Luiz Felipe Pondé > Brincar de home office não vai alterar ordem desigual em que vivemos Voltar

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  1. Renata Moro

    De fato, muita baboseira de autoajuda vem sendo dita por aí, que a pandemia vai ser um aprendizado, que cresceremos como pessoas, que restaurante a quilo e aperto de mão irão acabar, que as pessoas retomarão as atividades passando a ficar mais afastadas no trabalho e mais próximas em casa. Mas na prática, basta uma cidade afrouxar as restrições para os shoppings, parques e praias lotarem até mais do que antes. Mudança? Ainda estou esperando...

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  2. Pedro Marques

    Essa discussão de desigualdade social e muito complicada, porém acredito que seja necessária no contexto que vivemos.

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  3. NELSON PRADO ROCCHI

    Temos fundamentalmente duas visões do ser humano. Uma. que nós somos feitos a imagem e semelhança de Deus, fundamentalmente diferente dos animais e outra que somos animais. A natureza viva é sempre hierárquica e na visão que somos animais a desigualdade é natural. Na visão cristã é possível a igualdade. Façam suas escolhas ideológicas.

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  4. Carolina Figueiredo

    Se os quatro cavaleiros da igualdade social são tão devastadores assim às vidas, porque tanta ansiedade em resolver a desigualdade social. O novo normal explícita e aumenta essa ansiedade. Um assunto tão complexo para ser resolvido de forma imediata só com os quatro cavaleiros da igualdade social. Se eles não são úteis, a ansiedade não ajuda em nada. Seria esse o sentido de autoajuda discutido nos comentários?

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  5. Matheus Sant' Anna

    Inexiste o novo normal. Existe o normal de sempre. Estão morrendo os pretos de tão pobres e pobres de tão pretos. Nossa sociedade se sensibiliza quando europeus arianos morrem por covid-19, mas quando nossos pardos são aniquilados nas filas dos hospitais, a elite quer abrir o comércio.

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  6. Ricardo Knudsen

    Pondé mal esconde seu desejo uma pandemia genocida. É contra o lockdown, q salvaria vidas e permitiria o retorno mais rápido das atividades econômicas. Vale lembrar seu desprezo por pobres, maldizendo suas presenças em aeroportos, E ridicularizando hábitos q classificou de churrascos na laje. As estatísticas mostram q, sem as medidas necessárias de isolamento, são os pobres q morrem em maior %. Mas Pondé, aquele q renegou a gravidade de Galileu, não liga para dados e ciência.

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  7. Ricardo Knudsen

    Pondé, o manipulador, inverte informações. A pandemia chegou em SP pelos bairros ricos, e devido à incompetência dos governos se espalhou pela cidade. Pondé nunca disse uma palavra por ações em favor dos pobres na pandemia: rastreamento de contatos, testagem de suspeitos, renda mínima, transferência voluntária de vulneráveis e doentes com sintomas leves para hotéis. É contra o lockdown, q não houve, pois como Bolsonaro quer o genocídio causado por 70% de contaminados.

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  8. Thiago Machado

    Não entendi a raivinha do Pondé de quem tá cumprindo o distanciamento social. Quer dá uma de diferentão e acaba esboçando uma frágil arrogância.

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    1. Pedro Marques

      Pondé sempre tem esse "ar" de diferenciado, que pensa diferente dos outros e conhece mais que os outros.

  9. alex aparecido hermini

    O bom e velho mito de que a desigualdade social é uma condição natural da humanidade mais uma vez servindo para a defesa do "status quo". O restante do texto? Só frases aleatórias soltas.

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  10. Emerson César de Campos

    Beto Rezende, as palavras que seguem foram escritas por ti: (....) ele [ Pondé ] não faz parte do gado (aqui pego carona no termo de petistas e ditos progressistas) pouco instruído. Alguém na sentença acima foi chamado de gado, ou não? Eu sou do tempo do Francis também. Taí um conservador admirável, a exemplo do João Pereira Coutinho, que fez ao Pondé a gentileza de escrever um livro juntos. A distância de Pondé para esses dois citados é enorme. Obrigado pelo debate. Abraço

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  11. Beto Rezende Rezende

    Me corrijo: Nisso não creio mais.

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  12. Beto Rezende Rezende

    Não rotulei nenhum leitor de gado, Emerson. Abordei a decadência que a Folha vem experimentando com articulistas que nada acrescentam. Ora, sou da época de Paulo Francis e de outros craques. Já escrevi por aqui que aprendi mais com Francis do que no curso de Jornalismo. Porque jornalismo tem que provocar o debate. Dar informação importante. Com isso, a gente passa a ler mais. A questionar. Longe desse lero-lero de querer mudar o mundo. Isso não creio mais. Abraço, Emerson.

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  13. Beto Rezende Rezende

    Em tempo: texto em resposta ao elegante Paulo Roberto.

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    1. Paulo Roberto Schlichting

      Surpreendido pela referência. Agradeço. Excelente debate.

    2. Emerson César de Campos

      Beto Rezende, nós que somos gratos pela sua elegância em atribuir quem pensa diferente de ti, a alcunha, o enquadramento de gado. Muito elegante e sensível de sua parte. A elite brasileira precisa de sabujos assim. Precisa ter a quem chamar de gado, psicopata, comunista, pra contrapor a tudo isso um mito.

  14. Beto Rezende Rezende

    Pondé traz, quase sempre, a polêmica sobre temas atuais. E é sempre bom provocar. Enriquece o debate. Pelo menos ele traz informação. Quem acompanha a Folha, nota que certos colunistas foram contratados com o claro objetivo de melhorar as vendas de assinaturas. Se forem loirinhas, melhor ainda. Por isso, Pondé importa. Ele não faz parte do gado (aqui pego carona no termo de petistas e ditos progressistas) pouco instruído. Menos loiras, loiros e morenos rasos. O leitorado agradece.

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    1. Luiz Candido Borges

      Beto, eu concordo que o Pondé traz assuntos interessantes ao debate e com abordagens bem distintas das "loiras e morenas rasas", ele provoca de maneira deliberada. O problema está na forma, que talvez pretenda ser "grosseiramente sutil", o que é uma aposta de alto risco e que ele não consegue cumprir, não é para qualquer um, não basta ser formado em filosofia. Inúmeras vezes ele pinça um caso particular e o generaliza, tornando patente a sua desonestidade intelectual. Não dá.

  15. Rodrigo Ribeiro

    A Pondé fala como se estivesse preocupado com a desigualdade social. Nunca se preocupou com isto. Apenas usa o tema para atacar parte dos que se preocupam. Belo exemplo de desonestidade intelectual.

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  16. márcia corrêa

    Também não acho que nós humanos vamos mudar muito nosso comportamento egoísta. Seria necessário de fato, um acontecimento bem mais drástico para mexer nas bases da sociedade. De qualquer forma, vejo como um processo de amadurecimento desta geração, especialmente brasileira, se capaz de enxergar além do seu umbigo. O que eu não gosto é do menosprezo que o autor sempre usa para cutucar. Também não gosto da preguiça em não refletir sobre outras soluções, já que sempre critica as que são adotadas!

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  17. Chang Up Jung

    O grito contra as desigualdades sociais não pode ser tão alto a ponto de inibir os talentos de quem sabe produzir as riquezas. A experiência humana mostra o suficiente que a riqueza varia de resultado dependendo da mão em que ela se encontre. Nada adianta distribuir as riquezas a quem não sabe multiplicá-las, pois esse dom pertence a poucos. Os ricos sabem disso e, por isso, são avessos a dividir sua riqueza com quem só a desperdiça. Por isso, eles a mantém consigo para legá-la a outros talento

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    1. Carolina Figueiredo

      É uma visão bastante mesquinha da vida porque nada impede um rico em gastar seu dinheiro com outros pobres de forma que esse dinheiro seria administrado por ele mesmo,evitando desperdícios. Um belo exemplo é um rico retirar 200mil de sua fortuna de milhões, para comprar um apartamento e ceder à uma mãe solteira com dificuldade em pagar aluguel, através do uso e fruto registrado em cartório. Cabendo à mãe solteira somente o custo com condomínio. O apartamento continuaria sendo do milionário.

    2. Luiz Candido Borges

      Que gracinha de "filosofia de vida"... Quem falou que a riqueza deve ser necessariamente multiplicada? E quem falou que os herdeiros dos ricos necessariamente terão talento para continuar esta multiplicação? Aliás, quantos ricos efetivamente criaram sua riqueza (nem vou questionar como...) e quantos simplesmente a herdaram? A proposta de acúmulo de riquezas materiais é uma vulgaridade, algo muito apropriado para os que não são capazes de pensar em coisas mais relevantes.

  18. Luiz Candido Borges

    Eu também acredito que o assim chamado "novo normal" não contemplará tantas novidades como apregoado, principalmente porque a pandemia não deverá ser uma nova peste negra. O Pondé poderia ter dito algo assim, mas ele é o Pondé... Tem que "causar", tem que ridicularizar os que elege como desafetos: ontem, os "inteligentinhos", hoje "os que brincam de home office", exatamente o que ele está fazendo. Há muito que se tornou evidente que o Pondé escreve para espantar seus próprios fantasmas.

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  19. Francisco Neuton Clemente De Oliveira Júnior

    Ou seja: não há nada de novo debaixo do Sol.

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  20. wilson kfouri

    Porquê tudo o que Pondé escreve me soa falso? Ao meu ver ele sofre de uma esquizofrênia intelectual com a pretensão de assombrar o mundo. Se a maior pandemia do século não mudar radicalmente a visão de mundo o que vai mudar ?

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  21. Emerson César de Campos

    Senhor Beto Rezende, infelizmente aqui não é possível desenhar o meu argumento que consideras confuso. Tenho muita leitura, experiência política e formação acadêmica, não sou astrólogo a passar por filósofo. Conheça os textos de historiadores, sim, no plural, que falam sobre revoluções, guerras, pestes, e os desdobramentos disso para a condição humana. Acredito que vais enriquecer ainda mais tua arguta inteligência.

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  22. Pedro Cunha Jr Cunha

    Pondé é um jornalista extremamente regular: seus textos nunca levam a lugar nenhum. Sua insipiência se encontra no fato de tentar atribuir a determinadas palavras mais sentido do que elas realmente têm. Mas as palavras, como dizia o prof. Celestino Correia Pina, são amigas pérfidas. E pra reforçar evoquemos F. Pessoa: "As coisas não têm nome, têm existência''. O home office já existe há muito tempo. E o novo normal não passa do ritmo que a vida social nos impõe, sem que saibamos se é novo ou não

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    1. Beto Rezende Rezende

      Falou o gênio.

  23. Emerson César de Campos

    Carolina Figueiredo, admirador é diferente de leitor. Isso significa que sou leitor de Pondé, como de outros tantos colunistas dessa folha e de outros jornais, o que não me transforma, num espécie de acordo tácito, um admirador do Pondé. Como no país ainda é livre a manifestação do pensamento, a interpretação do que escrevo (e que por certo leio) é livre. Bom proveito de suas leituras.

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    1. Carolina Figueiredo

      Então vc está tentando dizer que vc é leitor de autoajuda ? E que vc gosta de ler Pondé por isso? E sua crítica hoje é porque o texto não é de autoajuda? Vc estava esperando um texto de autoajuda ajuda? Qual a característica de autoajuda do texto de hoje vc considera que teve efeito de autoajuda na sua vida? Boa interpretação do texto.

  24. José Cardoso

    Não são só eventos catastróficos que reduzem a desigualdade social. O Japão por exemplo é um país pacífico e estável há 70 anos e tem níveis de desigualdade muito menores que Brasil ou México. Ou mesmo que os EUA, se restringirmos a comparação a países desenvolvidos. Talvez sociedades mais abertas à imigração, multiétnicas, mais diversas, sejam também mais desiguais.

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    1. Luiz Candido Borges

      José Cardoso, lembro que o Japão sofreu uma catástrofe inédita, a derrota na Segunda Guerra, com direito a bombardeio nuclear. Não foi só a derrota em si, foi a invasão e ocupação do seu sagrado território por tropas estrangeiras - destaco que para eles a expressão "sagrado território" tinha significado literal. O imperador teve que renunciar à sua divindade etc. Virou a sociedade de cabeça para baixo, foi pior do que um super-tsunami,

  25. Carolina Figueiredo

    No texto de hoje, Pondé escolheu um estilo dissertativo simples, muito bem argumentado para expor a opinião dele sobre o termo O novo normal e também expor porque não gosta deste termo. Não vejo neste texto nenhuma pretensão ou presunção em ser auto ajuda. É só uma opinião argumentada que eu gostei de ler.

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    1. Beto Rezende Rezende

      Isso, Carolina.

  26. Carolina Figueiredo

    Hoje ,Pondé deixou claro para mim o motivo dele ter asno do termo O novo normal. Fez todo sentido para mim. Não achei pessoalmente que o texto de hoje se encaixa no quesito auto ajuda. É um texto dissertativo simples, para expressar uma opinião com argumentos simples, mas óbvios. O texto de hoje simplismente foi escrito para compartilhar uma opinião.

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    1. Paulo Roberto Schlichting

      Ótimo, Carolina. Agradeço.

    2. Carolina Figueiredo

      A tinta envenenada impede que o conhecimento espalhe, então o comportamento do escritor gera uma sensação no leitor que sendo imediatista e reacionário não conseguiria espalhar o conhecimento, mas visões distorcidas do conhecimento. É na minha opinião uma forma diferente de dizer, vamos analisar com calma porque o assunto merece.

    3. Carolina Figueiredo

      É difícil dentro dos caracteres dos comentários expressar de forma adequada a minha visão de que nos meios digitais uma das maneiras de expressar o veneno na tinta,que mata o leitor(personagem) da obra lida no livro , O nome da Rosa de Humberto Eco, seria o escritor da coluna ter este comportamento do Pondé ao escrever.

    4. Carolina Figueiredo

      Concordo Paulo. Mas é o estilo de Pondé. Se vc ler Humberto eco O Cemitério de Praga ele destila crítica por todos os lados como se fosse veneno. Se vc deixar o ressentimento tomar conta vc perde a essência da obra. Em o nome da Rosa o veneno mata quem adquiriu o conhecimento porque a tinta estava envenenada. Se vc não possuir anticorpos contra o ressentimento ele te envenena a ponto de não conseguir entender a essência do texto de Pondé.

    5. Paulo Roberto Schlichting

      Acompanho o comentário. Posso estar equivocado, importa pouco, mas os artigos e falas de Pondé são quase sempre revestidos de alguma implicância com temas que circulam por aí. Ele o faz com uma ênfase que talvez confunda o público, no sentido de uma audiência que não se detém nas entrelinhas. Pode ser uma mera impressão. Alguns comentários mais ou menos tocaram nesse ponto.

  27. Mauro Azana

    Desde a descoberta do fogo e a invenção da roda, o que estimula o desenvolvimento da humanidade e a possibilidade de obter vantagens competitivas em relação aos seus pares. Mas como somos seres racionais (até prova em contrário) dotados de sentimentos de solidariedade, empatia, compaixão, não vamos deixar ninguém para trás!

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  28. Emerson César de Campos

    Senhor Beto Rezende, não há problemas em ser conservador, mas isso implica em cortar o caos da vida real e recusar a reconhecer a bagunça do tempo presente. Como sempre digo, Luiz Felipe Pondé tem os admiradores que merece, pois oferece textos para leitores de autoajuda. Mais um pouco e estarás a defender Olavo de Carvalho que tem a mesma opinião sobre Caetano Veloso.

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    1. Carolina Figueiredo

      Se a solução para a desigualdade social é tão complexa e depende de tanta gente. O termo O novo normal explícita a imensa ansiedade das pessoas, e esse termo aumenta essa ansiedade. Diante de questão tão complexa, o melhor para fazer no momento é controlar a ansiedade. Se vc critica Pondé por isso. Sinceramente eu passo a admirar bastante o Pondé.

    2. Carolina Figueiredo

      Bom, eu vi uma possibilidade do texto ser de autoajuda. Se os quatro cavaleiros da igualdade social: pandemia, guerra, revolução e falência do estado, são a solução para a desigualdade social e ao mesmo tempo são tão devastadores de vidas,porque temos a ansiedade em manter a igualdade social? Se o texto está trazendo informações no sentido de que a solução para a desigualdade social seja imediata, só seria possível com os quatro cavaleiros.

    3. Carolina Figueiredo

      Também achei confusa Beto. Onde Émerson conseguiu enxergar autoajuda no texto hoje? Só posso concluir que Émerson está precisando tanto de autoajuda que está enxergando autoajuda em tudo que lê pela frente.

    4. Beto Rezende Rezende

      Confuso seu argumento, meu caro. Pondé apenas disse com clareza que nada vai mudar por causa da pandemia. E as coisas só se transformam em grandes guerras e em revoluções, com derramamento de sangue. Para se argumentar, querido, há que se ter leitura e vivência. Política, de preferência. Criticar por criticar não acrescenta. Gabriela Prioli, que vem por aí para se somar ao clube das de narizinho empinado (T Bernardi) é mais fácil de entender. Não requer muito cérebro.

    5. Carolina Figueiredo

      Vc está dizendo que Luiz Felipe Pondé te merece, Émerson? Vc lê as coisas que vc escreve? Olha as pessoas que lêem as coisas que vc escreve, Émerson entendem vc e o Pondé. Pense nisso.

  29. Diva Negri

    Tem de manter uma faixa da população pobre, para limparem a sujeira dos ricos e fazerem os trabalhos menos valorizados.

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  30. MARCELO DAWALIBI

    Também não entro nessa conversa de novo normal. Defender que o mundo sairá diferente dessa pandemia é partir do ingênuo pressuposto de que a humanidade é capaz de aprender as lições das tragédias. Basta olhar as recentes tragédias deste século mal iniciado para ver que isso é falso. É lógico que, a curto prazo, ao final desta pandemia o mundo ficará mais cauteloso de início. Basta, porém, que se passem alguns meses e tudo caíra no esquecimento e voltaremos ao velho normal.

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  31. Hercilio Silva

    O home office não foi criado para reduzir a desigualdade, ao contrário, ele a expõe, foi criado para salvar vidas. O autor ignora que a presente pandemia começou entre os mais ricos que a trouxeram do exterior, nos bairros mais ricos, e depois se espalhou para a periferia pela inação do governo que não fez lockdown. Qual dado autoriza o autor a sugerir que fechar a periferia resolve?

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    1. Carolina Figueiredo

      Então dentro do contexto da pandemia, o home Office teria salvo quantas pessoas na hipótese de 160milhões de brasileiros infectados?

    2. Carolina Figueiredo

      Vc possui algum dado ou estudo que confirma a quantidade de vidas salvas com home Office? Vc tem o número de pessoas no país com este privilégio de poder continuar trabalhando em casa depois da pandemia? Não estou negando a utilidade do home Office na pandemia, mas vc já fez o cálculo para saber quantas pessoas morreriam se o número de contaminados no Brasil chegasse à 160 milhões até o fim do ano que será o momento das vacinas serem liberadas para consumo?

    3. Hercilio Silva

      Home Office no contexto da pandemia é a discussão, não fora dele.

    4. Carolina Figueiredo

      Home office foi criado para salvar vidas? Sério? Não foi para substituir o tempo no trânsito, para tempo no trabalho? Não foi para diminuir o gasto com deslocamento, tipo Vale transporte, gasolina, álcool e manutenção de carro? Não foi para poupar a empresa com gastos de aluguéis de prédio e escritórios?

  32. Ayer Campos

    Pondé nada contra o pensamento publicitário hegemônico; e isso é admirável. O filósofo Josep Ramoneda escreveu ontem, no El País, que 'a invasiva nuvem comunicacional que nos envolve, que ninguém ousa contestar embora se saiba que não é mais que uma ilusão, impõe uma ideologia do consenso que não faz mais do que camuflar a imposição de determinados interesses nas relações de forças socialmente existentes'. Pondé ousa.

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  33. JOSE LINO DA SILVA

    O novo normal é apenas o aprofundamento do delivery.

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  34. Beto Rezende Rezende

    Corrigindo: que Pondé seja conservador?

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  35. Emerson César de Campos

    Pondé, cada dia te superas no exercício do contorcionismo teórico para destilar todo seu conservadorismo. Phillips Wolff, medievalista francês mostrou bem antes do reducionista Walter Scheidel, que felizmente, os quatro fatores nunca ocorreram (ou ocorrem hoje) juntos. Fácil criticar home office escrevendo essa coluna a partir de seu sweet home. O parágrafo final deixa claro aquilo que Caetano já sentenciou: Narciso acha feio o que não é espelho.

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    1. Beto Rezende Rezende

      E qual o problema que Pondé conservador? Ótimo que ele seja. A gente percebe a pobreza intelectual de uma pessoa quando ela cita C Veloso, o filósofo doa botequins. Pondé tem posição. O que já é muito num país atrasado econômica e intelectualmente.

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