Alvaro Costa e Silva > Nunca houve nada igual à Copa de 70 Voltar
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Em matéria de revolução tática nada se compara à seleção holandesa de 1974. Aquela equipe marcou o antes e o depois do futebol. Seu legado continua (e continuará) influenciando o esporte mais popular da Terra por muitas gerações.
Pepe guardiola diz que seus times são inspirados na seleção de 82. A seleção de 82 não ganhou o tÃtulo, mas fez algo muito maior, mexeu com o imaginário de todos nós que vivÃamos aqueles dias, e não falo só brasileiros, o mundo todo que assistia futebol, ela representou o misto de arte com eficiência, fantasia com objetividade, uma derrota que nunca será cicatrizada.
Discordo, em partes, do colunista. 70 foi a melhor, mas 82 é excelente!
Nada foi como a seleção de 70, não há dúvida. A de 1982, no entanto, deixou saudade e não só pelos lampejos de genialidade do time, mas porque surgira a CBF, e Giulite Coutinho e Medrado Dias representavam a renovação do futebol, aposentando a CBD que naufragara com Coutinho em 78. Era a sociedade civil surgindo, assumindo o futebol. A derrota no Sarriá foi o naufrágio de um projeto racional para o esporte e trouxe as oligarquias corruptas que nos transformaram em mero celeiro de jogadores.
Alvaro, deixa contar a partida do 70 que mexeu comigo. Meu time de coração Uruguai contra meu time Pessoa FÃsica quando havia 3 anos que estava morando aqui. Uruguay vinha com 1924-1928-1930 e 1950, e a cabala era cada 20 anos. Pois é vimos o jogo em uma TV com sua esponja na antena interna no bairro da Pompeia em casa geminada. Fez o gol Uruguay 1 a 0 e nós gritamos, empatou Clodoaldo e as paredes de minha casa tremiam. Que timaço tinha Brasil, que jogos todos, não existe comparação.
Data venia! Jamais haverá uma seleção brasileira à altura do Olimpo e suas divindades, sem Gilmar, Zito, Garrincha, Didi e Newton Santos em campo, que transformaram o gramado em manjedoura para o nascimento do menino Deus do futebol. A seleção de 58 é insuperável porque inconsútil. Ainda melhor se Pepe não estivesse machucado. Tempos Bossa Nova e democrático JK. Quanto aos 'operários' do 'patrão': Telê discriminou Reinaldo do Galo e escalou Serginho. Só valeu vencer a Argentina. Mais nada!
Hoje, o futebol é um mercado dominado por cartolas corruptos, torcidas organizadas sanguinárias e jogadores, em sua maioria, alienados, quando não partidários do atual governo. A ladeira abaixo parece não ter fim.
Sem dúvida ótimas lembranças e a frase "futebol é a recuperação semanal da infância" é perfeita,não conhecia.
Sim, nunca houve uma mulher como Gilda. Nem uma seleção como a do Brasil no México 70. Só os mais velhos entenderão.
Eita alegria linda, que faz tanta falta...!!
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