Mario Sergio Conti > Num conto inédito, um Hemingway que ainda não parodiava a si mesmo Voltar

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  1. ADONAY ANTHONY EVANS

    Lí O Velho e o Mar quando tinha uns 12 anos. Logo depois de Por Quem os Sinos Dobram. Na análise, Mário Conti guardou a casca, e jogou o suco fora. Há vários elementos em Hemingway. O macho glorioso, como quem quer provar alguma coisa. O escritor de frases telegráficas e potentes como um jab de direita. O americano irreverente que exibe sua independência ao Velho Mundo, mas que se embriaga na felicidade dos simples, em sua grandeza exemplar. O maior crítico do racismo de todos os tempos.

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    1. ADONAY ANTHONY EVANS

      Vale a pena dar uma olhada no artigo de Robert Manning, de uma visita a Hemingway em Cuba. Acha no Google, Hemingway in Cuba, Robert Manning. Ano de 1965, quando EUA e Cuba já não se bicavam. Hemingway está todo ali. Esse do Mário Conti, eu não sei quem é.

  2. FLAVIO ZOLETTI

    Se dizem cultos, letrados, todos vocês -inclusive você que está perdendo tempo lendo esse comentário - mas vendem até o bagaço da laranja.

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    1. Alberto A Neto

      'A burrice é uma força da natureza'. (Nelson Rodrigues). Essa e outras estão disponíveis na coletânea 'Flor de obsessão': 'As 1000 melhores frases de Nelson Rodrigues', organizada por Ruy Castro e custa só uma dúzia de laranjas maduras no sebo da feirinha de Pinheiros. Einstein arremataria o elegante comentário: 'Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, em relação ao universo, ainda não tenho certeza absoluta'. Fica em casa e cuide-se bem.

    2. José Tadeu Barros

      Sim, somos cultos e letrados, mas também gostamos de dinheiro. Algo contra? Ou grana rima com ignorância?

  3. Alberto A Neto

    Maxima concessa venia, 'Por quem os sinos dobram' é o melhor de Hemingway. Está entre a centena dos melhores livros de todos os tempos. Não há sino que não dobre a esse selvagem da literatura. Se formos passar a régua com tamanho rigor, só se salvariam os russos; ninguém mais.

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    1. Alberto A Neto

      Maxima concessa venia, unicamente os russos desencadearam em mim a 'Síndrome de Stendhal'. O que não implica deixar de apreciar e reconhecer os demais titãs da literatura universal. Henri-Marie Beyle, Proust, Balzac, Flaubert, Baudelaire, Rimbaud, Camus, Genet,

    2. Henrique Marinho

      Vc já leu Stendhal? Então prepare para refazer a sua lista.

  4. Paulo Franchetti

    Este texto é interessante. Podia ser usado como exemplo de incompreensão, empáfia e glosa acrítica de outro texto. É praticamente uma paráfrase atualizada (mais ou menos) do artigo bem conhecido de dwight macdonald.

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  5. URARIANO MOTA DE SANTANA

    O artigo de Mario Sergio Conti é bom pelo tema. Mas é escrito com as tintas da incompreensão. Nos limites de um breve comentário, destaco: "“Quem está morto sempre aparece. Mormente se o morto se chama Ernest Hemingway”.Para todos escritores dignos do nome e para todos os leitores que gostam de uma boa prosa, Hemingway não está morto. Talvez ele se matasse pela segunda vez se lesse as opinioes desse texto.

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  6. Henrique Marinho

    Caro Conti, Primeiramente grato por brindar-nos com um tema delicioso, tão raro nesses áridos momentos. Permita-me apenas observar que os críticos consideram que a melhor obra de Hemingway é O sol também se levanta. Nela, o protagonista é um homem blasé mas frágil, amante da emoção e da beleza plástica das touradas, mas desiludido com o amor. Ao final, não é Jake (personagem autobiográfico?) o mais forte, mas a sedutora Brett, que parece brincar com meninos mimados e traumatizados pela guerra

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    1. Henrique Marinho

      Acabo de ler o inédito Pursuit as Happiness. Lembrei cada momento de minhas andanças por Havana e Cojimar. Fez-me esquecer a multidão de turistas chineses no Floridita, e me lembrou do cheiro e dos diferentes tons de azul do Caribe. A autenticidade, a beleza e a ironia de Hemingway são inconfundíveis neste conto. Imortal, como seu autor.

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