Solange Srour > Populismo fiscal Voltar
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Então Solange Srour, o que fazer com os mais de 40 milhões de brasileiros que vivem na informalidade? E com os pequenos agricultores sem crédito e assistência técnica? Se não fosse o pacto federativo em vigor, estados e municÃpios estariam à mingua em um governo que não dá a mÃnima para o seu povo. Conheça mais de perto o paÃs onde vive. Levante outras informações, estude outros autores. A escola de Chicago produziu apenas ruÃna para 99% da população mundial.
Outra economista que vive na década de 80.
Como disse a ex-ministra Zélia Cardoso de Mello, "o povo é só um detalhe". Ou, melhor ainda, Justo VerÃssimo, personagem do saudoso Chico AnÃsio: "eu quero é que o pobre se exploda!". Nosso paÃs, com os problemas sociais que possui, não merece economistas toscos pregando receitas liberais grosseiras e insensÃveis de sempre, apenas para perpetuar a desigualdade.
Cumprimento Solange Srour pela lucidez. Tornei-me leitor fiel da colunista.
Deveras preocupante... não podemos retirar da pauta as reformas tributária, administrativa e a PEC da emergência fiscal.. são fundamentais pra retomada do nosso desenvolvimento socioeconômico sustentável
Esse tipo de análise econômica se da sempre abstraindo a realidade social, a brutalidade da desigualdade, a carência absurda dos excluÃdos. Não dá para esperar os economistas liberais consertarem a economia para resolvermos nossos brutais problemas sociais, dos quais ressalta-se a desigualdade. Se eles não fizerem caber aà uma reforma tributária ampla que acabe com a regressividade, um investimento suficiente em saúde e educação públicas e em saneamento básico pode esquecer, não vai rolar!
O dogmatismo fiscal e fundamentalismo monetário da matriz liberal originários da escola austrÃaca, que prevaleceu em Versalhes, produziram a 'Dark Friday' de 29. Na esteira de polÃticas monetária e fiscal incapazes de traduzir e lidar com as, cada vez mais deletérias, crises financeiras, o ideário liberalista aprofundou a depressão econômica mundial que levou à II Guerra Mundial. Não fosse a Teoria Geral da Moeda, Juro e Emprego e o Estado, o capitalismo ocidental não teria subsistido até hoje.
Digo, 'Black Thursday'. A propósito, a primeira página do NY Times de 24/10/29 dizia: 'Bankers Optimists. Claim Aid'. Nada como uma injeção estatal na veia da plutocracia com as calças e os pires na mão. Vai um pacote de 'populismo liberal' aÃ, Srour?!
A análise da Sra. Srour é clara, precisa, e - infelizmente - deverá ser confirmada na prática.
Com o progressivo enfraquecimento do presidente, que entra em modo de sobrevivência, novos cortes são improváveis. O congresso, sempre gastador, não prenuncia nada de bom.
Os analistas deveriam ser mais incisivos na reforma administrativa, este sim um verdadeiro corte de gastos com a vantagem de somar uma reação psicológica de se fazer justiça social.
A reforma administrativa vai repetir a reforma da previdência. Vai anunciar os super salário e vai atingir os que ganham pouco. Isso pode até gerar caixa, mas gera também todas as sequelas de um estado mentiroso e injusto. Depressão merece atitudes mais elaboradas, criativas e elegantes do que retirar dinheiro de pobres que trabalham.
A senhora deu uma cambalhota na lógica para pregar contra algo intangÃvel. Quem defende o gasto irresponsável como novo normal não deve ser levado a sério. Obviedade. E as propostas para o curtÃssimo ou curto prazos? E a microeconomia?
Sem comentários. Lamentável essa forma de populismo "analÃtico", anacrônico, em pleno Século XXI
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