Mariliz Pereira Jorge > Saí de casa e me senti uma criminosa Voltar
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Pois é Mariliz. O que a colunista de semana passada diria para a colunista desta semana? Quantas pessoas que voce julgou e condenou tb nao estavam "apenas" tentando manter a sanidade. Seja jogando um futvolei ou dando um mergulho. Vamos parar de julgar os outros e tentar nos cuidar.
Caro, Luiz Fernando, lindo nome. O mesmo do meu pai. Como eu disse no texto, topei caminhar se a praia estivesse vazia. E estava. Saà e me arrependi. Futvolei continua proibido, mas tem muita gente que ignora, assim como os que estao na areia tomando sol. É sobre esse tipo de comportamento que escrevo. Mas as pessoas não estao preocupadas em cuidar de ninguém, nem de si mesmas. Abraço.
Bela partilha, Mariliz! Grato por sua sinceridade. Acredito que estes desejos e as saudades de sair de casa, de ir a praia como sempre foi de costume para você, dentre outras atividades, fazem parte do processo que vamos vivendo nestes tempos difÃceis. Penso que a gente se acolher nesses desejos e saudades é fundamental para nossa saúde mental e fÃsica. Não se sinta só nessa.
Um adendo - não é porque o lado oposto força a barreira do bom senso que devemos fazer o mesmo. Abraço
Mariliz-Boa tarde. Raramente faço comentários em textos de terceiros, mas o seu me chamou a atenção. Considero-a muito inteligente e gosto muito de seus textos, muito bem escritos. Desculpe a intromissão, mas você está sendo muito severa consigo. O fato de introduzir um pouco de cor em sua vida não a torna uma negacionista da ciência . Você diz que vai ao supermercado. A chance de contágio/contagiar alguém é centenas de vezes maior do que ao ar livre. Tome seu banho de mar em paz. Viva! Abs
Como trabalho em hospital , não parei de trabalhar , minha vida se resumiu a casa - hospital - casa. Sair de casa , só para ir trabalhar . Estou exausta!!! E só em pensar em mudar um pouquinho , já dá sentimento de crime mesmo. Três meses sem ir na casa dos meus pais, tomava café da manhã com eles semanalmente. Acho que até já poderia ir lá, tomando todas precauções. Mas , e se eles adoecerem?? Crime na mente ....
Só pode ser uma pateta.
Que ninguém leia, mas, toda 5ª vou à feira.Fui à Santa Catarina e passei uma semana(vieram me buscar e trazer de carro!) Fui à Praia Grande 2ª vezes para buscar e levar as irmãs idosinhas , fazer exames médicos e à pedicure(1.vez!)Ponho boina/chapéu para o vÃrus não saber que sou do grupo de risco. Todas as vezes, salvante nas primeiras que improvisei lenço, estava de máscara.Comecei a ler um livro no metrô: Josefina ,Kafka...vou demorar para ler, porque só leio lá; em casa leio outros.
Márcio: não era para ter lido. Agora o vÃrus vai saber que saio do Retiro de vez em quando.Nem me fale em rezar! Antes de dormir rezo para que Deus se apiede do Brasil e abençoe o PaÃs. Durante o dia também. Se dependesse de minhas orações,o vÃrus não teria dizimado um Cornélio Procópio e adjacências inteiro. O ser humano tem que ajudar.
Cara Neli, eu li. Recomendo rezar três Ave Marias, três Pai Nossos e fazer um jejum leve. Amém.
Em tempos como este, é muito importante ressaltar que, mesmo sabendo a importância do isolamento social, não nos agrada o confinamento em questões, sobretudo, psicológicas. O texto reflete muito bem essa dubiedade que habita nossa mente: o desejo de sair para se sentir melhor em oposição constante à necessidade - e responsabilidade coletiva- de ficar em casa.
O sair não é motivo de culpa, mas a seriedade que se encara essa pandemia é que define isso, do mesmo jeito que o corpo precisa de alimento e ar, a mente também e se acompanhada de alguma atividade fÃsica melhor, afinal cuidar da saúde neste momento é prioridade, passar por essa pandemia ficando doente, mesmo que do psico, acaba pesando para os que convivem conosco, então pelo seu bem estar e o da sua famÃlia, saia com responsabilidade e o mÃnimo possÃvel.
Toda semana eu dou um mergulho na praia. Sempre à noite. Antes aproveito para dar uma andada na areia, e uma pedalada. Só saio quando é realmente importante. Você nao deve sentir culpa. Eu nao sinto.
A nossa casa, é nosso refúgio e segurança. É um pedaço do paraÃso na terra, o lugar onde habitamos, onde cultivamos o amor, a defesa da nossa famÃlia, um local onde sentimos a presença divina dentro de nós e em todo os ambientes do lar. Nao sentindo essas sensações, ficamos tentados a quebrar a quarentena, quando ainda não há certeza nem segurança para O retorno ao novo normal. Nossa casa, nossa vida preservada.
Maravilhoso artigo. Não é certamente de alguém baixo astral, ao contrário, é de alguém que se preocupa com o outro.
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