Opinião > O básico da renda Voltar

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  1. Alberto A Neto

    O 'básico da renda' é equacionar o 'conflito distributivo' com a 'apropriação do excedente', conforme o clássico princípio 'de cada um segundo a sua capacidade a cada um segundo a sua necessidade'. No capitalismo ocidental sob regramento democrático, o sistema só é funcional e estável quando sopesa impostos e gastos de acordo com o modelo fiscal escandinavo: muito imposto no andar de cima e muito gasto no andar de baixo. Sem despender mais de 1% do PIB com juro da dívida pública.

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  2. Cloves Oliveira

    Se não pode ser medido, não pode ser administrado. Sob qual métrica o Bolsa Família é um sucesso? O fato de dar às pessoas meios para adquirir os bens mais básicos para sobreviver não significa tirar alguém da pobreza. De 1990 a 2015 a China tirou 730 milhões da pobreza e a distribuição de dinheiro foi apenas uma das medidas. Outras incluiram reassentamento de pessoas, construção de infraestrutura agrícola, incentivo à produção, melhoria da educação, saúde e moradia. Isso é sucesso.

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  3. Marcos Gandelsman

    Bastaria tirar 2% dos “incentivos fiscais “ protecionistas e ineficientes quanto a geração de empregos para multiplicar por 5 a disponibilidade de recursos para o bolsa familia ou que nome se dê a um programa de renda mínima.

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  4. Daisy Santos

    A demanda por uma renda básica universal já está batendo à porta. Quem irá bancar? Quem irá se beneficiar? Todos os setores da sociedade. Poderemos estar gestando ambiência para a justiça e a paz social. Em relação às crianças e adolescentes oriundos de familias de baixa renda, programas de bolsas de incentivo às práticas esportivas e estudos com maior permanência na escola poderão produzir bons frutos para o país.

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  5. Cassio Vicinal

    O editorial vai na linha do artigo genérico mais recente do Lisboa. Já o Pessoa tem artigos recentes mais técnicos sobre renda básica e possíveis fontes. Tais propostas são ao meu ver para o pós pandemia. Hoje existe a conta da covid e toda a sociedade que ainda vive de forma confortável deve ajudar a pagar a conta. Os privilégios hoje não estão apenas no setor público. Estamos perdendo tempo não discutindo o que pode ser hoje um rearranjo emergencial da arrecadação.

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  6. José Cardoso

    Mesmo antes do Covid estávamos com um déficit público federal enorme, sem falar nos estados quebrados. A coisa só piorou com a pandemia. Não há como ficar sonhando com mais despesas. Tá todo mundo louco, não é a toa que o Monsueto pediu pra sair.

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  7. ORLANDO FERREIRA BARBOSA

    Não seria melhor o governo manter a renda mínima para os que não tem condições de trabalhar e investir mais pesado na geração de empregos? Uma renda mínima muito abrangente não desestimularia o trabalho produtivo, incentivando a pessoa a se acomodar no mínimo que recebe? Quem pagaria a conta de tais programas generosos de natureza assistencial sem que implicasse no agravamento da desigualdade social ou na geração de inflação?

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  8. DANIEL PLECH

    Exato, Folha, se gastássemos menos com os imorais custos do funcionalismo público e as isenções tributárias setoriais ineficientes teríamos condições de ampliar em até 5 vezes o Bolsa Família. Com a sua unificação aos programas sociais ineficientes teríamos uma política de renda mínima capaz de eliminar perpetuamente a pobreza do ponto de vista da renda no país.

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  9. Herculano JR 70

    Renda minima e uma das poucas funções do estado q reconheço. Mas pra poucos. Ñ pode ser o centro das finalidades d sociedade, ainda q possa ser um dos pilares do estado junto da infraestrutura, aposentadoria e escola primaria. O centro da sociedade deve ser a atividade produtiva, via mercado, de onde finalmente saem os recursos q sustentam a sociedade e seu estado minimo, sem saude publica e sem educação, sem financiamentos, e tudo q agiganta o estado atual.

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  10. Mauro de Figueiredo Sampaio

    Muito pertinente esse texto, em um país tão desigual, uma renda mínima, até melhorar a taxa de desemprego, e taxaria as as grandes fortunas.

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    1. Herculano JR 70

      Estado distribuidor de renda ñ e tradição no mundo. Veja Versalhes na França so pra ter ideia de qual e atradição dos estados. Paises da social democracia são um espanto. Porque o estado deve intermediar tudo, introduzindo uma monumental burocracia pra arrecadar, comprar e depois dsitribuir. O cuto e enorme, ñ sei como funciona, e acho q o modelo ñ se reproduz.

  11. Odete Borges

    *Os mais afluentes pagariam mais Imposto de Renda* Seria a Folha concordando com a taxação extra das grandes fortunas? Deixa o Guedes ouvir isto!

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    1. DANIEL PLECH

      Talvez, Odete, mas não só. A Folha tbm se refere ao aumento gradual da alíquota de IRPF pra classe média alta, ou seja, aqueles com renda mensal acima de 10 mil. E tem o meu apoio.

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