Thiago Amparo > Leblonfobia Voltar
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Aqui no Rio a situação é horrÃvel. Precisamos urgentemente de uma mudança na gestão da nossa cidade. Na minha opinião, nossa melhor chance é com a ex-magistrada Gloria Heloiza que será candidata nas eleições desse ano. Ela teve uma origem humilde e construiu uma bela carreira, acho que realmente temos uma boa chance dessa vez.
Texto maravilhoso. Em meio ao caos que estamos vivendo (do conjunto de crises: social, econômica, representativa, polÃtica, na educação, na saúde), ler seu texto me diz muito, que não estou sozinho, que estamos lado a lado, que ainda há pessoas com sua capacidade intelectual - apesar do governo federal insistir em apontar que são cada vez mais raras nas esferas de poder e social. Seu texto me mantém firme e com algum resquÃcio de positividade numa esperança por dias melhores. Obrigado.
Só "alpinistas sociais" deslumbram- no Leblon. Fui criado na rua José Linhares, nas décadas de 50/60. Era um bairro bem simples. Ao fim daquela rua,havia a favela da praia do Pinto. Todos jogavam futebol na rua que era calçada até onde, há pouco, existia o Bracarense. A Igreja era contornada com um muro baixinho. Na Ataulfo de Paiva circulavam os bondes em dupla direção. O Leblon já foi habitado por pessoas simples, descontraidas que sabiam aproveitar a vida com respeito a todos.
O racismo marxista chega a ser engraçado pelo anacronismo. Lembra texto da extrema-esquerda dos anos trinta. Não, o racismo não é nenhum problema! Todo mal morrerá com o capitalismo. Lembra a cena do "Doutor Jivago" em que a namorada reclama da vizinha fofoqueira e o militante responde: "Ela não tem culpa. A revolução acabará com isso!" Parabéns ao Autor do texto"
Segregacionismo woke com um toque de name-dropping e ironia manca.
Excelente texto!
1. Desde que se use da premissa de responder à distorções sociais com boas intenções a discriminação é bem vinda. Ser leblonfóbico deve ser cool. 2. Em periferias, de maioria negra, bailes funks acontecem a torto e a direito à revelia das recomendações sanitárias e da lei. Sério que a cena grotesca do Leblon é privilégio daqueles brancos insensatos? 3. Raça, temos uma, a humana. Toda outra classificação por pele baseia-se em pigmentação epidérmica.
Bailes funks acontecem, mas se a autoridade for contestada com: "eu pago seu salário", a borracha come no couro escuro ou não? Raça é a humana, mas os de pigmentação mais escura continuam não sendo tratados da mesma forma que os de pigmentação clara.
Texto magistralmente bem escrito, que torna sua leitura ao mesmo tempo saborosa e triste. Perfeita a colocacão. Não é para qualquer um desfrutá-lo. Basta ler alguns comentários.
Texto mal escrito, carregado de preconceito e recheado de equÃvocos. Branquitude??? Faça-me o favor...
A verdade é que esses grupos autointitulados minorias são formados por gente que no fundo, não liga para nada e só quer saber de baderna. No momento em que alguém usa uma máscara, leva lata de spray, pedaço de madeira e pedra, só quer cometer crime e não se manifestar. O antirracismo já está se transformando num fundamentalismo, uma verdadeira seita. Alguns devem se lembrar dos talibãs destruindo monumentos milenares no Iraque. Conta outra Senhor blogueiro apedeuta porque essa não colou!
MST manda lembrança para você e os lideres do PSOL e PSTU que foram indiciados por vandalismo e depredação do patrimônio público, sem contar com Cid retroescavadeira - são esses os seus pacificadores? Conta outro gadinho! Antes que me esqueça vou dizer o seu grito de geurra: muuuuuuuu
Baderna foi o que os bolsonaristas fantasiados de Ku Klux Klan fizeram em BrasÃlia perto do STF. Foi a agressão de bolsonaristas a enfermeiros fazendo manifestação pacÃfica em BrasÃlia. E é o que bolsonaristas promovem nas chamadas mÃdias sociais. Quem não liga para nada não são os opositores a Bolsonaro; é quem diz que a pandemia é apenas uma gripezinha e que as pessoas têm mesmo que morrer um dia; e por aà vai. Irônico é que os bolsonaristas se intitulam maioria, mas na verdade são uma minoria
É tanta psicopatia nesse texto que devemos começar por parte como diz o esquartejador: Enfrentar a lei é privilégio branco? Então porque pesquisa do Datafolha apontam que os negros são os que mais matam? Menosprezar a pandemia é privilégio branco? Porque então nas favelas os negros estão nas ruas se divertindo em suas “Leblons negras” sem máscaras?
alo galvão fala tino sentiu
Contundente!!!
O fato de não ser negro total não significa que seja branco, vide o casal que desacatou o fiscal no Leblon (reportagem no Fantástico no domingo último).
Acredito que em Paraisópolis existem brancos, se fossem esses brancos, junto com negros ou pardos que enfrentassem a polÃcia, receberiam o mesmo tratamento, não por serem brancos, mas, por serem pobres, as forças de repressão no capitalismo, garantem em primeiro lugar, a propriedade privada, de brancos, negros ou pardos, não vejo identitários se comprometendo com a luta pela supressão sistêmica, assim, são apenas corporativos, querem inserção privilegiada, não querem acabar com a exploração !
Excelente reflexão. Parabéns.
Aplausos!
Bom dia! "Estamos todos no mesmo barco da pandemia" é uma falácia. Estamos, sim, no mesmo mar e, como bem comentado na sua coluna, em condições e em embarcações completamente diferentes.
Bom texto, embora seja necessário dizer que a expressão dos votos a/aos candidat@s considerados "mais" progressistas no cenário fluminense dos últimos anos esteja na Zona Sul (Leblon, inclusive). Esses votos não provêm das comunidades ou das Zonas Norte ou Oeste da cidade. Um caso exemplar foi a eleição do Crivella, Prefeito atual. Isso foi apenas um dado a mais para pensarmos sobre a "Leblonfobia": (1) não generalizem; (2) negar a importância polÃtica da ZS pode fazer bem aos "bolsonarismos".
"No Leblon, crise econômica na pandemia se resolve...." "No Leblon, real e figurado, pouco se fala que o futuro do trabalho..."No Leblon, pouco se fala da greve dos entregadores.... " "No Leblon, literal e figurado, hão de pensar de pensar que o auxÃlio emergencial"....O articulista conhece bem o Leblon, ou é um assÃduo telespectador das novela de Manoel Carlos, ou mora no bairro, ou foi designado pelo jornal para fazer a cobertura da aglomeração lá. É o João do Rio do Leblon
Excelente!
Cirúrgico!
O Jair que há em nós. Aprendi muito conversando com uma moradora da periferia de São Paulo na fila da farmácia. Certa altura ela diz. “Ninguém acredita nessa doença. Não acreditam porque na querem”. Quanto menos culta é uma sociedade a busca de solução dos problemas está na ignorância. Disse Raymundo Lira. Livrarias fechando! E La Nave Va.
O Quincas Borba sorri com um canto de boca para os mauricinhos do Leblon e, com o outro, para o academicismo do articulista. Afinal, Humanitas precisa comer.
Texto excepcional. Dá sentido polÃtico aos fatos.
Indico para programação da próxima viagem (que deve demorar) a visita a uma comunidade remanescente de quilombo, aberta ao turismo (uma forma de sustento), para conhecer seus saberes e práticas, suas origens e belezas naturais. Uma que visitei foi a dos Kalunga, em Cavalcante/GO.
Ótimo texto! Pessoas fúteis com pensamentos retrógrados, negacionistas aglomeradas em um Bar de um bairro de classe média Alta. Mas não posso ser hipócrita e não lembrar que muitas pessoas da elite dos artistas moram lá!
A mÃstica do Leblon é evanescente e está nos estertores, mas as elites sempre nutrem fantasias de imunidade. Tenho curiosidade de saber se o alerta inicial de ironia é do próprio autor ou de algum 'copidesque' da Folha. Amparo tem um texto muito bacana e trata de questões relevantes - com ou sem ironia.
Ayer, cara, você viu a treta à qual o Thiago se refere? E os comentários derivados? Credo, mano, o bagulho foi bem louco. Posto isto, eu diria que é proposital, dado que não será o moço do copidesque a sentir o ardume das opiniões derivadas de maus cérebros e fÃgados. Bem, nem com este bom texto e claro alerta ele vai se livrar da loucura alheia...
Um texto contundente, sobre qual não recaem muitas dúvidas. A desobediência é sim um privilégio social e também racial . A quem negue, e isso é assustador.
Um texto contundente, sobre o qual não recaem muitas dúvidas sobre o teor que traz em si. A desobediência é sim um privilégio social e também racional . A quem negue, e isso é assustador.
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