Opinião > Entregadores de aplicativos precisam ter contrato de trabalho? NÃO Voltar

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  1. Jose Roberto X de Oliveira

    Então, Dr., esse "empreendedor individual" não estaria nessa atividade se outras melhores tivessem aparecido. Não são vaga.bundos que não puderam estudar. São, geralmente, pessoas que por carências materiais e péssimo ensino público ñ tiveram as mesmas oportunidades e escolhas feitas pelo Dr.. É T. análogo a e.scravo voluntário sem escolha

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  2. D Jun

    Mas então as oportunidades geradas pelas novas plataformas digitais têm o poder de acabar com a desigualdade social ??? Na verdade o que se dá é o oposto. Aumentam essas "oportunidades" na mesma proporção do crescimento da precarização do trabalho e da condição social daquele que não tem outra opção de sobrevivência. A posição do Sr. Vitor revela a verdadeira face desse modelo de gestão do negócio, maximizar os lucros na esteira da tragédia do atual modo de produção.

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  3. Odair J da Santos

    Basta chama-los de empreendedores que o problema está resolvido. Mas infelizmente o pleito deles não seria atendidos também se fossem CLTs. Quanto mais oferta de mão de obra, mais barata esta se torna.

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  4. Jorge Di Ciero Miranda

    O autor reproduz a lógica do liberalismo individualista. O mercado de aplicativos foi dominado por gigantes da tecnologia, não veio para ampliar oportunidades, mas para eliminá-las. A demanda já existia e, num país de analfabetos, quem domina a tecnologia dos algorítimos sufoca qualquer empreendedorismo nascente. Ótima ideia ver com novas lentes essa realidade criada, convite a repensar o custo social do trabalho, tributação de serviços, transparência dos ganhos e remessa de capital ao exterior.

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  5. Rodrigo Ricoy Dias

    É o "capitalismo do século XXI". Mas as desculpas dos capitalistas continuam as mesmas, e já eram esfarrapadas no século XIX: 'o que seria dos entregadores se as bondosas empresas não proporcionassem essa maravilhosa oportunidade a clientes e prestadores de serviço'? É sempre a mesma chantagem da geração de empregos, da movimentação da economia. E a contra argumentação permanece: não há serviço sem prestador, não há entrega sem entregador. O contrato de trabalho é o mínimo de ignidade.

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  6. Fernando Barreto

    Pra mim esse artigo é um desserviço a população. Simplesmente ignorou a manifestação na Paulista, o que representa, na minha opinião, que ele acredita ser tudo mentira. Os motoboys foram manifestar por direitos, como pode achar que ainda está tudo bem? Meu Deus

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  7. Jose Paschoal Pimenta

    Continuando meu comentário: Essas empresas de aplicativo não vieram para o Brasil (ou Brazil) para expandir o empreendedorismo e sim porque sabem que aqui existem um enorme número de jovens sem estudo, sem qualificação e que rendem bilhões para grandes "aves de rapina".

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  8. Jose Paschoal Pimenta

    Caríssimo Sr. Vitor Magnani: Sua retórica neo liberal é fantástica para um país onde a maioria das pessoas tenham estudo (não precisa ter faculdade) básico de qualidade. Sabemos que esse não é o caso do Brasil. O Estado não consegue oferecer estudo e qualificação profissional mínima. Nossa dívida social ainda está longe de estar paga, faltam muitas prestações. A CLT foi criada exatamente para evitar que certos "empregadores" (obviamente não são todos) usem e abusem da rapinagem.

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  9. Guilherme Dias Simões

    Lastimável esse artigo. Implicar que o fato dessas empresas“inovarem” ao disponibilizar a plataforma e não terem nenhum comprometimento trabalhista por manobras de advogados para evitar penalidades é no mínimo deprimente. Também afirmar que existe liberdade de escolha e que ninguém é obrigado a trabalhar se não concorda com as regras do jogo é uma forma pobre de pensamento e claramente tendenciosa para o lado dessa inovação oportunista

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  10. DANNY MONTEIRO DA SILVA

    No filme “Sorry, we missed you” (no Brasil intitulado “Quando você não estava aqui”), Ken Loach escancara a falácia da “liberdade” desses “empreendedores”.

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  11. Jose Geraldo Leite Coura

    "Como estariam as nossas vidas, pessoal e profissional, sem esses aplicativos?" Isso explica seu artigo. As vidas dos entregadores deixaram de importar, como se fossem robôs e não seres humanos, seus argumentos até funcionariam em períodos do Brasil Colônia, não nos dias de hoje. O mesmo que ocorreu com as empregadas domésticas, deve acontecer agora.

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  12. Ney Fernando

    Como estaria o colunista agora se ele fosse um desses "empreendedores"?

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