Marcos Lisboa > Crítica descabida Voltar
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Economia é uma ciência polÃtica Lisboa. Mister reconhecer que aqueles que na ânsia de prestar um bom serviço no espaço do possÃvel desse momento, acabaram por tornar palatável o inominável. Existem limites civilizatórios que não se deve cruzar, o bolsonarismo é um deles. Qualquer defesa de cerra fileiras a esta coisa sempre demonstrará no mÃnimo falta de sensibilidade. Entendo a defesa de um colega competente, mas não tem como não reconhecer o erro de aceitar a insensatez como meio para um fim.
A banalidade do mal vai mais longe ainda.Há uma normalização das polÃticas liberais e de austeridade,desde quem está ou esteve em governos,até a quem escreve sobre isso e forma quadros para isso. A normalidade da desigualdade e do modo de produção que a gera é quem de fato banaliza o mal,e quem governa nesse ambiente é só o necro sintoma. Banalidade então vira sacralidade do mal.Bolsonaro não teria chegado onde chegou sem a ajuda sacra e nada banal de Monsuetos,Guedes,Lisboas, Meireles, Levys.
Seu comentário toca em aspecto fundamental do poder e da dominância da ideologia que o sustenta. O que chama de normalização é a *exploração* da ausência de percepção dessa dominância e de suas instituições. Acompanho esse pensamento. O comentário de Valdeci Gomes abaixo explora um ângulo ilustrativo do argumento que defende. Não estou seguro dessa minha interpretação. Os comentários surpreendem.
Lisboa tem o pensamento liberal estreito do Mansueto. O tesouro tem 1,4 trilhão em caixa, e mais 2 trilhões em reservas. Dizer que o governo não tem dinheiro para bancar os gastos com a pandemia e que as pessoas tem que sair ás ruas sob o risco de morte é como o empresário nazista que levava os judeus para a morte. Poderiam abster-se confrontados com a realidade, mas preferem enganar-se com soluções oportunistas. Nisso Eichmann, Mansueto e Lisboa entrelaçam-se na banalidade do mal.
Há um fio condutor que alinha todos os ex-servidores públicos que operaram a máquina pública por dentro e escalaram, a posteriori, os pináculos do sistema financeiro, remunerados a peso de ouro. Narrativas liberais, conservadoras ou progressistas à parte, em nome do 'interesse público' e 'competência técnica', os 'Ex' enriquecem celeremente a reboque do transbordo das informações e relações privilegiadas do setor público ao privado. Antes de sobrevoar o setor público não vingaram no privado.
Em qualquer atividade, o conhecimento não está apenas na informação. Está também na visão ampliada que se tem do conjunto. Mansueto é um técnico competente, educado, paciente e dedicado. A simplicidade é uma virtude que ele carrega, porque age com franqueza, naturalidade e transparência. e sempre teve consciência da sua importante participação no governo, e sem cessar o seu sentimento de missão e propósito. Tanto o governo como o povo brasileiro perderam um grande profissional!
Os neo-liberais adoram se unir a governos de extrema direita para impor seu dogma econômico. No Chile foi a mesma coisa. Entretanto, fingem que não tem nada a ver com as atrocidades cometidas pelos radicais extremistas. Quem compactua, é cúmplice. ''Os que lavam as mãos, o fazem numa bacia de sangue''.
Quem se mistura com porcos...
Um grande servidor público, o Mansueto. Obrigado por toda a sua contribuição ao PaÃs, Infelizmente este governo não quer fazer nada e não vai fazer nada! O Guedes fala, fala e não faz nada! O Bolsonaro não quer aprovar nada, nenhuma reforma. Pobre paÃs, estaremos um caos daqui a alguns anos, bem pior do que hoje!
Gostei da defesa da liberdade de expressão - Nenhuma autoridade pode determinar o que seria aceitável em temas de opinião - Quanto à defesa do Mansueto, subscrevo integralmente. Não me lembro de um Secretario do Tesouro tão empenhando em dar rumo ao orçamento. Embora, não tenha esperança na solução definitiva do orçamento, concordo com o articulista sobre perseguição tosca a refletir comportamento abjeto -um mosaico complexo de sentimentos e paixões da loucura do nosso tempo.
Nem Mansueto nem Lisboa convidaram a nenhum diálogo sobre as Reformas, ao contrário, aproveitaram o espaço que tem junto à mÃdia e aos poderosos para passar um rolo compressor e fugir do debate técnico. Lisboa chegou a ir a Câmara dos deputados para apresentar um cálculo falsificado sobre as aposentadorias, omitindo o fator previdenciário dos cálculos, como mandava a lei. Fez ano de 12 meses para as contribuições, e de 13 para os benefÃcios, inflando as diferença no balanço. Uma vergonha...
Mandueto é um funcionário incompetente, pois mente ao público, aos seus chefes e ao parlamento. Mentiu sobre a Reforma da Previdência, sobre a necessidade das idades mÃnimas e dos supostos privilégios das aposentadorias por idade. Qquer um q seja honesto e saiba fazer contas, sabe q o fator previdenciário fazia um desconto maior q o justo, tornando as ATC mais econômicas para o INSS do q as idades mÃnimas. Lisboa contou as mesmas mentiras, são do mesmo grupo. A quem Interessa acabar com o RGPS?
Tem muita gente citando a H. Arendt para explicar o que não era o objetivo dela. O conceito de 'banalidade do mal' é no mÃnimo uma demonstração de ingenuidade. Ela participou apenas do inÃcio do julgamento do Eichmann quando ele se apresentou como o burocrata inocente que apenas seguia ordens. O verdadeiro Eichmann só apareceu na parte final do julgamento e por isso ele foi condenado. A ideia de que alguém pode cometer os males mais horrendos sem ser maligno é absurda.
Há um fio condutos que alinha todos os ex-servidores públicos que operaram a máquina pública por dentro e escalaram, a posteriori, os pináculos do sistema financeiro, remunerados a peso de ouro. Narrativas liberais, conservadoras ou progressistas à parte, em nome do 'interesse público' e 'competência técnica', todos enriqueceram celeremente e fizeram o transbordo das informações e relações privilegiadas do setor público ao privado. Antes do sobrevoo público jamais decolaram no setor privado.
Talvez, um novo Maquiavel. Segundo Rosseau, *Maquiavel, fingindo dar lições aos reis as deus, grandes, aos povos*. Na democracia Lei, que era a vontade dos poderosos no absolutismo, se deveria chamar Limite. Mantido o vicio manteve-se o sujeito, o poder, seja, indagamos o q o estado permite e ñ o q permitimos ao estado. H Arendt, apesar de judia, se espantou com a condenação sumaria de Eichmann, um simples burocrata cumpridor exemplar de ordens. Vingança, como toda justiça.
As crÃticas são completamente descabidas. Pelo menos por enquanto a área econômica está fora do arquipélago de irracionalidade do governo Bolsonaro. Na verdade o terraplanismo nessa área era até bem maior na gestão Dilma.
O conceito de "banalidade do mal" caberia aos chicago boys no Chile?
E o PT?....E o Lula? Até quando vamos ouvir essa ladainha?
Servidor público cioso do seu ofÃcio que, após servir a um governo autoritário, imoral e indigno, saiu correndo para a porta giratória da iniciativa privada.
pronto... além de o texto tentar criar uma correlação estapafúrdia, foi só um capacho do Guedes sair do governo para o Lisboa, pela primeira vez na vida, aparecer em defesa de um servidor público "cioso do seu oficio"
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