Hélio Schwartsman > 50 mil mortos Voltar

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  1. CESAR PAES

    O maior problema na contagem do número de mortes por covid19 está na falta de testes precisos e na lentidão para obtenção de resultado. Acho que não compete a um médico assinar no atestado que o paciente faleceu por covid19, quando não há testagem confiável. De toda forma creio que compete, sim, à imprensa divulgar os números comparativos entre a Síndrome Respiratória Aguda Grave do passado com os atuais, evidenciando a divergência em 1000 por cento (1.800 casos em 2019, para 20.000 hoje).

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  2. Luiz Paulo Santana

    Caro Hélio, a revista Piauí fez uma extensa reportagem sobre a não contabilização de casos relativos à Síndrome Respiratória Aguda Grave. Informa a revista, que para cada 10 pessoas que morreram por Covid-19 no Brasil, 8 pessoas morreram por SRAG - Síndrome Respiratória Aguda Grave. E o que surpreende por não constarem das estatísticas, mesmo que separadas da Covid-19: para cada morte por SRAG (média dos últimos 5 anos até 2019), são 13 para 2020. Alguma coisa está, obviamente, fora da ordem.

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  3. Lucas Cansado

    Muito oportuno este artigo. Seria muito bom se algum órgão ou consórcio da imprensa passasse a divulgar regularmente a soma dos números das mortes por Covid-19 com os números das mortes por SRAG, em vez de apenas fazer isso tema de reportagens ocasionais.

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  4. Tersio Gorrasi

    Um atestado de óbito, considerado corretamente preenchido deve constar das seguintes partes: I- Doença ou estado mórbido que causou diretamente a morte. Estados mórbidos, se existirem, que produziram a causa acima registrada, mencionando-se em ultimo lugar a causa básica e II-Outras condições significativas que contribuíram para a morte que não entraram porém na sequência acima. Pergunto, quantos desses 50 mil teriam sido corretamente preenchidos?

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  5. Alberto A Neto

    Até hoje não há estatística confiável aos mortos e feridos na II Grande Guerra Mundial. A escala vai de 50.000.000 a 75.000.000 de vítimas no período de 1939 a 1946 com a rendição do Japão. Portanto, com base no número mais conservador, a média mundial da maior guerra da história da humanidade, o obituário registrava 520.000 mensais para uma população mundial de 2,5 bilhões nos anos 40. Proporcionalmente, a realidade nacional marca um morticínio igual ou maior ao da II Grande Guerra. 'E daí?'.

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  6. Décio Ceballos

    Há 3 meses explicava eu para a patroa. A covid corresponderá mais ou menos a mortalidade no trânsito, 40000/ano. A diferença é que andamos com camionete grandes, risco menor do que aqueles jovens que andam de motonetas pela Pres. Dutra. Agora seremos nós, idosos, que estaremos na motoneta. Infelizmente, as previsões eram otimistas. As motonetas estão com pneus carecas e trafegando em dia de chuva.

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  7. Arnaldo Vianna de Azevedo Marques

    Confissão de uma moradora da periferia de São Paulo: “as pessoas não acreditam nessa doença. Não acreditam porque não querem. É coisa de gente rica. Viu o que falou o homem que queria entrar na farmácia com a máscara na testa?”

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    1. Arnaldo Vianna de Azevedo Marques

      O vídeo em que um homem que se recusou a utilizar máscara facial em uma farmácia gerou repercussão nas redes sociais neste domingo. Na filmagem, um dos clientes pede que o homem, que está no balcão, utilize a máscara corretamente, cobrindo o nariz e a boca. Ele coloca a máscara na cabeça e pergunta se no decreto diz pra usar no rosto. E La Nave Va. Fellini retratou em seu filme uma sociedade em decadência.

  8. Herculano JR 70

    1A midia faz um alarde d mortandade, apavora e aprisiona a muitos, mas ñ enfatiza q ela atinge principal/e pessoas debilitadas. A grande multidão sadia não percebe a pandemia e acaba agindo como se ñ existisse, e vai, com razão, as compras, vai a vida. A alta mortandade em casas d repouso é uma gde indicação. Estudos mostram q alem das pessoas com debilidades q elas conhecem tem aquelas q ñ sabiam da existência. Já vimos jogadores morrerem por ataque cardíaco em campo. Pareciam saudáveis.

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    1. CESAR PAES

      Essa afirmação de que "estudos mostram" é a mais furada que existe. Se há algum estudo, mostre onde estão para que todos possam aprender com eles. A questão é que não há estudo nenhum. Não entendo a cabeça dos que querem minimizar o tamanho da peste que o mundo está enfrentando. Não se deve também maximizar. Divulgando os números reais já está ótimo para que todos saibam no que estamos metidos e pessoas menos providas de tirocínio deixem de repercutir bobagens.

    2. Herculano JR 70

      Matematica falha pouco, mas oque se faz com a matematica mente e muito. E por saber oq se faz com estatisticas q eu ñ acredito piamente nelas. Tem q mostrar os dados e os objetivos. O escandalo que se faz atualmente e por razões de recursos hospitalares . Então q se invista neles pesado, e com moralidade. Escolhendo aparelhos mais customizados para Covid, espero mais baratos, e tentando uma moralidade noe stado q ñ e costumeira.

    3. MARIO CESAR CULHARI

      Ao que parece você nunca teve uma aula de estatística, tampouco se viu num trabalho de interpretar números, desta forma, seu comentário é absolutamente ridículo !

  9. Herculano JR 70

    2 O estudo de sub notificação é importante, mas a verificação das debilidades também é, pra ñ gerar uma perspectiva de perigo q ñ existe pra gde maioria, que alias deve se expor, como os jovens, para alcançar a tal imunidade de rebanho. Gde parcela dos ditos mortos pela Covid eram frágeis a qualquer gripe. Tanto q idosos sempre tiveram prioridade nas campanhas de vacinação.

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    1. Luiz Paulo Santana

      O limite é dado pelos recursos hospitalares. A contaminação é veloz como se viu em todo o mundo. Os acima de 60, em geral, em de cada 10, morrem 7, segundo reportagens. Mas morrem também pessoas abaixo de 60 anos. A população já assimilou o problema, sabe que é grave, e pode, se se descuidar, colapsar o sitema hospitalar. Daí a necessidade de esticar, achatar a curva. Não há clima para normalidades. Até que o número de doentes seja bem inferior à capacidade do sistema de saúde.

  10. MARCOS BENASSI

    Hélio, creio que não fica enfatizado o suficiente, ao fim de seu texto, a perspectiva do potencial horror que significam os números reais da COVID. Uma defasagem de 6 a 10 vezes, a depender da estimativa, em relação à realidade. Ricos e pobres, na que.brada e no lugar bacana, em festas, manifestas, ônibus, calçadões. Estamos s.entados no fio da na.valha e agindo como se fosse uma poltrona contemporânea. Explos.ivo plástico na mão de uma cri.ança com fósfo.ros.

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    1. Lucas Cansado

      Concordo plenamente. Faltou mesmo essa ênfase.

  11. jose eduardo serrao

    Qual a importância de 4 parágrafos como o achismo do articulista sobre números redondos? Poderia ter parado antes e economizado tempo de lê-los e de escrever essa resposta.

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    1. Paulo Roberto Schlichting

      É o exercício da crônica. A lida com a matéria-prima que está no cotidiano não percebido. Mas quem se importa, não é mesmo?

    2. MARCOS BENASSI

      Justa Lerda, nego grosseiro tomém é um saco.

    3. mario cesar marques barbosa

      José Eduardo, assino embaixo. Está difícil ler os jornais hoje em dia. A impressão que passa é de que os colunistas estão pouco inspirados e passaram a encher linguiças. Desperdício de tempo ler 90% de quem escreve nas mídias tradicionais.

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