Hélio Schwartsman > 50 mil mortos Voltar
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O maior problema na contagem do número de mortes por covid19 está na falta de testes precisos e na lentidão para obtenção de resultado. Acho que não compete a um médico assinar no atestado que o paciente faleceu por covid19, quando não há testagem confiável. De toda forma creio que compete, sim, à imprensa divulgar os números comparativos entre a SÃndrome Respiratória Aguda Grave do passado com os atuais, evidenciando a divergência em 1000 por cento (1.800 casos em 2019, para 20.000 hoje).
Caro Hélio, a revista Piauà fez uma extensa reportagem sobre a não contabilização de casos relativos à SÃndrome Respiratória Aguda Grave. Informa a revista, que para cada 10 pessoas que morreram por Covid-19 no Brasil, 8 pessoas morreram por SRAG - SÃndrome Respiratória Aguda Grave. E o que surpreende por não constarem das estatÃsticas, mesmo que separadas da Covid-19: para cada morte por SRAG (média dos últimos 5 anos até 2019), são 13 para 2020. Alguma coisa está, obviamente, fora da ordem.
Muito oportuno este artigo. Seria muito bom se algum órgão ou consórcio da imprensa passasse a divulgar regularmente a soma dos números das mortes por Covid-19 com os números das mortes por SRAG, em vez de apenas fazer isso tema de reportagens ocasionais.
Um atestado de óbito, considerado corretamente preenchido deve constar das seguintes partes: I- Doença ou estado mórbido que causou diretamente a morte. Estados mórbidos, se existirem, que produziram a causa acima registrada, mencionando-se em ultimo lugar a causa básica e II-Outras condições significativas que contribuÃram para a morte que não entraram porém na sequência acima. Pergunto, quantos desses 50 mil teriam sido corretamente preenchidos?
Até hoje não há estatÃstica confiável aos mortos e feridos na II Grande Guerra Mundial. A escala vai de 50.000.000 a 75.000.000 de vÃtimas no perÃodo de 1939 a 1946 com a rendição do Japão. Portanto, com base no número mais conservador, a média mundial da maior guerra da história da humanidade, o obituário registrava 520.000 mensais para uma população mundial de 2,5 bilhões nos anos 40. Proporcionalmente, a realidade nacional marca um morticÃnio igual ou maior ao da II Grande Guerra. 'E daÃ?'.
Há 3 meses explicava eu para a patroa. A covid corresponderá mais ou menos a mortalidade no trânsito, 40000/ano. A diferença é que andamos com camionete grandes, risco menor do que aqueles jovens que andam de motonetas pela Pres. Dutra. Agora seremos nós, idosos, que estaremos na motoneta. Infelizmente, as previsões eram otimistas. As motonetas estão com pneus carecas e trafegando em dia de chuva.
Confissão de uma moradora da periferia de São Paulo: “as pessoas não acreditam nessa doença. Não acreditam porque não querem. É coisa de gente rica. Viu o que falou o homem que queria entrar na farmácia com a máscara na testa?”
O vÃdeo em que um homem que se recusou a utilizar máscara facial em uma farmácia gerou repercussão nas redes sociais neste domingo. Na filmagem, um dos clientes pede que o homem, que está no balcão, utilize a máscara corretamente, cobrindo o nariz e a boca. Ele coloca a máscara na cabeça e pergunta se no decreto diz pra usar no rosto. E La Nave Va. Fellini retratou em seu filme uma sociedade em decadência.
1A midia faz um alarde d mortandade, apavora e aprisiona a muitos, mas ñ enfatiza q ela atinge principal/e pessoas debilitadas. A grande multidão sadia não percebe a pandemia e acaba agindo como se ñ existisse, e vai, com razão, as compras, vai a vida. A alta mortandade em casas d repouso é uma gde indicação. Estudos mostram q alem das pessoas com debilidades q elas conhecem tem aquelas q ñ sabiam da existência. Já vimos jogadores morrerem por ataque cardÃaco em campo. Pareciam saudáveis.
Essa afirmação de que "estudos mostram" é a mais furada que existe. Se há algum estudo, mostre onde estão para que todos possam aprender com eles. A questão é que não há estudo nenhum. Não entendo a cabeça dos que querem minimizar o tamanho da peste que o mundo está enfrentando. Não se deve também maximizar. Divulgando os números reais já está ótimo para que todos saibam no que estamos metidos e pessoas menos providas de tirocÃnio deixem de repercutir bobagens.
Matematica falha pouco, mas oque se faz com a matematica mente e muito. E por saber oq se faz com estatisticas q eu ñ acredito piamente nelas. Tem q mostrar os dados e os objetivos. O escandalo que se faz atualmente e por razões de recursos hospitalares . Então q se invista neles pesado, e com moralidade. Escolhendo aparelhos mais customizados para Covid, espero mais baratos, e tentando uma moralidade noe stado q ñ e costumeira.
Ao que parece você nunca teve uma aula de estatÃstica, tampouco se viu num trabalho de interpretar números, desta forma, seu comentário é absolutamente ridÃculo !
2 O estudo de sub notificação é importante, mas a verificação das debilidades também é, pra ñ gerar uma perspectiva de perigo q ñ existe pra gde maioria, que alias deve se expor, como os jovens, para alcançar a tal imunidade de rebanho. Gde parcela dos ditos mortos pela Covid eram frágeis a qualquer gripe. Tanto q idosos sempre tiveram prioridade nas campanhas de vacinação.
O limite é dado pelos recursos hospitalares. A contaminação é veloz como se viu em todo o mundo. Os acima de 60, em geral, em de cada 10, morrem 7, segundo reportagens. Mas morrem também pessoas abaixo de 60 anos. A população já assimilou o problema, sabe que é grave, e pode, se se descuidar, colapsar o sitema hospitalar. Daà a necessidade de esticar, achatar a curva. Não há clima para normalidades. Até que o número de doentes seja bem inferior à capacidade do sistema de saúde.
Hélio, creio que não fica enfatizado o suficiente, ao fim de seu texto, a perspectiva do potencial horror que significam os números reais da COVID. Uma defasagem de 6 a 10 vezes, a depender da estimativa, em relação à realidade. Ricos e pobres, na que.brada e no lugar bacana, em festas, manifestas, ônibus, calçadões. Estamos s.entados no fio da na.valha e agindo como se fosse uma poltrona contemporânea. Explos.ivo plástico na mão de uma cri.ança com fósfo.ros.
Concordo plenamente. Faltou mesmo essa ênfase.
Qual a importância de 4 parágrafos como o achismo do articulista sobre números redondos? Poderia ter parado antes e economizado tempo de lê-los e de escrever essa resposta.
É o exercÃcio da crônica. A lida com a matéria-prima que está no cotidiano não percebido. Mas quem se importa, não é mesmo?
Justa Lerda, nego grosseiro tomém é um saco.
José Eduardo, assino embaixo. Está difÃcil ler os jornais hoje em dia. A impressão que passa é de que os colunistas estão pouco inspirados e passaram a encher linguiças. DesperdÃcio de tempo ler 90% de quem escreve nas mÃdias tradicionais.
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