Marcos Lisboa > Gastamos muito, mas gastamos mal Voltar
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O problema do Brasil para alguns é sempre o gasto. Será que não é hora de olhar pra receita?? Pensar em cortar despesa é fácil, mas temos que colocar nossas forças no outro lado da identidade.
PaÃs que não tem judeus ou imigrantes em número suficiente bate em funcionários públicos.
Esses comentadores de Economia a serviço da patronagem neoliberal são uma curiosidade. Senhor Marcos Lisboa infla sua coluna com números, que me parecem postos pela metade. Esquece de dizer que, quem suporta a carga tributária do Brasil, é justamente a população de menor renda; sonega, por exemplo, que o rico não paga proporcionalmente o tanto que deveria pagar. Esquece de dizer que o Brasil, na média per capita, gasta menos em educação do que se deveria. No seu relativismo, bate só no Estado.
Além de ir pro inferno só tenho medo de uma coisa: juros. Assim falava Millôr. A economia brasileira é um filme pornô com trilha liberal 'charleston'. Ainda está pra nascer o economista que se contenha em saber só o que sabe. A narrativa enruga depois da teoria. Tudo principia quando o gasto com juros começou a comprar almas e o diabo inventou a santÃssima trindade da meta de inflação, juro flutuante e superávit primário, mas acabou com a CPMF. " Leia mais em: https://www.gazetadopovo
Hoje, o ArmÃnio Fraga, sugeriu uma boa idéia para melhorar a qualidade dos serviços públicos. "O primeiro e crucial passo seria avaliar todo funcionário público periódica e sistematicamente" para promoções, aumentos saláriais e aumento da produtividade do setor público. Assim como é feito no setor privado; onde pessoas com a mesma formação recebem em média 36% menos do que os do setor público. Assim poderÃamos gastar menos e melhor!!!
Caro, Marcos, concordo que existem inúmeras regalias nos ganhos obscenos de muitos servidores públicos, porém, deixo te uma questão: Onde cortar o excesso de servidores públicos, pois, no meu caso, sou servidor do MEC, e, somos apenas cinco servidores fazendo licitações para 10 campi, em MG??
Congratulo com o jornalista que é um dos poucos que banca seus comentários com evidências. O problema é que vivemos num paÃs em que evidências não contam e qualquer evidência que não combina com a ideologia individual é descartada. Como convencer alguém que acredita que o uso de vacinas é uma tentativa da indústria farmacêutica de conquistar o mundo? Ou que a indústria de alimentos existe para envenenar as pessoas? Opinião popular não é evidência de que não é absurda.
Dois silêncios no texto do colunista. 1-ele omite que entre 2003 e 2015 a carga tributária brasileira manteve praticamente estável, tendo sim aumentado no perÃodo do seu idolatrado FHC. 2- a educação básica brasileira só passou a ser sistematicamente avaliada com a criação do IDEB, obra de Fernando Haddad, que o colunista preteriu nas eleições em favor da agenda econômica de Bolsonaro/Guedes.
Especificamente sobre os gatos da educação terem aumentado e os resultados não terem aparecido, o aumento não foi para quem mais determina melhorias na educação, os professores, mas sim desvio de verbas para corrupção, perdas na burocracia ...
Engraçado, o articulista sempre escreve que o problema nos gastos públicos está no funcionalismo e nunca menciona uma linha sobre os problemas do sistema financeiro e bancário que sugam recursos do Estado. Qual motivo heim?!!! Funcionalismo deveria melhorar, claro, mas tenha a honestidade intelectual de mencionar onde, quando e como; por exemplo, a discussão da educação quando vejo suas entrevistas e conferências nem de perto chegam onde sanear nossos problemas. Muitos números, poucas pessoas!!
Os números falam por si. Essa praga de gafanhotos que são os sindicatos de servidores devastou a capacidade de investimento público. O setor de saneamento por exemplo a rigor não deveria ser privatizado, mas na situação de penúria atual não tem outro jeito.
se o supremo determinou que os salários dos servidores não pode ser reduzido, é porque existe base constitucional protegendo esses direitos. o que propõe o articulista de uma nota só, e que não entende de direito? não há opções, tipo cobrar a dÃvida de quem não paga (nem 5% dela é cobrada), reduzir a quantidade de DAS, cujos valores mensais giram de 10 a 20 mil por mês, e ora ocupados por uma nuvem de generais?
Bom... de novo... os culpados são os funcionários públicos. Bancos? Nunca! Empresários pilantras que tentam roubar o Estado a todo custo? Never! Realmente um tédio ler esse tipo de blá-blá-blá raso e repetitivo...
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Sempre a mesma ladainha desse articulista e da FSP. Devem fazer um copia e cola desses artigos rasos. Como se o setor privado fosse uma grande maravilha. Por que esse senhor jamais critica os bancos? Ele acha razoável as taxas de juros cobradas? Ou ele as defende?
Exemplo de baixo de que o Estado gasta-se muito e gasta-se mal. Estado fornece carro novo para órgão público, mas aà não fornece manutenção. Para esse mesmo carro novo não forneceu troca de óleo. Resultado: carro novo fundiu motor por não ter trocado óleo. E esse carro novo foi descartado por tá como motor fundido. Depois da novo carro e acontece a mesma coisa. Ao dar novo carro polÃtico tira foto se promovendo.
Outro ralo de dinheiro é a tal dÃvida pública, nunca auditada. Tenho dificuldade em entender as razões pelas quais o governo ainda não criou um mecanismo de financiamento que reduza sua dependência de bancos privados. O que aconteceria se estimulasse a poupança da população, com a fixação de prazos para saque e remuneração maior que a praticada, mas ainda assim menor que os juros bancários que paga ao tomar empréstimos? Essa gente parece disco rachado. Só mais do mesmo.
Matéria de hoje, de Gaspari, fala sobre edital fraudulento de 3 bilhões. Foi suspenso, mas cadê os responsáveis? Ninguém sabe, ninguém viu. O serviço público é o saco de pancadas favorito, mas as centenas de milhares de cargos em comissão estão cheios de apadrinhados com altos salários e sem concurso. Muitos também sem competência. Como uma obra como a transposição do São Francisco tem custo estimado de 4 bilhões e, no final, custa 12 bilhões? O mesmo vale para a reforma do Maracanã e outras.
De fato, o Estado brasileiro é ineficiente e caro. Mas, o problema não são salários, que movimentam a economia e retornam como impostos sobre renda e consumo. Nem previdência, porque aposentadorias e pensões não são benesses, dependem de contribuições. Nossos controles são falhos. Dos 7 conselheiros do TCE-RJ, 6 foram presos por corrupção. Agiram durante anos e ninguém viu. Onde estava o MP de contas, que tem assento na 'corte'?
querido Marcos, na parte educacional essa falta de eficiência se deve a excessiva politização nos cargos de chefia das secretarias de educação, tanto no estado quanto no municÃpio, os gestores querem números a todo custo significando maquiagem e aprovação automática sem aprendizado, obrigando os professores a atestarem nota e aprovação, ou seja a unica função dos professores é servir de escudo de responsabilidade pois eles NAO PODEM REPROVAR não tem autonomia para atestar aprendizagem só assinar
Falta sinceridade intelectual aos dados financeiros que são embricados aos tributário e fiscal. Nenhum pio à relação juros/PIB em 1991, abaixo de 3%, que depois chegou a 13% do PIB, puxada pelas taxas de juro do BC com a Selic quase em 50%. A carga tributária só aumentou para o 'fiscal' conseguir enfrentar a explosão da dÃvida pública decorrente da polÃtica monetária de hospÃcio do BC. O menino da XP defendeu o fim da CPMF que deixou de recolher quase R$ 1 trilhão desde 03/2008.
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