Ilustrada > Setor privado precisa proteger a Cinemateca do governo Bolsonaro Voltar

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  1. MARCOS BENASSI

    Salvo algumas exceções, o pessoal da grana preta aqui no Brasil é duma insensibilidade bizarra. Somente as emissoras de TV, concessionárias de serviços públicos, com um milhãozinho cada, pagavam metade de uma digitalização de acervo. Mais uns 20 grandes financistas/industriais/varejistas, estava feita a instalação de proteção ao fogo e o resto da digitalização. Como, nesse Belo grupo social, quem não é gavião é urubu, que pegue fogo e suma, a Cinemateca...

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    1. Renato Motta

      Digitalizar o acervo demandaria pesadíssimos investimentos não só em infra, como em pessoal. Só em película, são 250 mil rolos. Com a tecnologia de hoje, seria necessário capturar frame a frame, e cada frame resultaria num tamanho de 128 megabytes. Não dá nem pra calcular quantos frames totalizariam esses 250 mil rolos. E pra hospedar e monitorar essa imensidão digital? Isso tem um custo constante também. Seriam necessários mais de três backups constantes. É talvez algo ainda fora da realidade.

  2. Renato Motta

    Não há duvidas disso. A Cinemateca Francesa é talvez o melhor exemplo do mundo. Até 2013, a Cinemateca Brasileira se apoiava numa organização da sociedade civil, desmantelada pela então ministra Marta Suplicy. A instituição se deteriorou drasticamente desde então. Diz a Acerp que tentou parcerias com grupos privados, sem sucesso. Essa omissão e indiferença do setor privado reflete o que somos como nação: mesquinhos e irresponsáveis.

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    1. MARCOS BENASSI

      Ah, Renato, nos inclua fora desta. Quem fez essa grana tem responsabilidades que vão além daquelas demandadas ao rés do chão

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