João Pereira Coutinho > Tiranias só sobrevivem porque pessoas aceitam o aberrante como normal Voltar
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Rapaz, gosto de ti e dos teus argumentos.
Coutinho sempre muito sensacional!!
Brilhante, Coutinho!
... e a motivação forte para sermos éticos. Com efeito, a quantos de nós se aplicam aquelas palavras: "Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça etc."?
Sua opinião vem ao encontro do que eu penso. Em vez de banalidade, banalização (do mau proceder) é o termo CONIVÊNCIA que melhor se aplica aqui, ou, se preferirmos, falta de indignação (em face do mal). Contudo, Coutinho, cumpre desculpar em parte aqueles que revelam este comportamento, afinal, quanto de nós sabemos discernir o bem do mal (critério certo)?E quantos, dentre os que o sabem, ousam opor-se ao mal (motivação séria)? Reconheçamos que nos falta, desde o berço, o critério acertado...
Sua opinião vem ao encontro do que eu penso. Em vez de banalidade, banalização (do mau proceder) é o termo CONIVÊNCIA que melhor se aplica aqui, ou, se preferirmos, falta de indignação (em face do mal). Contudo, Coutinho, cumpre desculpar em parte aqueles que revelam este comportamento, afinal, quanto de nós sabemos discernir o bem do mal (CRITÉRIO CERTO)?E quantos, dentre os que o sabem, ousam opor-se ao mal (MOTIVAÇÃO SÉRIA)? Reconheçamos que nos falta, desde o berço, o critério acertado...
Coutinho, com Lacan, não há sÃntese. Obrigada pelo brilhante texto.
Sempre gratificante acompanhar os textos de J. P. Coutinho e seu ponto de vista "liberal-conservador, não tanto para elogiar facilmente ou concordar de pronto, mas para ponderar suas opiniões e aceitar o debate inteligente e democrático das ideias. Parabéns ao articulista pela constante ponderação, que cumpre bem o afastamento do veneno dos extremos: "nem tanto à terra, nem tanto ao mar".
Por muito tempo, não consegui entender como o nazismo e suas atrocidades prosperaram num pais culto como sempre foi a Alemanha. Confesso que ultimamente, vendo o comportamento da sociedade brasileira que elegeu e em boa parte ainda continua apoiando o atual governo, apesar das diversas mostras de autoritarismo, provocação e desrespeito aberto à constituição, ficou mais fácil entender.
Esse tema da banalidade do mal é talvez mais profundo que a intenção original da Arendt. Quando vejo algumas comédias do nosso cinema em que há uma espécie de glorificação da ignorância e da grosseria, vendidas como pureza de sentimentos e espontaneidade, não há como não pensar no nosso atual presidente.
Artigo e explicitação coerentes. Vivemos há muito a era dos extremos e de narrativas.
A melhor parte: "Repito, mais lentamente, para o pessoal que tem problemas cognitivos". Perfeito.
Quando eu achei que finalmente me veria lendo uma coluna no JPC e concordando integralmente, ele coloca esse ponto 2 pra não me deixar esquecer quem ele é.
Toda tirania necessita de criar uma maneira ilusória para as pessoas se relacionarem com o mundo, mais comumente chamada de ideologia. A ideologia oferece aos seres humanos a ilusão de identidade, dignidade, moralidade ao mesmo tempo que facilita o distanciamento desses valores quando parece conveniente. A tese foi defendida pelo Vlác Havel quando decidiu explicar para o mundo como funcionava o sistema na extinta USSR. Ironicamente não difere muito do que acontece nas chamadas democracias.
Coutinho é o único colunista deste Jornal que tem a capacidade de articular a historia com a realidade, sem glamorizarão, um homem pratico de entendimento simples, de fato um conservador digno de respeito e admiração, que não se mistura com os doentes de intelecto empobrecido, ainda há no que acreditar, obrigado Coutinho e que você cresça cada vez mais.
Por falar em neutralidade e problema cognitivo, por que quando mencionam a banalidade do mal, os sábios só mencionam o nacional-socialismo e deixam de lado o socialismo real? Seria pela eficácia do último na arte de eliminar seres humanos (placar de dez para um — União Soviética e China versus Alemanha)? A dissonância é de caráter ou de tendência atávica?
Estás acostumado a ouvir o som do berrante? Tem gente que gosta do som; outros apreciam olhar-se no espelho? Em tempos de pandemia, convém calma e paciência. É a receita para a paz e para a harmonia. Estas, em qualquer tempo devem ser a meta primacial do ser humano. Só a democracia as permitem. Mas aà é primacial levar em conta a liberdade, a verdade, a coragem e a ética. Viu como é fácil lidar com o gadol? Bom, mas não se deve esquecer que tem muito boi bravo por aÃ. E perigosos e contagiosos.
De fato pelo comentário do AR Souto, ele deve ter confundido Aberrante do tÃtulo do artigo, com Berrante usado para tocar o gado.
Faltou falar do berrante propriamente dito...
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