Apesar de os estruturalistas assumirem a inflação dos preços agrícolas tal fenômeno seria momentâneo, tais preços tenderiam a se equilibrar devido a inovações e aumento de produtividade no campo. O argumento em favor da reforma agrária não está ligado a inflação e sim ao processo decorrente da industrialização que atrai pessoas para as cidades e expulsa do campo, a reforma agrária seria então para desacelerar esse processo fazendo com que as cidades pudessem oferecer infraestrutura adequada.

Apesar de os estruturalistas assumirem a inflação dos preços agrícolas tal fenômeno seria momentâneo, tais preços tenderiam a se equilibrar devido a inovações e aumento de produtividade no campo. O argumento em favor da reforma agrária não está ligado a inflação e sim ao processo decorrente da industrialização que atrai pessoas para as cidades e expulsa do campo, a reforma agrária seria então para desacelerar esse processo fazendo com que as cidades pudessem oferecer infraestrutura adequada.

*Havia o entendimento de que a linha de demarcação entre ciência e metafísica era a capacidade de, com a evidência empírica, poder testar as teorias.* o positivismo lógico não morre nunca.

Pessoa e Pastore desconhecem o estruturalismo. O que representou a CEPAL de Prebish e Furtado no desenvolvimento, inclusive agrário, do Cone Sul. Jamais teríamos chegado ao 8º lugar na economia mundial, a trancos e barrancos, se economistas como Pastore e Pessoa liderassem o processo decisório econômico, cujo epicentro desenvolvimentista calcado no mercado interno e substituição de importações principia na Era Vargas. Pessoa e Pastore são profetas da economia do café com leite. Mais nada!

É fácil fazer reforma agrária quando a terra é de quem não tem poder político. Aconteceu nos EUA no século 19, quando a terra habitada pelos americanos foi dividida pelo governo para os descendentes de imigrantes europeus, e levas de novos imigrantes. Quando os donos votam, financiam campanhas e tem parentes nas forças armadas fica difícil.

Nossa situação hoje é descrita por juros baixos, inflação baixa, falta de liquidez, desemprego subindo. Perspectivas de crescimento? Se otimista ou tem bola de cristal com luzes favoráveis, aposte no último trimestre ou próximo ano. Desconsidere a insatisfação crescente nos setores público e privado, aposte na eficientização estatal extraída a fórceps, no trabalho remunerado por hora e sem FGTS, num governo menos ideológico e mudo, na autorregulação dos mercados nos conduzindo ao paraíso.

Lembro bem desses tempos e dessas polêmicas.Bom saber que alguém se preocupou em estuda-las e desmistifica-la.

Só para lembrar, a Argentina vinha muito bem até o governo de Ménen, que implantou o neo-liberalismo. A Argentina quebrou, assim como o Brasil também quebrou implantando as políticas do FMI. Mas, para os fanáticos da seita neo-liberal, a solução para os fracassos do neo-liberalismo é sempre mais neo-liberalismo.

Bom texto. O sr. Deveria publicar no jornal Clarin e na Venezuela. Aqui, a situação eh outra, não temos inflação, não temos crescimento e isso já antes da pandemia, falta liquidez para as empresas. Faltam sim mudanças estruturais para competir no mercado global. Agora o que não ajuda eh insistir em questões contábeis e orçamentárias que não resolvem nada. Como o corte nos gastos No funcionalismo publico, isso sim é fugir da realidade porque os números não batem.