Ana Cristina Rosa > A pele que habito me impede de afirmar que no Brasil todos nós vivemos bem Voltar
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A autora tem razão !!! Entretanto, as mazelas expressas no texto não se restringe a cor preta, não é o racismo biológico, ainda que este exista, mas sim racismo ou preconceito social, e nele e insere; brancos, Ãndios, amarelos e todos os desafortunados que sofrem igualmente o preconceito deste sistema desigual.
Texto breve e cirúrgico para desmntar essa hipocrisia de democracia racial.
Conhecer o passado (fatos históricos), compreender o presente (desigualdade) e projetar o futuro (mais justo)...
maria antonieta assinaria em baixo das bobagens do principe bertrand. todos os dias um adolescente negro sendo morto, uma policia que está sempre matando, espancando e humilhando negros, uma politica de encarceramento cujo objetivo é esse mesmo, manter negros na prisão, quem não sabe disso vive em outro pais.
Os comentários aqui retificam a necessidade constante desse debate. Parabéns pelo texto.
Dona Ana, desconfio de que isso tudo é mentira de negro esquerdista, viu? A senhora veja, por exemplo, que temos um ministro preto, ora! Tá certo que ele é mentiroso, como todo preto, mas nós somos tão bondosos que ele nem precisou defender tese para ter um tÃtulo de doutor, nem precisou ter doutorado para fazer um pós-doc - e na Alemanha, veja bem! O Brasil é uma terra de igualdade: todo mundo que não seja minha turma, trato igualmente mal e desrespeitosamente. Ass.: Bozo, o patrono dos pretos
Parabéns, Ana Cristina. Sou branco, e vivenciei a invisibilidade do negro na sociedade em mais de uma ocasião, na companhia de amigos e colegas de trabalho afrodescendentes. Não dá para comparar as dificuldades de cidadãs e cidadãos negros com nenhuma outra raça. A verdade precisa ser repetida desde sua origem. Nossos ancestrais - europeus, árabes e asiáticos - ainda que fugindo da fome, tiveram liberdade para escolher onde tentariam vida nova. Para os africanos, à força, era o cativeiro.
Não se pode dizer que no Brasil existem pobres de todas as raças porque orientais, árabes e judeus raramente são muito pobres. Entretanto, certamente existem muitos pobres brancos, indÃgenas ou caboclos. A pobreza, no Brasil, não é uma exclusividade de negros e mulatos.
Eu não habito a sua pele, Ana. Nem preciso ser negro para perceber que no Brasil nem todos vivemos bem. Aliás, uma fração mÃnima da população vive bem. Na maior parte das vezes, os negros vivem pior que os brancos, que os orientais, que os árabes e que os judeus. Ñ precisa ser negro. Basta ter senso de observação.
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