Opinião > Xampu e picanha Voltar
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O judiciário, via de regra é constituÃdo por pessoas oriundas da classe média e média alta, há exceções que confirmam a regra. De modo geral nunca passaram necessidades e por isso são insensÃveis quando julgam pobres e miseráveis.. O princÃpio básico da justiça é o julgamento por seus pares. Desde quando os ricos comungam dos mesmo atributos dos pobres ou favelados? Há muito preconceito invisÃvel nas classes dominantes, que não estão nem aÃ...
Segredo nenhum. Basta dar opção a qualquer criminoso de definir as penalidades sobre crimes diversos, obviamente irá propor a impunidade generalizada, assim se safará no conjunto.
Falta bom senso e exemplo. O que acontece com os magistrados que cometem delitos muito mais graves? A desmoralização do judiciário parece não incomodar o próprio judiciário, desde que mantidos os privilégios.
Lamentável. Mais um miserável que vai pro nosso desumano sistema carcerário por razões fúteis.
Em compensação li nos jornais que a justiça soltou,ao menos, dois presos envolvidos com o crime organizado(contra nós, claro): PCC, traficantes,etc. É desanimador este atrasado PaÃs.
eis a verdade: contra um drogadito é tigrão; contra milÃcia e facção é tchutchuca. viva o Brazil!
Para uma parte da prática e do pensamento jurÃdico, deve-se julgar com absoluta imparcialidade. Mas esse argumento é falho. Pode ser questionado a partir de nossa realidade social: se fosse filho de algum juiz, o jovem sequer teria sido levado a uma delegacia. Pode ser questionado a partir de nossa realidade humana: embora possa acreditar que está acima da carne e do osso, juiz/a é ser humano, está sujeito ao erro, logo, nunca pode acreditar que fez um julgamento completamente justo e imparcial.
Pela rápida leitura do texto, percebe-se que as decisões, aparentemente conflitantes, de fato, não o são. é que um dos requisitos para a aplicação do princÃpio da insignificância é que o réu não seja reincidente. Portanto não é somente o valor da coisa furtada que é levado em conta. No caso da ministra Rosa, houve essa observação. Não é correto perdoar o larápio que faz do furto um meio de vida.
A matéria nada falou acerca do emprego ou nao de violência ou grave ameaca pelos agentes na subtracao de shampoo ou picanha. Então, não é possiivel julgar se as decisoes sao contraditórias. Haja vista que, a incidencia ou nao do principio da insignificacia ou bagatella exige essa análise. Opinião descuidada e leviana.
Furto é diferente de roubo. Sugiro ler os artigos 155 e 157 do Código Penal antes de falar besteira na internet.
O julgamento nos tribunais é uma piada. Quem pensar que os juÃzes analisam pessoalmente de ponta a ponta os casos para formularem seus votos estará enganado. Mesmo engano acomete quem pensar que, num órgão colegiado de 5 juÃzes, todos eles examinam pessoalmente os processos. Ocorre nos tribunais um toma-lá-dá cá para aderir ao voto do outro para não ser por este contrariado. Não deixem que eles façam sua justiça.
É preciso soltar para que além da picanha o sujeito roube também a cerveja e o carvão, e além do shampoo, o condicionador. O comerciante que peça para o chefe do tráfico ou da milÃcia proteger seu estabelecimento.
Para determinar o tamanho da pena, os juÃzes consideram vários fatores e não apenas a natureza do crime em questão. Fatores considerados são o histórico criminal, existência de acessórios, stress do praticante, danos causados e se o infrator demonstra remorso. Ser ignorante sobre um determinado assunto não é c/rime, mas emitir opiniões vociferantes sobre um assunto enquanto na ignorância é no mÃnimo uma irresponsabilidade.
Concordo! Depois que o Brasil atravessar este perÃodo de trevas, a sociedade tem que se unir para reavaliar todas as instituições polÃticas reguladoras da República. Este modelo tripartite, de divisão dos poderes em 3 esferas, neste momento se mostra desgastado. Quando executivo, legislativo e judiciário são ocupados por pessoas que demonstram fraqueza e pouca capacidade de se contraporem, quem defende o cidadão? Quando os 3 poderes se afastam do iluminismo para onde caminha o EspÃrito das Leis?
Coimentário lúcido. Concordo 100% em que o problema é mais amplo do que parece.
Pelos critérios da Ministra Rosa Weber, milhões de brasileiros deverão ser presos, pois não conseguem mais viver nessa sociedade, a da misoginia, da homofobia e do racismo. A propósito, o presidente não causa mais dano à sociedade que esta pessoa que roubou dois xampus. Quando a ministra mandará recolher esse sujeito travestido de presidente?
Também as prisões relacionadas à s drogas são algo que deveria ser reconsiderado. Como discutido nesta Folha na semana que passou, a polÃtica de guerra à s drogas atinge essencialmente pretos e pobres. Além, Claro, de ser um desrespeito à noção de liberdade do cidadão, uma invasão do Estado em uma decisão de foro pessoal.
Não estamos preparados para esse imprescindÃvel debate, infelizmente. Recordo: tem uma galera que entende que a é terra plana e a pandemia é uma gripezinha. Tenho quase 50 anos, perdi a esperança de no meu tempo de vida ver ao menos um perÃodo, sequer semana, em que o BR pensou e planejou de verdade a educação de seu povo. E não ponho fé que meus filhos terão esse privilégio.
Parabéns Folha !!!
O mais sensato e justo é prisão domiciliar e prestação de serviços à comunidade pra pequenos furtos. Ainda assim não entendo porque casos individuais como esses vão parar no Supremo.. Deveria ser encerrado na segunda instância estadual..
Boa Folha!
Artigo de muito bom senso!
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