Ótimo texto!

Eu achei interessantíssimo o tema, quando abro a notícia ... .pau no PR.... concluindo: nós leitores estamos procurando material bom para ler, e na verdade , por trás da matéria, a crítica política... na boa ... a Folha morreu há tempos.

Faltou informação maciça das formas de contágio .Pessoas alcoolizam mãos ao entrar no comércio sentindo-se imunizadas por bom tempo e tocam nas coisas, enfiam os dedos nas maquininhas ou pagam com dinheiro e saem sem higienizar novamente. Pratica-se o distanciamento em locais mas, no transporte, as pessoas viajam coladinhas nos assentos. Tem vô e vó abraçando neto ou familiares. Comerciante da periferia acha que máscara é só para protege-lo e manipula coisas com a mesma no pescoço.

(continuação - 4) Meu comentário número 3 foi retido pelo jornal. Mesmo assim, continuo: o Marrocos tem apenas 6 mortes por Covid por milhão de habitantes (correção), a Tunísia 4 mortes, a Tailândia 0,8 e Ruanda 0,2 óbitos por milhão de habitantes. Seriam nossas condições econômicas, médicas e sociais muitíssimo inferiores às desses 5 países? E se forem, o que fizemos com nosso PIB, que não usamos para a educação e a saúde da população? Ou é tudo mesmo por causa de incompetência e desgoverno?

(continuação - 3) Os outros quatro países mencionados têm PIB per capita pelo critério PPP (paridade do poder de compra) inferior ao do Brasil, nas seguintes porcentagens: Argélia - 6% inferior; Tunísia - 23% a menos; Marrocos - 44% a menos; e Ruanda - 85% a menos. Mesmo assim, todos esses cinco países - os 4 acima mais a Tailândia - têm número muitíssimo menor de casos e mortes por milhão de habitantes por Covid que o Brasil: Brasil - 264 óbitos por milhão de habitantes; Argélia - 20 (continua)

[continuação - 2] A Uniao Europeia publicou recentemente uma lista de 14 países cujos residentes poderão ingressar na UE a partir de 1o. de julho. Entre eles, estão, por exemplo, Austrália, Nova Zelândia, Canadá, Japão e Uruguai (EUA não). Mas vou me ater, nessa lista, a países em desenvolvimento da África e da Ásia. Estão nela os seguintes: Argélia, Marrocos, Tunísia, Ruanda e Tailândia. Nesse grupo, Tailândia tem PIB per capita (critério PPP) 25% superior ao brasileiro. [continua]

Alguns comentários aqui estão apontando diferenças entre o Brasil e países europeus desenvolvidos, seja para justificar nossas dificuldades com a Covid-19, seja para nos orgulharmos de que, mesmo assim, temos número menor de mortes por 100 mil habitantes. Um desses leitores disse que "estamos atrás desses países em quase tudo" e cita "condições sociais, econômicas e sanitárias". Então proponho aqui comparação com outros países em desenvolvimento. [continua]

As ações contra a pandemia na Suécia e Brasil são similares: isolamento social insuficiente, testagem baixa, ausência de rastreamento de contatos. Ambos buscam uma genocida imunidade de rebanho. A Suécia nega hipocritamente busca-la, mas sempre justifica q as mortes em excesso serão compensadas pela imunidade de rebanho. Mandetta declarou q queria 50% de contaminados até setembro, para isso limitou a testagem a casos graves, diretriz ainda vigente, e q inviabiliza o rastreamento de contatos.

Sr. Leite, tenho como tese que a disseminação das infecções, a covid, segue um modelo de fractais. Figuradamente poderíamos imaginar uma família, uma universidade, uma cidade ou um país como ramos e folhas de um grande +brócolis+. A infecção não se propaga de forma uniforme, mas através dos caules que poderíamos chamar de caminhos preferenciais. Quando 80-90% de um caule estiver imunizado a doença torna-se incapaz de se propagar, mesmo que com apenas 10 % de infectados no total.

Analista que nao merece o meu. respeito por começar ofendendo a quem pretende criticar. Depois, não faz a comparação correta: o que não temos aqui para ser a Suécia? Certamente, o protocolo clínico. Se esse analista nao tivesse preocupado em politizar o tema, teria conferido o caso do Pará capitaneado pela Unimed. É triste ver jornalista engajar-se em causa própria e querer nos envolver em sua patifaria.

A bem da verdade, Bolsonaro em todas as suas loucuras e ignorância, representa fielmente o pensamento de uma enorme proporção da classe média brasileira, e conforme revela o Datafolha , de 51% dos empresários. Por aqui, a pobreza alem de intelectual e moral, é também espiritual.

Temos um miliciano psicopata genocida como presidente. Mais 2 anos e meio desse desgoverno e chegaremos à um ponto sem retorno e com consequências catastróficas...