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  1. Mariana da Costa Conde

    O Coliseu está lá mas as lutas d escravos até a morte não; campos d concentração estao lá mas o nazismo não; ho menagens à racistas emolduram praças e instituições mas o racismo não desapareceu colidindo com tese d DM d q são “apenas prova material d q, um dia, em outra época, isso foi celebrado” A historia sempre foi escrita e reme morada pelos vencedores Por sua obvia inutilidade educacional q sejam recolhidas a museus se valor artístico tive rem até o racismo desaparecer...

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  2. Mariana da Costa Conde

    Seguindo-se o raciocínio e proposta de DM devemos pontilhar o pais com estatuas do Coronel Ustra para apren dermos a jamais repetir os erros do passado sob o risco de apagar a memoria e higienizar a historia como bem nos tem ensinado um admirador ora no poder E o ’vandalos do bem’ equivale ao ‘antifascista terrorista’ amea çado pelo aspirante a ditador ...

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  3. Mariana da Costa Conde

    Agora já sei com quem J Bolsonaro foi aprender retorica para propor a incriminaçao de antifascistas por serem ‘terroristas’ ....

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  4. JOSE A MARTINI

    Muito bom! Defender a democracia é lembrar que os maiores riscos para esse regime quase sempre vem dos que fanaticamente pensam que podem reconstruir o mundo a partir do nada.

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  5. Mariana Saliba Coelho

    Me parece que o autor não sabe a diferença entre ter uma estátua contextualizada, a qual explique os feitos do personagem e de fato sirvam de aprendizagem para gerações futuras e as estatuas que temos hoje. Estas pretendem homenagear aqueles que nunca deveriam ter sido homenageados. Trata-se de uma reparação histórica contra as vítimas, as quais sofrem até hoje pelas ações desses que tem uma estátua em nosso país.

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    1. Jorge Guimarães

      As vítimas das personagens das estátuas há muito se foram. As vítimas de hoje sofrem pelos opressores de hoje. Derrubar estátuas não mudará nada e só atende à sanha higienista e à carência de 'likes' de nosso zeitgeist. Como o Demétrio bem figurou no texto, esses monumentos são cicatrizes da história. Devem ser vistos, entendidos, aprendidos e nunca esquecidos.

    2. MARCELO FRANCA

      Bingo! Além disso, se as cidades estivessem cheias de estátuas homenageando grandes heróis da época que lutaram contra os escravagistas e colonizadores, talvez ainda houvesse equilíbrio. Mas não, nós sequer aprendemos na escola sobre essa turma. E quando tentaram incluir história da África nos currículos escolares, foi uma gritaria gigantesca. Tá na hora de estátuas caírem sim. É pequeno preço que se paga de uma reparação histórica que precisa custar muito mais.

  6. Caio Csermak

    É curiosa a defesa que o autor faz da derrubada das estátuas de Lenin como uma mudança do presente em contraponto ao apagamento do passado que significariam a retirada dessas estátuas. É um malabarismo intelectual que mostra que o Magnoli não entendeu que para quem ainda sofre os efeitos do colonialismo, da escravidão e de tantas outros acontecimentos históricos, o passado ainda se desdobra no presente. As camadas de passado das cidades são "camadas" justamente por esse jogo de reconstruções.

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    1. MARCELO FRANCA

      Eu ia escrever exatamente isso mesmo sem lugar de fala (alguém tem de dizer pro autor do texto cair na real!). Mas nem precisei. O amigo aí já disse tudo. A tranquilidade com que se defende a queda das estátuas dos outros e defende-se as próprias mostra que o trabalho dos "vândalos do bem" ainda é longo... E como disse Trevor Noah no programa dele outro dia, se a estátua informasse: Fulano de tal - escravagista cruel, colonizador, etc, talvez ela devesse ficar em pé porque faria jus à história

    2. Renato Canineo

      O argumento do Magnoli faz sentido. A reação contra as estátuas comunistas não se deu antes por uma ameaça de repressão estatal, ao passo que as estátuas vandalizadas neste último mês estão à disposição para remoção há muito tempo. Curioso que o simbolismo repressor das estátuas tenha se tornado insuportável à sociedade justamente no momento em que se recomenda o isolamento social, tornando a incoerência dos radicais e vândalos ainda mais gritante.

    3. Joao Cesar Galvao

      Sr. Caio escreve muito bem mas, na minha opinião, compreende mal. Uma coisa é a história contar que Borga Gato é um herói. E, mais tarde, a história te contar que ele, há séculos, agiu de maneira que seria inaceitável hj. Outra coisa é ouvir de todas as pessoas que vc conhece, que o povo daquele homem, cuja estátua aparece em vários pontos do seu país, te oprime e persegue. É sentir a presença despótica no seu cotidiano. PORÉM, como preferência pessoal, eu manteria as estátuas de Lenin. Memória.

  7. Victor Jardim

    Excelente, um dos melhores textos do Demétrio

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  8. Jorge Guimarães

    Texto perfeito! Coloca as coisas nos seus devidos lugares, nos seus devidos momentos e contextos. Essa necessidade de higienização do presente leva a um revisionismo estéril e permite desvios de interpretações históricas a bel prazer da verdade então corrente. E os comentários explicitam isso. Há gente revoltada pelas comparações "caluniosas" com o revolucionário Lenin que patrocinou milhares de assassinatos e instituiu uma ditadura repressora de liberdades e sonhos. O que devemos apagar?

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  9. ALEXANDRE DE CASTRO

    Parabéns Demétrio!!! Colocou os pin gos nos is !!!

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  10. Neli de Cássia Souza Sampaio

    Nada contra as estátuas desde que os currículos escolares tenham qualidade e até contemplem as controvérsias destes ícones que culturalmente estão nas paisagens mundiais como homenagens às personalidades históricas, para que um pai possa falar aos seu filho "está vendo aquele bandeirante , este sujeito foi estrupador de índias, assassino de escravos, etc.

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  11. roberto ramos schmidt

    No meu ponto de vista 'derrubar estátuas' no brasil, não significam 'esquecimento'. A história dos personagens que representam não são conhecidas pelo povo. Já estão caídas pelo desconhecimento. Sou favorável à educação, assim seriam removidas dos espaços públicos com conhecimento de causa. aquelas que permanecerem em seus lugares seriam referenciadas. Sentei ao lado e já bati papo com Vinicius.

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  12. Benedicto Ismael Dutra

    Na história há muita embromação. Na vida há muito de aparências, embora todos saibam que as aparências enganam. Até bem pouco tempo que se atrevesse a mostrar a maneira falsa como os humanos vivem, eram logro apedrejados, mas estamos no limiar em que crises de todas as espécies que ocorrerão com frequência, eventos que porão em evidência a estupidez dos homens em relação a própria vida, mesmo assim quem abrirá mão de não ser autêntico e ficar enrolando?

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  13. JOSÃ EDUARDO FEROLLA

    Vândalos do bem e do mal buscam purificação radical da história direcionada a uma integral substituição, cancelamento e derrubada de estátuas, autores e livros. Noite dos Cristais do Bem ,em pleno século 21. Não é imposição do esquecimento e sim 'revival' de impostura histórica, presságio reacionário com base controladora feita em nome de uma sociedade que se acredita regenerada de todo o mal do passado. .../Claudia F.

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  14. Mauro Tadeu Almeida Moraes

    O meu palpite é que talvez seja o caso de atualizar as placas que normalmente estão fixadas nas estátuas. Descrever o homenageado nas épocas dos seus feitos e na contextualização atual. Poderá servir de como a civilização vem se portando no tempo e o quanto ainda possamos ser hipócritas.

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  15. Rodrigo Ricoy Dias

    Há vários problemas no artigo, e o viés ideológico é também muito claro na comparação com a destruição das estátuas de Lênin. No caso da África do Sul é bastante óbvia a desnecessidade da imagem permanente do colonizador na ex-colônia, sendo evidente e tardia a necessidade da remoção. De mais a mais, está claro que são questões de competência normativa que impedem Bolsonaro de mandar demolir homenagem a Vlado e não o hipotético precedente da remoção do monturo que se erigiu para Borba Gato.

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    1. Rodrigo Ricoy Dias

      Há comparação e há justificação da iconoclastia no caso da Alemanha Oriental, por representar uma opressão presente - embora o líder russo já estivesse morto há décadas quando se dividiu o país. Quem diz besteiras é o colunista, e também o sr. Stefano.

    2. Stefano Domingues Stival

      Não há propriamente "comparação com a derrubada de estátuas de Lenin", o que há é uma discussão de princípios, mostrando que, quando se adota postura radical e iconoclasta, relativizam-se os atos às inclinações do poder momentâneo. Não diga besteiras.

  16. DANIEL GONCALVES DE OLIVEIRA

    Estátuas em praça pública são sim Homenagens. Derrubá-las é urgente, necessário e não apaga a memória. Ao contrário, as detém em seu devido lugar: em livros, museus, filmes -- de forma devidamente contextualizadas. Assim como os alemães eliminaram as estátuas de nazistas, vamos eliminar dos racistas colonialistas. Todas, uma a uma. Vândalo é quem defende as homenagens a esses crápulas, tentando converter o sentido da homenagem como "memória". Derrubaremos todas!

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  17. José Cardoso

    A pura destruição das estátuas tem uma conotação negativa. Melhor seria uma substituição por outras, através de concursos públicos. E não só das estátuas, também as notas, os nomes de rua, de cidades.

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  18. Ana Paula Rusinas

    Este é um país de ignorantes e analfabetos. Enquanto os inteligentinhos (nós) ficamos discutindo o destino das estátuas o povão nem sabe quem foi Borba Gato.

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  19. Antonio Carlos Mazzeo

    Não estranho um comentador como esse tentar legitimar ações legitimas a partir de uma visão deturpada. É imoral comparar personagens como o racista Rhodes ou o mercador de escravos Edward Colston com Lênin, um revolucionário movido pelos mais altos ideais humanos. Aliás, eu não esperaria nada do senhor Magnoli que não mais essa distorção, alinhada ao revisionismo histórico desqualificado e subsumido à barbárie fascista, hoje presente em países como Ucrânia e Hungria e, pasmem, no Brasil.

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  20. Antonio Carlos Mazzeo

    Não estranho um comentador como esse tentar legitimar ações legitimas a partir de uma visão deturpada. É imoral comparar personagens como o racista Rhodes ou o mercador de escravos Edward Colston com Lênin, um revolucionário movido pelos mais altos ideais humanos. Aliás, eu não esperaria nada do senhor Magnoli que não mais essa distorção, alinhada ao revisionismo histórico desqualificado e subsumido à barbárie fascista, hoje presente em países como Ucrânia e Hungria e, pasmem, no Brasil.

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  21. João A Silva

    Em princípio, legitimar a ação dos "vândalos do bem" implica no risco de se abrir a porta para também legitimar a remoção e substituição dos registros da história tão bem retratado por George Orwell em 1984. Por outro lado, as estátuas normalmente são identificadas como homenagens. Como se sentiriam os judeus, diante de uma suposta estátua de Hitler erguida durante a ditadura nazista? Talvez a solução seja a preservação, sim, com o registro ao seu lado das atrocidades que ela representa.

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  22. DEROCY GIACOMO CIRILLO SILVA

    Na escalada do vandalismo do bem, de alguma forma, no Brasil houve o pioneirismo na destruição da placa de rua homenageando Marielle Franco. Estamos vivendo tempos tristes e estranhos.

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  23. Maria Lopes

    Compartilho sua visão da questão. Não ao esquecimento. Sim à consciência histórica. Melhor coluna que li sobre a questão.

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  24. DANIEL PLECH

    Perfeito, Magnoli. Talvez no dia em que os 'vândalos do bem' (que de 'bem' não tem nada) perceberem que essas estátuas não mais representam homenagens a indivíduos, mas sim, importantes referências históricas de seu país, e de como os nossos valores se transformam com o passar do tempo, compreenderão o crime que estão cometendo em nome de um tosco superpoliticamente correto.

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  25. JONES DARI GOETTERT

    Manutenção de estátuas é a imposição do racismo. A memória social - se é social - é marcada pela violência, discriminação e morte. Estátuas de elites são simplesmente a imposição de ícones da humilhação, acumulação e colonialismo. Obrigado!

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  26. Ayer Campos

    'Chamado à reflexão' não é. A imposição do esquecimento faz sentido. Essas supostas reações ao racismo 'estrutural' tem raízes muito mais profundas. É evidente que não é (só) este o motivo de tanto desassossego e descontentamento. Desconfio que as razões coletivas sejam, na maior parte, não inteiramente conscientes, todas devidas a um recôndito ressentimento ou rancor em relação ao nosso modo de vida, ditado pelo que os bem-pensantes chamam de 'democracia liberal' ou 'capitalismo liberal'.

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    1. LEONARDO LORENA

      Ayer, conta-me:. Es por tu nombte que estás atrapado al passado? Texto do Demétrio é irretocável... Borba Gato fica!

  27. Javert Lacerda

    Se tivéssemos uma estátua do Collor para recordar, talvez não tivéssemos a necessidade de uma futura estátua do Bozo.

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  28. Cloves Oliveira

    O caso do Cecil Rhodes ilustra a enorme diferença que existe entre como os Ingleses de hoje e as antigas colônias enxergam o colonialismo. Numa pesquisa realizada pelo The Guardian, apenas 19% dos entrevistados Ingleses acreditavam que o colonialismo era algo para se envergonhar. Não se trata apenas da questão das estátuas, mas o espírito colonialista continua vivo nas vozes de gente importante como Niall Ferguson, ex Prof. e historiador de Harvard e Bruce Gillies, Prof. da U. de Portland.

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  29. alessandro filla rosaneli

    Entendo que o texto toca somente em alguns aspectos desse complexo tema. O espaço público é um claro reflexo da sociedade e, portanto, deveria tão dinâmico quanto. Não há razão para reverenciar em lugar tão nobre pessoas que hoje sabemos que não nos orgulham. Isso não apaga a história, pois existe todo um sistema que solidifica a história - museus, livros, internet, muitos etc. Por outro lado, compreender que a praça pública não possa responder à esfera pública engessa seu ethos político.

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    1. DANIEL GONCALVES DE OLIVEIRA

      Prefeito!

  30. ADONAY ANTHONY EVANS

    As estátuas devem permanecer. Tanto as para o bem, como as para o mal. As para o bem, por celebração da Virtude, as para o mal pela lembrança do Pecado. Lembrando que os conceitos de Virtude e Pecado são passíveis de contextualização do momento histórico. E o horror ao que antes era objeto de júbilo, seja talvez a maior marca da Marcha da Civilização. Não fossem os execráveis bandeirantes, o Brasil seria hoje metade do que é, cercado pelo Tratado de Tordesilhas. Devolvemos o Oeste à Espanha?

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  31. José Oliveira

    Em tempo, apague os nomes da Ruas e outros logradouros públicos, elas estão cheias de nomes de genocidas, ditadores e toda raça de humanos da pior qualidade, comece com Getúlio Vargas...enumere-as!

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  32. José Oliveira

    Seus argumentos, podem servir para algumas reflexões dessa complexa questão. Acredito que derrubar estátuas de racistas, genocidas, santos, pecadores seja uma boa forma de revanche, vingança ou ódio, sei lá mais o quê, entretanto tentar apagar certos passados indigestos ou cruéis demais, podem realmente apagar o que muita gente quer esquecer e que precisa ser lembrado toda hora.

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  33. José Geraldo Pereira Baião

    Discordo do articulista, uma vez que não acho que a derrubada de estátuas de opressores inviabilize a rememoração coletiva de seus execráveis atos. Um povo consciente não precisa de estátuas para lhe apontar os erros do passado.

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  34. Tiago Feliciano

    Argumentação bem fraca. O autor então acha que a Alemanha apagou a memória do nazismo por destruir todas as estátuas e ícones associados ao regime?

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    1. Tiago Feliciano

      Interessante! Obrigado pelo comentário.

    2. Eduardo Rocha

      Não destruiu tudo. Dachau está aberto à visitação. O Reichstag Dome semi-destruido também é uma lembrança da época. Estive também em uma exposição no Haus der Kunst e no Estádio Olímpico em Berlim, ambos obras nazistas.

  35. Lucas Nascimento Silva

    A questão é que escravocratas do passado quiseram passar para a História como gloriosos por meio de estátuas, e sim, uma estátua em um local público não deixa de ser uma homenagem, afinal de contas poucos seres humanos tiveram a honra de ter seu nome e seu corpo retratados por aí Se achamos justo não ter símbolos nem estátuas de nazistas nas ruas, não entendo tanta defesa aos racistas históricos, a "higienização"(segundo o colunista) de colocá-las em um museu é a melhor alternativa.

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