A pandemia realmente deixou os ortodoxos desnorteados. Depois de errarem TODAS as previsões, desde o fim do governo Temer (afinal, foram estes mesmos economistas que previram que após as reformas trabalhistas e da previdência, a economia entraria nos eixos ) insistem em fantasias fiscalistas cujos resultados são pífios, para dizer o mínimo. E tome-lhe a velha conversa fiada de que no "longo prazo" virá o crescimento. Falta combinar com os eleitores.

O colunista esqueceu espertamente de comentar sobre um mecanismo de enxugamento de liquidez de baixo custo que o aumento dos depósitos compulsórios que devem ser mantidos pelo banco no BC. Esqueceu possivelmente porque o setor financeiro não gosta dessa modalidade.

Se Economia não for tratada como ciência formal, puramente teórica, e sim como ciência empírica, baseada em evidências, a experiencia decorrente da crise de 2008 (mecanismo QE) diz que sim, vale a pena trocar dívida publica por dívida do BC. Além disso, para que serviriam reservas internacionais 200% acima do que o próprio FMI analisou como suficiente para ao Brasil a não ser para agir em situações de emergência, só porque seriam 'ativos nobres'?

O Monsueto ter pedido para sair é preocupante. Talvez ele tenha percebido uma pressão dos milicos para sair gastando. Mas de qualquer forma o principal problema está nos estados. Poucos estão levando a sério o enxugamento de gastos.

Tradução do palavrório liberal do colunista. o governo não pode gastar nem se endividar porque precisa do dinheiro para salvar bancos, financeiras e grandes empresas da bancarrota se quebrarem. Comunismo financeiro travestido de ideologia liberal infestada de eufemismos.

EUA e CHINA emitindo moeda adoidado e o "consultor" me sai com essa.

Imagino Mendes na equipe responsável pelo enfrentamento do pós-Guerra ou a depressão de 29. O palavrório esconde mal que seu modelo liberalista de sala de aula nunca funcionou sobre a face da Terra, exceto para justificar a concentração de renda e da riqueza como nunca antes na história deste país. Não há alternativa fora do velho e sábio Maynard, que em lugar do palavrório liberal da Escolástica Austríaca, criou a Teoria Geral e salvou (e segue salvando) o sistema do capital da bancarrota.