Vinícius Torres Freire > Reforma social e econômica dos EUA dos anos 1930 inspira debate do pós-vírus Voltar
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A recuperação desejada da economia pelos áulicos e hipócritas, sicofantas e fariseus, não cabe, nem por efeito pedagógico, na equação econômica que levou o Ipiranga a mudar da água ao vinho seu palavrório negacionista estatal. As medidas econômicas tardaram e falharam. Apos tripudiar sobre a 'recessãozinha', não há entubamento que salve o paciente da depressão econômica. Provando o próprio veneno neoliberal e sob uma pilha de pessoas jurÃdicas cadavéricas, o frentista do Posto foi à bancarrota.
Faltou ao esclarecido VinÃcius Torres explicar que Roosevelt aplicou, nos EUA, as ideias de John Maynard Keynes, que sempre pregou a intervenção do Estado na Economia e nas questões sociais. O New Deal foi conseguido por Roosevelt graças à sua ligação com Keynes. É o chamado liberalismo moderno, que refutou as ideias rançosas do liberalismo clássico, que defende o mercado absoluto, sem intervenção estatal. Daà a desigualdade social, as favelas, a pobreza para muitos e a riqueza para para poucos.
A intervenção do Estado mostra-se indispensável para corrigir as deficiências do mercado. É a visão correta dos liberais modernos, que colocam os interesses da coletividade sobre os interesses individuais. O Brasil atual, do banqueiro Paulo Guedes, ao contrário, se aferra ao liberalismo clássico, que quer o Estado mÃnimo e fora da Economia e das questões sociais. É o liberalismo rançoso, ultrapassado, que aumenta as desigualdades sociais, a miséria e as doenças. Intervenção do Estado, já!
Dizem que a história é parcial e a memória é seletiva, mas as fantasias que se criaram em torno do New Deal o tornam o maior conto de fadas do século 20. Praticamente todas as medidas tomadas pelo FDR para promover o crescimento da economia funcionou ao contrário, tais como o aumento de impostos em plena recessão, aumento do salário mÃnimo e a sopa de letrinhas de agências que já nasceram paralisadas pela burocracia. Em 1940, após 8 anos do plano, o desemprego estava em 14%, o mesmo de hoje.
Tantas coisas negativas que se sobrepõem neste Brasil, camadas e camadas de estados de crise sem fim, lideres incapazes, desigualdades absurdas, distúrbios estruturais e pandemias universais que só nos resta acreditar na inspiração divina ou em outro semi-consenso econômico em conformidade ou desconformidade com a tragédia do momento. Agora: a retomada, o aprendizado pós-vÃrus ou o mais do mesmo? .../Claudia F.
O discurso de Roosevelt em 03 de março de 1933, quando assume a liderança diante dos efeitos catastróficos de 1929, já com Hitler ascendendo vigorosamente o cenário polÃtico alemão, mereceria ser trazido à tona pela Folha, com a devida tradução e comentários - não dos colunistas habituais que nunca leram Keynes nem conhecem o pensamento estrutural que salvou o sistema democrático ocidental capitalista -, mas de Krugmann, Stiglitz, para ficar nos economistas que sabem o tamanho da encrenca.
O Roosevelt tentou uma série de ações na economia sem grande sucesso. O desemprego caiu em relação ao pico de 1932 de um pouco mais de 20% para 15% e assim ficou até o inÃcio da guerra, que finalmente acabou com a depressão. Se não tivesse se candidatado e sido eleito para um terceiro mandato, seria lembrado como o presidente da grande depressão. E seu sucessor como o herói que acabou com ela e venceu a guerra. É a roda da fortuna.
Com bárbaros no poder, não chegaremos a lugar algum. Onde impera a ignorância, intolerância, preconceito, não podemos construir nada.
De que adianta procuradores pedir a saÃda do vulgo ministro do meio ambiente se, aquele que escolhe o substituto não é capaz de cuidar da sua própria saúde! Não é capaz de indicar alguém para comandar a saúde e a educação no paÃs? Portanto Fora com Bolsonaro!
A responsabilidade dos absurdos na saúde, na educação, no meio ambiente e nas relações internacionais é de quem escolhe os ... ditos ministros! Portanto devemos cortar os males pela raiz! Fora com Bolsonaro!
Há de acontecer um novo pacto social. Desta vez, aqui no Brasil, com ênfase ao rumo da igualdade social! Torna se necessário que a economia dirija seus meios para suportar as desigualdades e não suportar bancos e indústrias que são capazes de se suportarem. O desmanche da educação, da saúde, da produção e do meio ambiente, promovido no governo Bolsonaro. Há de se reverter em favor de toda população Brasileira!
O atual momento exige Estadistas de altÃssimo quilate, sem Estadistas não resolveremos nada. O Keynisianismo é uma das mais importantes ferramentas a serem utilizadas neste momento. O real problema do Brasil, sem nenhuma dúvida é a sua dÃvida, não auditada e em grande parte fraudulenta que há anos apenas suga nossos recursos financeiros sem nada em troca. Este de longe é o pior momento do Brasil...
Esse pacto no pós guerra que houve também na Europa, foi o que trouxe um pouco de paz e muito de prosperidade. O mundo social democrata, criado muito pelo medo do comunismo é o que nos trouxe ao mundo onde há mais classe média e prosperidade. Esse é o mundo que os neoliberais estão minando. E que é atacado pela nova direita que pretende acabar com ele e retroceder 100 anos. Caso se permita isso, um mundo de miséria e violência será trazido de volta.
Excelente, essas observações são reais e infelizmente já mostram a sua face no Brasil há anos...o Brasil está extinguindo os seus empregos...
Antes de um novo pacto social, uma reforma profunda no sistema polÃtico. Parlamentarismo, voto distrital, 5 anos sem reeleição.
Parlamentarismo não funciona no Brasil onde Joyces, Tiriricas, Kins, Mamães não falei, empresários e lobistas do mercado financeiros se elegem deputados...
Mensagem da Peste: *do jeito que está, não pode ficar*. Desejos legÃtimos e ilegÃtimos nos guiaram até aqui. O apartamento novo, a Disney ou o consumismo na Charles De Gaulle Etoille, na Oscar Freire ou na Vieira Souto. Tapumes da miséria que assola o PaÃs. A mensagem do vÃrus não veio desacompanhada. Importantes são seus arautos, D. Trump e J. Bolsonaro. Sem eles, o espetáculo não seria o mesmo. Que do Caos e das Trevas, surjam a Reflexão e a Luz. Pode não haver outra oportunidade.
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