João Pereira Coutinho > Tiranias só sobrevivem porque pessoas aceitam o aberrante como normal Voltar

Comente este texto

Leia Mais

  1. Marcio M Andrade

    Rapaz, gosto de ti e dos teus argumentos.

    Responda
  2. HELENA KESSEL

    Coutinho sempre muito sensacional!!

    Responda
  3. DANIEL PLECH

    Brilhante, Coutinho!

    Responda
  4. Tiago Coelho Ribeiro

    ... e a motivação forte para sermos éticos. Com efeito, a quantos de nós se aplicam aquelas palavras: "Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça etc."?

    Responda
  5. Tiago Coelho Ribeiro

    Sua opinião vem ao encontro do que eu penso. Em vez de banalidade, banalização (do mau proceder) é o termo CONIVÊNCIA que melhor se aplica aqui, ou, se preferirmos, falta de indignação (em face do mal). Contudo, Coutinho, cumpre desculpar em parte aqueles que revelam este comportamento, afinal, quanto de nós sabemos discernir o bem do mal (critério certo)?E quantos, dentre os que o sabem, ousam opor-se ao mal (motivação séria)? Reconheçamos que nos falta, desde o berço, o critério acertado...

    Responda
  6. Tiago Coelho Ribeiro

    Sua opinião vem ao encontro do que eu penso. Em vez de banalidade, banalização (do mau proceder) é o termo CONIVÊNCIA que melhor se aplica aqui, ou, se preferirmos, falta de indignação (em face do mal). Contudo, Coutinho, cumpre desculpar em parte aqueles que revelam este comportamento, afinal, quanto de nós sabemos discernir o bem do mal (CRITÉRIO CERTO)?E quantos, dentre os que o sabem, ousam opor-se ao mal (MOTIVAÇÃO SÉRIA)? Reconheçamos que nos falta, desde o berço, o critério acertado...

    Responda
  7. Renata Amaral

    Coutinho, com Lacan, não há síntese. Obrigada pelo brilhante texto.

    Responda
  8. Eraldo da Silva

    Sempre gratificante acompanhar os textos de J. P. Coutinho e seu ponto de vista "liberal-conservador, não tanto para elogiar facilmente ou concordar de pronto, mas para ponderar suas opiniões e aceitar o debate inteligente e democrático das ideias. Parabéns ao articulista pela constante ponderação, que cumpre bem o afastamento do veneno dos extremos: "nem tanto à terra, nem tanto ao mar".

    Responda
  9. Manoel Marcilio Sanches

    Por muito tempo, não consegui entender como o nazismo e suas atrocidades prosperaram num pais culto como sempre foi a Alemanha. Confesso que ultimamente, vendo o comportamento da sociedade brasileira que elegeu e em boa parte ainda continua apoiando o atual governo, apesar das diversas mostras de autoritarismo, provocação e desrespeito aberto à constituição, ficou mais fácil entender.

    Responda
  10. José Cardoso

    Esse tema da banalidade do mal é talvez mais profundo que a intenção original da Arendt. Quando vejo algumas comédias do nosso cinema em que há uma espécie de glorificação da ignorância e da grosseria, vendidas como pureza de sentimentos e espontaneidade, não há como não pensar no nosso atual presidente.

    Responda
  11. Helano Timbó

    Artigo e explicitação coerentes. Vivemos há muito a era dos extremos e de narrativas.

    Responda
  12. Nilton Silva

    A melhor parte: "Repito, mais lentamente, para o pessoal que tem problemas cognitivos". Perfeito.

    Responda
  13. João Pedro Barbosa

    Quando eu achei que finalmente me veria lendo uma coluna no JPC e concordando integralmente, ele coloca esse ponto 2 pra não me deixar esquecer quem ele é.

    Responda
  14. Cloves Oliveira

    Toda tirania necessita de criar uma maneira ilusória para as pessoas se relacionarem com o mundo, mais comumente chamada de ideologia. A ideologia oferece aos seres humanos a ilusão de identidade, dignidade, moralidade ao mesmo tempo que facilita o distanciamento desses valores quando parece conveniente. A tese foi defendida pelo Vlác Havel quando decidiu explicar para o mundo como funcionava o sistema na extinta USSR. Ironicamente não difere muito do que acontece nas chamadas democracias.

    Responda
  15. Gustavo Paixão

    Coutinho é o único colunista deste Jornal que tem a capacidade de articular a historia com a realidade, sem glamorizarão, um homem pratico de entendimento simples, de fato um conservador digno de respeito e admiração, que não se mistura com os doentes de intelecto empobrecido, ainda há no que acreditar, obrigado Coutinho e que você cresça cada vez mais.

    Responda
  16. A R Souto

    Por falar em neutralidade e problema cognitivo, por que quando mencionam a banalidade do mal, os sábios só mencionam o nacional-socialismo e deixam de lado o socialismo real? Seria pela eficácia do último na arte de eliminar seres humanos (placar de dez para um — União Soviética e China versus Alemanha)? A dissonância é de caráter ou de tendência atávica?

    Responda
    1. A R Souto

      Estás acostumado a ouvir o som do berrante? Tem gente que gosta do som; outros apreciam olhar-se no espelho? Em tempos de pandemia, convém calma e paciência. É a receita para a paz e para a harmonia. Estas, em qualquer tempo devem ser a meta primacial do ser humano. Só a democracia as permitem. Mas aí é primacial levar em conta a liberdade, a verdade, a coragem e a ética. Viu como é fácil lidar com o gadol? Bom, mas não se deve esquecer que tem muito boi bravo por aí. E perigosos e contagiosos.

    2. iverson magalhaes

      De fato pelo comentário do AR Souto, ele deve ter confundido Aberrante do título do artigo, com Berrante usado para tocar o gado.

    3. Melchisedc Felix

      Faltou falar do berrante propriamente dito...

De que você precisa?

Copyright Agora. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página
em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do Agora.