Elio Gaspari > Pandemia ensina que sociedade não funciona direito com milhões de excluídos Voltar
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O grande blefe e charlatão Paulo Guedes de alcunha Posto Ipiranga, o cara que pensa que é um premio nobel de economia sem nunca ter escrito um paper. Infelizmente alçado à esta posição pelo tal "mercado" para ali ser seu representante e nem para isso tem capacidade.
É certo que PSDB e PT dormiram no sonho da demagogia mas acreditar que o neoliberalismo do senhor aprendiz de Chicago irá retirar os mais pobres de onde estão é a mesma coisa que acreditar em papai Noel. Toda vez em que um desses aprendizes de Chicago se encarrega da economia de um paÃs o que acontece é uma distribuição de riqueza perversa.
Realmente depois de 20 anos de governos esquerdistas terminamos com 14 milhões de desempregados, sem investimentos em saneamento, saúde e segurança. Batemos o fundo do poço na educação sem qualide e com um massa de excluÃdos sem perspectiva e sem futuro presos ao Bolsa FamÃlia. Este é o legado FHC,Lula e Dilma. O povo perdeu a confiança nestas lideranças e seus representantes e votou em Bolsonaro que tenta sair da pandemia para continuar sua luta pela inclusão dos brasileiros na economia.
Declaração do ministro da economia na ilustre reunião ministerial: vamos salvar as grandes empresas e deixar quebrar as pequenas. Como se as pequenas não fossem 90% dos negócios no Brasil e não empregassem mais 50% dos empregos gerados... nenhum questionamento na mÃdia sobre essa frase!! Isso que dá achar que um investidor vai cuidar da economia de um paÃs. Se ele não ganha com isso, deixa quebrar. 'E daÃ?'
Saquié qui acontece, seu Elio? 0 Je.gues é capaz de ler Keynes em gringuês, mas não dá conta de Jessé Souza em português. Aà precisa da pandemia e outros incômodos pra aprender algo novo
A pandemia nos ensinou que cuidar da saúde significa que não pode ter excluÃdos, senão todos podem ser infectados, e que para isso todos precisam ter acesso à saúde, condições sanitárias em suas casas, água potável, transporte coletivo digno, etc. etc. etc....
Portanto a reforma administrativa deveria ser prioridade. Infelizmente o corporativismo e a falta de compromisso, das lideranças dos 3 poderes da república, com a construção de uma nação nos trouxeram ao estagio atual.Continuamos a ser um pais dos penduricalhos e da carteirada. Falta exemplo.
O senhor tem razão, mas cadê a proposta administrativa? A última notÃcia que se tem dela foi em fevereiro, depois de 4 meses ouvindo que ela já estava pronta para ser enviada à Câmara e infelizmente quando vier, vira retalhada pela corporativismo, pela covardia do Bolsonaro e pela incompetência de Paulo Guedes e sua equipe para propor, defender e negociar com o congresso.
Roberto, vc tem razão. Mas esperar isso dos três poderes brasileiros é o mesmo que esperar de Fernandinho Beira Mar, Marcola,etc, apoio à liberação de uso das drogas e sua distribuição gratuita pelo Estado. A mamata nunca vai acabar. Se acabar, faltará discurso para ganhar eleições. Qual a solução? Ou o povo acorda,faz uma pesada autocrÃtica de caráter e muda a polÃtica através do voto responsável,consciente e isento de interesses pessoais mesquinhos, ou vai continuar assim até que as FA atue.
O Imposto sobre Grandes Fortunas à alÃquota média de 1% arrecadaria uma CPMF. Foi extinta. Daà o buraco no orçamento desde março de 2008. Se existisse, não haveria um centavo de déficit primário. Não se arrecadou nos últimos 12 anos, a preço de 2020, um trilhão de reais (o valor que foi confiscado da previdência e seguro desemprego na reforma do Posto Ipiranga). Com CPMF e IGF, não só não haveria déficit, mas superávit. Aplicados ao Brasil de Baixo, a plebe rude tira o pé da lama em 10 anos.
Talvez isso evidencie que em um paÃs como Brasil é um pouco mais difÃcil adotar polÃticas neoliberiais que focam somente em investimento privado, não adotam nenhuma polÃtica de geração de emprego e 'deixar rolar, que o mercado regula'. Num paÃs tão desigual, talvez fosse mais produtivo incluir essas pessoas no mercado consumidor e não excluÃ-las, para ver se desaparecem sozinhas.
O que provoca rombo nas contas públicas são o juro da dÃvida pública. A questão fiscal padece, de saÃda, um ônus médio de 8% do PIB. Já foi 13% FHC, 9% Lula, 10% Dilma e 11% Temer. No mundo gira em torno de 1%. O ônus anormal do juro implica distorcer a questão fiscal, atacando-a pelo lado do gasto social. Daà o Brasil ser conhecido como paraÃso fiscal de rentista. Capitalismo funcional é muito imposto no Brasil de Cima e muito gasto social no Brasil de Baixo, na dicção de Patativa do Assaré.
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