"O problema não é tanto Trump, mas sim que tantos americanos desejem que ele os lidere." Este me parece o ponto mais importante deste artigo, para nós, brasileiros, pois a mesma afirmação vale para bolsonaro em relação à seus eleitores. Assim como nos EUA, no Brasil, a situação de mudança só depende de nós!

A manchete e a primeira parte do artigo são interessantes. O resto é de uma picaretagem (e arrogância) tremenda, que mostra como os americanos ainda acham que mandam neste (e em outros) quintais.

A erosão nos EUA é transparente, mas tendemos a pensar que tudo está sob controle na China. O artigo alerta para a possibilidade de perda de dinamismo de sua economia sob o efeito de um certo fechamento de mercados internacionais e do aumento da repressão interna. Afinal não é muito claro porque o regime, que tinha um caráter mais coletivo, está se tornando mais e mais uma ditadura pessoal.

Um articulista “pró mercado” defendendo que o Mercado se feche pra China mostra bem como norte americano entende as regras do jogo.

O articulista diz que Trump está destruindo a credibilidade dos EUA. Isso é verdade e não necessariamente ruim, para o resto do mundo pelo menos, que começa a ver que o rei está nu. O apoio internacional foi conquistado com base no discurso de direitos humanos e democracia. E a mentira repetida mil vezes vira verdade. A invasão do Iraque e do Afeganistão são exemplos de uso de acusações falsas para justificar suas atrocidades destinadas a manter à força seu poder político e comercial.

A China 'não se curva à devoção pelos direitos humanos que o Ocidente enfatiza'. É verdade. Mas o Ocidente, capitaneado pelos EUA, enfatiza os direitos nos países que são seus adversários políticos ou comerciais. Nos países aliados não. A própria Índia está fazendo com os habitantes da Cachemira o mesmo que China faz com os iugures, mas continua sem sofrer críticas. Aliás o modelo foi importado de Israel, que faz o mesmo com os palestinos. Ou pior, porque toma suas terras.

Ótimo artigo.

Ótima visão

Excelente artigo.