Ilustríssima > Contista maior, Dalton Trevisan, o Vampiro de Curitiba, chega aos 95 Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Por que é tão recorrente que se fale de nossos contistas homens como sendo os últimos remanescentes de uma geração que colocou o gênero em seu auge na literatura brasileira? Quando um ou outro grande falece ou, como agora, quando faz aniversário, fala-se de contistas homens. Mas é estranho que os nomes de Lygia Fagundes Telles e de Nélida Piñon não venham aparecendo quando o motivo é falar dos maiores contistas vivos do paÃs. Não adianta dizer que elas se destacam mais em outros gêneros.
Orientei uma dissertação sobre os periódicos paranaenses. E "Joaquim" aparecia como uma ruptura curiosa: o jovem Dalton enxergava a necessidade de se mostrar que a construção de uma identidade local, o paranismo, prejudicou muito nossa arte. Ter chegado a ter um artista como ele foi possÃvel graças a essa ruptura: nada de regionalismos ou de cor local. Não há uma Curitiba com identidade em seus contos. A identidade existe só no artista experimentador, que ignora e supera pinhões estilizados.
Dalton Trevisan é o artista que melhor traduziu Curitiba. Entre tantos artistas que marcaram as ruas da capital paranaense, de João Turin à Poty Lazarotto, de Paulo Leminski à Banda Blindagem, o querido taciturno Dalton ainda é a petit pavet mais preciosa.
Este artigo ficou maior do que toda a obra do DT. Eu adoro Trevisan e tento convencer amigos a lerem seus contos.
Não é só o *Vampiro* que odeia a marquetagem (ou maquiagem?) da era Lerner em Curitiba.
Quando estudei/morei em Curitiba (há uns 40 anos) dizia-se que ele frequentava a Livraria do Chaim , nos fundos do prédio do Direito-UFPR, na praça santos Andrade . Será que a livraria ainda existe ?
Sim, a livraria ainda existe e resiste. É uma das referências para compra de livros da cidade. Chain continua lá, sempre disposto a uma boa prosa.
Existe sim! Está lá firme e forte com o sr. Chain atendendo.
Continua funcionando todo vapor. A livraria do Chain ainda é uma referência na cidade.
A Livraria do Chaim ainda existe, fica na Rua General Carneiro, em frente à Reitoria da UFPR.
Sim, a livraria existe. E o Chain continua recebendo seus clientes-leitores como há décadas atrás, sempre disposto a uma boa conversa.
Dauner, pelo menos até meados do ano passado, sim. Faz tempo que não vou ao centro da cidade.
Muito bom o artigo. Salve Dalton.
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Ilustríssima > Contista maior, Dalton Trevisan, o Vampiro de Curitiba, chega aos 95 Voltar
Comente este texto