicas africanas e asiáticas no perÃodo em que ele esteve no poder sabem bem disso.
Excelente artigo, comparar ações, hábitos e culturas em épocas distintas, e buscar a destruição da história da humanidade é um descalabro tÃpico de radicais, além de pura hipocrisia. Me pergunto como teria sido a história, e como seria o mundo hoje se as posições estivessem invertidas séculos atrás - a meu ver teria havido apenas a troca de papéis entre oprimidos e opressores. Dessa forma, não há o que rever, apenas corrigir os rumos.
a questao que escapa ao seu raciocinio é que apos mais de 100 anos o racismo - que é o nucleo duro ideologico da escravidao - continua firme sem 'correçao de rumos' em ...democracias
Imagine se os afrodescendentes, no Brasil, tratassem como um deus alguém que os ofendeu a ponto de compará-los com animais! Seria um absurdo, não é mesmo? No Novo Testamento, Jesus ofende uma senhora sÃrio-fenÃcia ou greco-fenÃcia, e sua filha, comparando-as a *cachorrinhos*, só por não serem judias. (Marcos 7:24-30). Racismo chocante e judaicamente incorreto! Devemos censurar?
Concordo plenamente com o artigo. Eu não precisaria acrescentar mais nada, mas não resisto ao impulso de dizer que, na raiz de problemas dessa ordem está o problema da deficiência da educação. Temos uma educação que não ensina a pensar. E quando ensina, descamba para o extremismo polÃtico-ideológico. Ora, não tem qualquer sentido tentar condenar à morte os nossos antepassados. Nem fazer revisão da história em assembleia revolucionária.
Será que teremos que jogar fora os livros de Monteiro Lobato, Agatha Christie, Shakespeare, entre outros? Não creio! TerÃamos que cancelar também a canonização de diversos santos famosos da Igreja Católica.
Será que teremos que jogar no lixo os livros de Monteiro Lobato, Agatha Christie, Shakespeare, entre outros? Não creio! TerÃamos que cancelar também a canonização de diversos santos famosos da Igreja Católica.
O anacronismo tem seus limites. Comparar Colombo e Aristóteles a Churchill beira ao absurdo. Quanto a Churchill, em pleno século XX, não se fala mais em anacronismo. O racismo já era amplamente discutido, e já era mais do que sabido suas consequências arrasadoras sobre o tecido social. Trata-se de mau caratismo.
Parabéns Renato.
Muito bem, Renato.
Compare a contribuição do Churchill para a liberdade da Europa com seus valores raciais e conclua o que foi mais relevante.
O historiador Leandro Karnal, em seu canal no YouTube, a esse respeito, apresenta a relação entre história e memória: monumentos que prestam memória a homens e feitos são resignificados por grupos sociais e polÃticos durante revoluções ou revoltas sociais, sendo derrubados por não mais representá-los. O conceito de *história a contrapelo*, de W. Benjamin, também pode ser aplicado a essa situação de pôr a memória de ponta-cabeça.
Tirar falas e ações do contexto é uma das pragas contemporâneas.
Não precisa escarafunchar muito para descobrir que A Lincoln não era lá muito entusiasta de negros...
Muito bem colocado.
Penso também que a igreja católica deva ser extinta pelo que fez na época da inquisição, perseguindo infiéis.
Mais um texto irrepreensÃvel do colunista. O que é legÃtimo é julgar atos e comportamentos racistas dos nossos contemporâneos. Mas é desosesto crucificar personagens com notável contribuição à civilização por atos praticados com base nos valores da sua época. Essa coerência não referenda o que se praticou, mas apenas se deve contextualizar as ações e valores e demonstrar o quanto evoluÃmos e o que falta ainda progredir para se atingir nÃveis mÃnimos de igualdade racial, principalmente no Brasil
Concordo com o Hélio.
Provavelmente a maioria dos habitantes dos EUA não são racistas, mas minoria racista é numerosa o suficiente para fazer muito estrago. Ainda bem que esse tipo de ódio racial não existe em nuestra america do sul.
Derrubar estátuas de comerciantes de escravos para Hélio: anacrônico! Somos prisioneiros de nosso tempo! Venerar estátuas de comerciantes de escravos para Hélio: aà taokey! Tem nada de anacrônico nisso! Isso tudo é malabarismo retórico para defender escravocrata. Se derrubassem a estátua do Lênin, o protozoário dono dessa coluna iria aplaudir e dizer que é revolta legÃtima. Isso tem nome!
Falando em passado, as civilizações que se desenvolveram no crescente fértil desenvolveram também algo como racismo pelos poderosos donos das poucas terras férteis para ter a seus serviços homens e mulheres tais como, bois, cavalos. Costume interessante passando aos gregos, destes para Roma, Vaticano, Américas....E La Nave Va!
Cultura é a ultima coisa que fica quando começamos a esquecer..
Tem racismo mesmo na BÃblia, lembremos.
Tem racismos até na BÃblia, não?
Graças ao bom Deus, a civilização paulistana não erguerá uma estátua em nome de Hélio Schwartsman, pois sua trajetória não é digna nem de uma viela. É evidente que o protozoário pseudo-intelectual viria criticar a onda antirracista nos Estados Unidos... tem que ser muito pamonha mesmo! E ainda criticar em defesa de histórias de gente "do bem" como Winston Churchill. Pelo amor... Hélio parece a caricatura daquelas madames francesas horrorizados com a baderna em 1789. Seje menas, guri!
Por que raios venerarmos estátuas de seres humanos do passado não é anacrônico, mas derrubá-las porque eles eram COMERCIANTES DE ESCRAVOS é anacrônico? Pra mim a única resposta válida é: Hélio Schwartsman é racista e precisa de argumentos estapafúrdios para justificar seu racismo.
Anacronismo, quis dizer
O passado, disse um historiador, é um paÃs estrangeiro. Fazem coisas diferentes por lá. Todo historiador profissional sabe que o passado deve ser entendido nos seus próprios termos. Olhar o passado e julgá-lo nos nossos termos é anaceonismo. Por fim" seje" não existe. O correto é seja.
Cara, o próprio Allan Kardek, no livro A gênese, foi racista, pode? duvÃda? 32 - O progresso, pois, não foi uniforme em toda a espécie humana; as raças mais inteligentes naturalmente passaram as outras ...Seria impossÃvel, com efeito, atribuir a mesma antiguidade de criação aos selvagens que se distinguem com dificuldade do macaco...
George Floyd foi assassinado, o policial assumiu o risco de matá-lo com aquele golpe. Ponto. Isto é racismo e deve ser combatido duramente. Incluir entre objetos de ataque obras de arte como o filme E o vento levou, a meu ver, passa dos limites do aceitável. Como bem lembrou o colunista, Aristóteles e grande parte dos filósofos gregos eram escravocratas, vamos bani-los e negar a contribuição deles para o processo civilizatório?
Quando um colunista joga a isca sempre tem alguém que morde o anzol. Sr. Paulo , se apertar o pescoço de alguém por 9 minutos não é tentar matar , seria o que, um carinho ? Ambos tentam relativizar o racismo estrutural disseminado tanto lá na América como aqui em nossa terra arrasada. Sr. Hélio , o mundo não aguenta mais esse argumento de época pra amenizar a aberração do racismo. Mandou mal.
Acho que existe uma diferença enorme entre comerciantes de escravos e personagens que, embora tenham sido racistas, ficaram eternizados por grandes feitos. Não se trata de sair "cancelando" todo mundo e sim de acabar com homenagens a quem simboliza só o pior.
2Se vamos acabar com os sÃmbolos d opressão, escravidão e servidão, derrubemos Versalhes, Buckingham, derrubemos a Europa. Racismo hoje é pobreza, está, mais, contra indivÃduos, bairros e paises pobres. Contra Japoneses, muito diferentes, ñ se fala em racismo. Porque são vencedores. Vieram do Japão, pais desenvolvido em 1910, vieram p ensinar ñ aprender. O africanos, ignorantes, vieram na condição mais indigna. E o Brasil ñ tem sido pródigo em promover a vida d povo, brancos e pretos
Ao exigir retirada de estátuas de genocidas e racistas, não estamos apagando a história, e sim deixando de celebrar pessoas e feitos abomináveis.
Talvez fosse o caso de, mantida a estátua, explicar seu papel histórico, de modo total e crÃtico, o que não dispensaria reflexões... Pois essas estátuas são solenemente ignoradas, pode ter certeza, nem celebradas elas são: o melhor seria reavivar a história e discuti-la criticamente...
Caro Hélio, acho que a gente padece de supersimplificação crônica. É disso que são feitos os heróis: pega-se uma certa caracterÃstica ou ato, que é uma parte, e aquilo vira o todo, atropelando uma complexidade. Tanto nossa apreciação histórica quanto os julgamentos presentes se beneficiariam muito de um olhar menos redutor para as pessoas e os comportamentos. E, se algo não é mais aceitável numa época, qual o problema de se alterar aquela homenagem, escolher um exemplo mais atual ou adequado?
Belo artigo. Tb acho que o futuro olhará estarrecido o modo como tratamos prisioneiros e animais. No caso Floyd,no entanto, penso que certamente não houve assassinato -ninguém seria tão estúpido a ponto de matar intencionalmente enquanto está sendo filmado - e provavelmente não houve racismo - o policial envolvido já havia sido investigado 18 vezes por abusos diversos e, a não ser que se prove que todas as vÃtimas eram negras, não há como supor racismo.
Esclareço que, em todos os dicionários, o núcleo da definição de assassinato é a intenção de matar. No caso Floyd, certamente houve intenção de colocar a perna sobre o pescoço da vÃtima, mas a intenção de matar seria muito improvável por supor um grau de estupidez difÃcil de acreditar. Quanto a racismo, já vi brancos e negros serem vÃtimas de violência desnecessária por parte da polÃcia brasileira. Isso é racismo ou apenas um mau policial sendo cruel?
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