Hélio Schwartsman > Militares e a democracia Voltar
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Endosso! Viva a Costa Rica.
Boa essa ideia da Costa Rica, hein?
Hélio, desculpe-me por usar o espaço para outro fim, mas eu tenho de fazer um protesto aqui. Este jornal não publica comentários que contenham LETRAS MAIÚSCULAS! Disseram-me_É como se o sr. gritasse. "É como se", "parece", apenas parece. Querem que todos pareçam polidos. Mas, meus caros, vamos aprender: palavrão é diferente de palavra grande. Eis o tal "politicamente correto" que tem nauseado a muitos... Adeus, Folha!
uai, o senhor reclamou da letra maiúscula e foi postado o comentário?
Bolsonaro é que estica a corda todos os dias desde que assumiu este desgoverno. Atingiu a total insanidade quando mandou invadir hospitais sem demonstrar nesse gesto um mÃnimo de compaixão pelos que lá sofrem., morrem e os profissionais que sofrem risco de vida todos os dias. Risco que nem ele nem nenhum militar que o apoiam jamais tiveram risco de nada pois nunca lutaram no front de uma guerra de verdade.
Piero Leirner traça um panorama sobre a atuação dos militares no governo Bolsonaro, e afirma que "não é uma questão de se os militares aprovam ou não o governo: eles são o governo" - entrevista para a BBC News Brasil do antropologo da UFSCAR.
As Forças Armadas, entraram neste desgoverno e agora não sabem como sair!
Os sábios ainda não aprenderam (e parece que nunca aprenderão) que PaÃs de Enésimo Mundo não comporta segmento de Primeiro Mundo. Infelizmente, na falta de um grande trauma depurador, só Leviatã dá jeito numa feira de corrupção e trapalhadas históricas recorrentes. E o pior: os sábios acham que com as desigualdades, o judiciário e a práxis polÃtica está tudo bem. Democracia?
Estes generais mal sabem escrever, que dirá interpretar textos normativos.
As forças armadas são como um seguro de carro. Você paga todo ano, e se não usa nunca se sente muitas vezes desperdiçando dinheiro. Tem gente que se arrisca a viver sem esse seguro, assim como certas nações como a Costa Rica sem o seguro armado. É um caso a ser discutido pelo congresso nesses tempos de deficit elevado.
"o governo brasileiro não tinha dinheiro
Seguro armado? Há poucos meses o governo não tinha brasileiro pra comprar comida para os recrutas. DifÃcil, não?
A diferença é que o seguro não toma o teu carro para si nem ameaça a tua liberdade.
As FA de Japão e Alemanha são mÃnimas, e eles estão entre os paÃses mais ricos e pacÃficos do mundo. Enquanto isso, na América Latina, as FA são mastodônticas e caras, e rarÃssimas vezes atuaram contra forças externas, preferindo combater os “inimigos internos”, também conhecidos como Povo.
Brasil no século XXI? Somos um anão militar por conta da pequena fatia do gasto em defesa aplicada em investimentos: 8,3% em média entre 1999 e 2016 (23,5% para a França e 22,9% para o Reino Unido; Alemanha e Japão, mais de 20%, no mesmo perÃodo). Portanto, há um problema estrutural com o orçamento de defesa brasileiro. Sabem a razão? Temos cerca de 50 milhões de pessoas no patamar da pobreza. Isso equivale à população da Inglaterra, quase a da França e mais de 60% da população da Alemanha.
Alemanha no século XXI? A Alemanha é um grande exportador de produtos de defesa, graças a sua tecnologia dual. O governo alemão terá em 2020 um recorde também no orçamento militar, com 45,05 bilhões de euros (em 2019 eram 43,23 bilhões), com verbas adicionais destinadas à s missões da Bundeswehr (Forças Armadas alemãs) no exterior e aos compromissos assumidos ante a Otan.Â
Japão no século XXI? O Japão é um dos paÃses que mais investe em tecnologia de defesa. O Japão aumentará seus gastos militares pelo sexto ano consecutivo ao investir em mÃsseis balÃsticos e defesa aérea. A previsão orçamentária da Defesa japonesa integra um orçamento nacional de US$ 912 bilhões (R$ 3,5 trilhões), aprovado pelo gabinete do antigo primeiro-ministro, Shinzo Abe, para o próximo ano fiscal, iniciado em abril de 2019.
Misturar milico com politica não vai prestar nunca ! Milico traz dos quartéis o autoritarismo.
O fato é que militares só servem para fazer guerra. Como não temos guerra há 55 anos, militares são funcionários publicos ociosos. Reclamam que nem equipamentos para guerra possuem. Afinaram quando a tensão com a Venezuela aumentou, apesar das costas quentes garantidas pelo tio Sam. Acima de tudo são covardes e fujões. O estudo deles serve para que? Para dar golpe? Para destruir democracia?
Ao invés de fazerem politicia, deveriam fazer coisas mais uteis, como controlar nossas fronteiras por exemplo.
De bate pronto digo que toda área militar, Marinha, Exército e Aeronáutica, devem se subordinarem ao poder civil. Entretanto é fundamental que tenhamos Forças Armadas aparelhadas para a defesa da nação, principalmente de interferências externas. Por sua dimensão, interesses, riquezas, não devemos comparar o Brasil com Costa Rica. Não faz nenhum sentido.
São 2,7 mil militares no governo. Quem acha que eles sairão destes cargos mesmo que comprovada sua incompetência? Alguem vislumbra alguma melhora no controle da pandemia, na economia ou na paz para a retomada economica? Acreditar que militares são honestos é acreditar em Ppai Noel, haja visto como se comportam militares venezuelanos e como se comportaram aqui durante a ditadura, com milhares de esquemas de corrupção com as mesmas empreiteiras condendas pela lava-jato. Vai ser duro desmamar depoi
A 'fujimourização' - mistura de Fujimori com Mourão -, do Executivo. Agravado em relação ao Peru. No Brasil são dois filhotes da ditadura lastreados por altas patentes e oficiais médios regiamente abastecidos, soldo e previdência, no Ipiranga. Sob a nuvem da crise sistêmica - sanitária, econômica e social -, o presidente triplica suas apostas. Espreme o STF no grito e nas ruas. Coerente com o histórico de ser 'fora do normal e 'um mau militar'.
Poderia ser chamada também de Chavesmourização.
O grade Raymundo Faoro com seu livro (Os donos do Poder) continua atualÃssimo.
Pergunto: e quem define o que é um "julgamento polÃtico"? Não é o ministro, não é o general. Quem detém a ultima palavra é o STF. Acostumem com isso.
1Acho q as forças armadas-fa cumprem o papel democrático instituÃdo. Art. 142 da CF: As Forças Armadas, ..., sob a autoridade suprema do Presidente da República, destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, ... ,da* lei e da ordem*. Democracia é limite ao poder. A nossa de idolatria ao poder de judiciário, Stf, Congresso, executivo, fa e burocracia em geral. Ainda se prega que a intriga entre eles e sistema de pesos e contrapesos. Ou governabilidade.
2Nossas protetoras, as tais instituições democráticas, de tanto nos proteger afundam o pais e nos arrastam com ele. E ao final serão arrastados com ele também pq destroem as arvores que o alimentam. Democracia, repito, e ter estado pequeno sem serviços e pouco ou nenhum poder. Se acham utopia, 200 anos atrás, na monarquia também se achava a republica e democracia utopias.
Militar e democracia são palavras que não podem existir juntas na mesma frase.
Marcos Serra o próprio militarismo é antidemocrático pois um subordinado não pode contestar ordens superiores por ser considerado insubordinação, por mais estapafúrdia que possa ser a ordem dada.
Preconceito e desconhecimento são casos de polÃcia ou internação.
No Brasil!!!
O colunista conseguiu escrever um amontoado de bobagens. Talvez a Costa Rica tenha optado por não ter forças armadas devido ao fato de não ter riquezas ou territórios que a outros interesse. A História foi construÃda ao longo de guerras. Se hoje vivemos em paz é devido ao fator de segurança que temos. Por que a discriminação com os militares se não estão fazendo uso da força? São brasileiros como qualquer outro. PolÃticos são melhores? Empresários? Sindicalistas? Militantes? Hélio, me poupe.
Ricardo, bom dia. Casualmente, em se falando de ministérios, o governo que mais aparelhou sua equipe com técnicos foi, curiosamente, o Bolsonaro. Vários militares em funções relevantes estão hoje lá por competência. Para quem os conhece um pouco melhor, sabe que sua formação, diferentemente do que pensas e por força de conhecimento para o desempenho de suas funções é eclética. É importante que argumentemos dentro do que, realmente, conhecemos e não supomos.
Militares devem ser profissionais da guerra, e devem ser especialistas em assuntos militares. Segurança interna é especialidade das polÃcias, gestão é especialidade de empresários, saúde de profissionais da saúde. O que vc acharia de ser colocado um médico para chefiar uma brigada de artilharia?
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Você voltou? Pensei que estivesse preso prestando depoimento no inquérito das fake news
As FFAA são o crime organizado de farda
Paul, O Zumbi. Corrupção sempre houve e haverá em todos os lugares. Nenhum grupo é perfeito. Veja que está sendo o próprio MPM que está apurando o fato que, antes de chegar nessa alçada foi, obrigatoriamente, objeto de inquérito dentro da própria força. A questão relevante é saber quais as consequências para quem comete crimes e desvios. Se fores apurar, verás que os militares são intransigentes quanto a isso. Se comprovado o dolo, a punição é severa e imediata, diferentemente do usual que vemos
Teu comentário é mentiroso, tÃpico de quem não raciocina e gosta de mentir.
Por que então a nação mais democrática do mundo tem o maior potencial militar do mundo?
Com todos os defeitos que tenham os EUA, uma coisa que não pode ser dita é que suas FA tenham alguma vez atentado contra a Democracia. O exato oposto das FA da Banânia.
Aos comentaristas abaixo, as forças armadas americanas podem não ser usadas para fazer polÃtica interna, mas a externa, metendo seu nariz onde não é chamada, dando uma de xerife do mundo, nem se discute...
E suas forças são especialistas em defesa. Não gastam energia com polÃtica, e muito menos ameaçam a parte da população que discorda do governo de turno.
Tercio, bom dia. Não só os EUA. Toda e qualquer nação que queira manter sua integridade, tem em suas forças armadas o esteio de sua paz, da segurança aos cidadãos. Lendo os comentários abaixo, facilmente chega-se à conclusão que quase ninguém tem um mÃnimo de conhecimento da história da humanidade ou dos fatos que nos levaram a ser o Brasil de hoje com suas fronteiras. A esses desinformados, só interessa a distorção e jogar no lixo o esforço e morte de inúmeros brasileiros que foram sacrificados
Garanto a você que não é para fazer polÃtica ou participar dela. Aliás, o General de maior grau na hierarquia militar americana pediu desculpas na semana passada por caminhar ao lado do presidente e enfatizou que as FFAA não devem participar da polÃtica. Este não é o ambiente delas.
Caro Hélio, não conseguimos sequer ter uma polÃcia unificada e civilizada, da qual a população não tenha medo... Eu fico um tanto espantado com a má qualidade intelectual e polÃtica desses generais que estão no Bozoentorno. Prestam-se perfeitamente ao papel de exemplo do tipo de fruta bichada da qual o Presida gosta; contudo, se servirem de exemplo dos processos internos do exército que levam à ascensão de um militar aos lugares de mando, isso cheira mal, muito mal...
Um militar custa 60 vezes o valor de um civil
Teu comentário é uma aberração, tÃpico de quem não raciocina e gosta de mentir.
Para valer a pena, deveria produzir 60 vezes mais
O universo panglossiano de Schwartsman olvida o processo histórico da civilização ocidental da cristandade branca, olimpicamente. PolÃtica é força. A tal extensão da guerra de Clausewitz. No mundo da terra que gira em torno do sol só os Cândidos quiseram ver que havia na 'Candidatura Militar' candidatos civis e não um par de filhotes da ditadura que, por declarações que nunca fizeram por esconder ou desmentiram, jamais deixaram de louvar a ditadura e os facÃnoras que assassinaram Rubens Paiva.
A sÃntese de Clausewitz é famosa e conhecida: 'o melhor ataque é uma ótima defesa'. O sentido mencionado de 'esticar a corda' é 'guerra de posição' . A tática de combate que utiliza a retórica da força de arrebentação da corda para otimizar sua própria defesa enquanto arma de dissuasão e técnica de enfrentamento. O objetivo é estressar e desgastar o 'inimigo' por meio, sim, de uma 'guerra de atrito'. Até que o poder presidencial esteja garantido e seja dominante.
Não sei o que é 'poder, mas não dever, esticar a corda'. Em polÃtica, deixar a corda frouxa é varrer horrores pra baixo do tapete, em nome de uma 'harmonia' subserviente e covarde. Quero me juntar ao inconformismo do comentarista para ajudar a manter acesa na cidadania a memória de crimes da ditadura, lembrando sempre que puder a tortura e assassinato de Paiva, Fiel Filho, Herzog - a lista conhecida tem 434 nomes, de Abelardo Alcântara a Zuzu Angel. É um dever esticar a corda.
Segundo Clausewitz, a guerra seria uma extensão da polÃtica e não o contrário.
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