Ruy Castro > Aprende-se a ser racista Voltar

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  1. Alberto A Neto

    Hegel simplificou em priscas eras. Por que a escravidão durou tanto? A par o economês da acumulação colonial, a resposta hegeliana: 'Porque só se conseguia ver a sociedade de exploração escravocrata com olhos do patronato e senhorio escravagistas'. Não é diferente hoje. Excepto pelo fato social da mão de obra, de escrava passou a voluntária. Diz o Eclesiastes: 'Oferecer-vos-ei como escravos e ninguém os quererá'. O racismo é ainda mais forte nas relações de trabalho em estado terminal.

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  2. José Oliveira

    Caro Benassi, as feministas não são um perigo, elas surgiram para se livrarem dos perigos que são alguns homens perigosos, racistas, misóginos, ditadores dos lares. E a Simone B, em seu livro, cita inúmeras feministas desde os mais priscos tempos que deram suas contribuições para a libertação e o empoderamento das mulheres. E provavelmente, a grande Zezé Motta tenha lido, ela e outras feministas brasileiras ou estrangeiras. Tiazinha? :/

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  3. OSWALDO BIFULCOD DE MORAES

    Parabéns à sensacional atriz Zézé Mota. De fato nós aprendemos a ser racistas, não nascemos como tal. O aprendizado vem de casa, da escola, das mídias com piadas e com a participação policial. Aliado a esse racismo de cor, temos também, e que talvez o mais grave, o preconceito social, aliado ao racismo.

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  4. Jurema Nordeste

    Merecida homenagem a grande atriz e grande brasileira: Zezé Mota. Valeu senhor Ruy !

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  5. Denis Morais

    A música que o Ruy cita está no youtube: "You've got to be carefully taugth". Se você dominar a discussão estética sobre forma e conteúdo, tsc, tsc, vai te dar náuseas.

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  6. SERGIO saraceni

    Bela crônica para iniciar a leitura dos jornais de domingo! Bravo, Ruy!!

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  7. Valdeci Gomes

    Em um sermão do padre Romildo aqui na paróquia, ele disse que as crianças nascem sem dentes para não morderem os peitos de suas mães. Se nascem assim, como se transformam em assassinos? Sua explanação cultural tem um pouco dessa resposta, meu caro Ruy.

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    1. Henrique Douglas Macêdo Mendes

      Diga ao padre que algumas tambem crescem e machucam os outros, aprendendo com a atitude de pessoas que normalizam a injustiça e naturalizam a violência. A perfeição da natureza em pouco serve pra explicar as mudanças que o homem se encarrega de fazer! Já acho que imaginar que se um bêbe tivesse dentes, poderia machucar sua mãe é tão ou bem mais grave que negar que se pode aprender com maus exemplos. Acho que falta cultura na vida do padre.

  8. paul constantinides

    xica da . xica da....xica da silva! viva zezé mota! adoro um album q ela gravou com Paulo Moura, Djalma Correa e Jorge Degas - Quarteto Negro - muito bom.

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  9. Osmair Camargo Cândido

    Muito bem dito e no Brasil capricham muito mais neste ensino, falam pelos cotovelos sobre o tema, a escola adota métodos e autores racistas. Depois de bem semeado o ódio cresce, duas torres foram ao chão nos EUA como fruto desta semeadura.

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  10. MARCOS BENASSI

    Ai, ai, seu Ruy... Mais uma vez, entre tantas que já ocorreram e muitas que ainda virão, minha parca cultura agradece suas belas migalhas. Contudo, dessa eu saio feliz, por que dissemos mais ou menos a mesma coisa, então me sinto esperto. Hoje, poluí de comentários a discussão da coluna de seu colega Hélio, também referente ao racismo. Brancos e Pretos são criados, respectivamente, *racistas* ou não, *inferiores* ou não, e a semente é lançada pelo entorno. Muito labor a frente...

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  11. José Oliveira

    Quebrei a cara, de novo! Eu tinha pensado que Zezé Motta tinha se inspirado na frase de Simone de Beauvoir, - Ninguém nasce mulher: torna-se mulher - de seu livro, O segundo sexo, também de 1949.

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    1. MARCOS BENASSI

      Eita, José, mais uma pra aprender hoje: não tinha conhecimento dessa modernidade, ela antecipou de modo excepcional a discussão de gênero que, ainda hoje, 70 anos depois, dá pano pra manga. Que tiazinha esperta, essa! Feministas são realmente um perigo! ;-)

  12. Hernandez Piras Batista

    Bela lembrança! Quando ouvi a canção pela primeira vez, no filme Ao sul do Pacífico, fiquei atônito com a ousadia e a sabedoria da canção. Tanto Rodgers e Hammerstein quanto Zezé Motta bem merecem a homenagem.

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