Opinião > Preparados para a próxima pandemia? Voltar
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Se fossemos realmente inteligentes, trocarÃamos 90% do gasto com forças armadas por gasto em saúde e educação. Mas está muito além da capacidade da humanidade ser humana.
No Brasil, de 16-03-2020 a 05-07-2020, causas respiratórias mataram 380.738 pessoas, sendo que nesse número estão incluÃdos os 58.848 óbitos atribuÃdos ao Covid-19. No mesmo perÃodo, em 2019, quando não havia o Covid-19, as causas respiratórias mataram 360.145 pessoas. Logo, essa diferença (20.593) é a resultante do Covid-19. É só conferir com os dados dos cartórios. Que venha a próxima!
Texto lúcido. Mas a humanidade já enfrentou a Gripe Espanhola e passamos anos apagando incêndios. Não temos utis para problemas do cotidiano . Quando essa adrenalina diminuir voltaremos aos velhos problemas. Mas concordo que temos que pressionar a classe polÃtica. Pelo menos para tira-los da zona de conforto.
Seria uma ótima ideia o Ocidente impor sanções sanitárias aos paÃses que insistam em manter mercados úmidos, como a República do “Povo“_ só que não. Ditadura comandada por um “gabinete do ódio”, que persegue cristãos, e que adoece o resto do mundo:“oi, oi, pai, pai”...
Se os vÃrus vêm sempre da China, a solução seria se isolar dela?
Oi, Peres. A SARS veio da China; ops. Não se preocupe com os micos alheios. rsrsrs
Os EUA com a gripe espanhola; o SARS o egito; A peste negra a Europa etc etc..Estudar é tão bom, saber história não nos deixa pagar tantos micos, smj.
Seu Paulo e dona Marina, muito grato por esse excelente texto, claro e inteligÃvel pra valer. Porém, temo que, ainda que deixemos para trás o atual ambiente ético-polÃtico de Fossa Negra, será difÃcil que tal preparo ocorra em nossa terra. O imediatismo da ação pública e a absoluta necessidade de sua visibilidade, a falta de valor da educação e da ciência e a ausência de espÃrito público de nossos representantes e governantes, tudo aponta para despreparo e ações com impacto só de curto prazo
O tema é tão crucial, e o artigo tão bom, que deveriam ser aprofundados. Em 1º lugar, falhamos todos. OMS, governos federais, estaduais e municipais, médicos e faculdades. Autoridades econômicas. Precisamos aprender com a derrota. A Finlândia com seu passado de alvo soviético, tem bens estocados para conflito longo, que lhe valeram na crise
Para salvar a vida do único paciente remanescente, piloto escocês com graves complicações sucessivas em 60 dias de UTI, médicos do Vietnã, fizeram repetidas reuniões on line reunindo colegas de todo o paÃs. A mesma colaboração on line deveria ter havido entre sistemas de saúde experientes, China, Itália, Coréia do Sul, com sistemas de paÃses em ausência ou inÃcio do vÃrus
Autoridades no Brasil promoveram o isolamento social em cidades sem casos, enquanto deixaram abertas suas vias de acesso, sem qualquer barreira sanitária. Reduziram frotas de ônibus, aumentando o potencial de contágio. Compras descentralizadas de insumos e aparelhos no Brasil e no Mundo, levaram a acusações de desvios e a um desesperado salve-se quem puder na busca deles. Tatearam, e tateiam ainda no escuro.
Antecipar-se a novas epidemias, pesquisando o arsenal de vÃrus presentes nas faunas silvestres, restringindo contágio e desenvolvendo testes e vacinas, deve ser absoluta prioridade de paÃses centro de origem, coordenados pela OMS. Entre a Gripe Espanhola, há 100 anos, e a Covid-19, aprendemos alguma coisa?
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