Joel Pinheiro da Fonseca > Sobre o consequencialismo e outras ilusões Voltar
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Okei, okei, analisemos a hipótese de q Bolsonaro esteja realmente infectado; sua saúde piora com as doses d cloroqui na – remédio não indicado por especialistas nativos e estrangeiros - ; ele morre !; eu torci para que ele se fosse e acon teceu Não fui responsavel por sua morte – foi o vÃrus (ou o remédio!); como consequência, uma autoridade mais capa citada e empática muda os rumos d pandemia e milhares d brasileiros se salvam
Em guerras, militares recorrem à farta ao consequenclismo – basta pesquisar analise d batalhas ; nestes tempos d pan demia médicos e intensivistas americanos, italianos e espanhóis também se viram diante d dilema d escolher “quem morre” diante ds condições materiais – conseqlismo pois! No caso em foco o conseqlismo poderia justificar um impe cha heterodoxo d ‘presidente’.. uma morte politico-institucional teria feito bem ao pais , a discussao seria quem enter raria o cadaver- pf, stf, congresso
Hélio, numa próxima análise vc desenha, talkey? interpretação de texto é artigo de luxo na "direita" ,hehehe...
Olha aà a autoindulgência. Kd sua interpretação do texto? Esperando este artigo luxuoso que não tem dono e nem depende de opção ideológica. Vazio mental não tem preferência. Qual sua opinião a respeito do tema e outras ilusões? É aceitável e porquê?Eticamente aplicável e porquê? É modelo filosófico que garante algo tangÃvel ou pura ilusão inconveniente? Dê sua opinião ao invés de ficar julgando outros. .../Claudia F.
Pois é, nem conseguimos debater o texto do Schwartsman, pois temos que ficar debatendo antes as interpretações completamente sem sentido.
Hélio vive em um mundinho só dele, absolutamente nihilista, onde "os cientistas já provaram que Deus não existe", onde a Professora Marilena já lhe "mostrou" que seus amiguinhos da extrema esquerda, da Folha, são do bem e Bolsonaro é "o mal encarnado". Hélio "sabe" que é moralmente aceitável e desejável desumanizar os incrédulos não iniciados nos conhecimentos da "Verdade", chamando-os de "gado", algo que se pode matar e cuja perna ou costela se pode, alegre, comer no almoço.
Pois é, evitou o ponto central: matar um homem, inocente ou não, exceto por legÃtima defesa (gestão irresponsável não se enquadra) é ilegal. Schwartsman não se limitou a desejar a morte de Bolso, mas discretamente induziu atentados contra ele, absolvendo-os moralmente de crime. Está no artigo a frase sobre o sacrifÃcio q produz um bem maior, mas só pessoas oferecem sacrifÃcios, não se conhece vÃrus com intenções.
Paulo Cesar, além de não entender o consequencialismo, vc sequer consegue analisar a gênese da palavra. Refere-se a escolher os atos que trazem supostamente a melhor consequência. O vÃrus não mata por um ato ético, mata aleatoriamente, sem razões de qquer sorte. VÃrus não é consequencialista. Então, pq toda a elucubração de Schwartsman sobre o interesse em Sacrificar alguém por um bem maior? E não minta, não pedi censura, apenas disse q Schwartsman não é ético.
Paulo Cesar, se vc é tão hipócrita e dissimulado qto Schwartsman, não há muito q eu possa fazer. Vc sabe q o colunista listou argumentos para uma morte causada de Bolsonaro. É clara a afirmação do colunista sobre o sacrifÃcio de uma pessoa ser justificável por um bem maior. SacrifÃcio é sinônimo de oferta, oferenda. Pessoas fazem sacrifÃcios, não se conhecem vÃrus q tenham intenções, e façam oferendas. O fato de Bolsonaro agir como um genocida não torna ético incitar atentados contra ele.
Se vc é tão hipócrita e dissimulado qto Schwartsman, não há muito q eu possa fazer. Vc sabe q o colunista listou argumentos para uma morte causada de Bolsonaro. É clara a afirmação do colunista sobre o sacrifÃcio de uma pessoa ser justificável por um bem maior. SacrifÃcio é sinônimo de oferta, oferenda. Pessoas fazem sacrifÃcios, não se conhecem vÃrus q tenham intenções, e façam oferendas. O fato de Bolsonaro agir como um genocida não torna ético incitar atentados contra ele.
Apologia do crime e da violência quem faz é o próprio Bolsonaro, não o colunista da Folha, sejamos claros. Expressar o desejo secreto de que ele sofra um enfarto fulminante, pode até contrariar a moral cristã, mas não é apologia a nada. NA verdade, quem vê aà apologia é quem quer censurá-lo. Simples assim.
Que inferência disparatada é essa de "induziu atentados"? Baseado em que evidências você inferiu isso? As evidências do texto não dizem nada a respeito disso. Vou facilitar para o senhor o argumento: Segundo uma perspectiva consequencialista, diante desse dilema moral, torcer pelo vÃrus produziria um mal menor. Já matar alguém ou incentivar um assassinato seria uma ação criminosa deliberada. Discorde com argumentos racionais. Tá difÃcil?
Hélio segue o raciocÃnio de Charlotte Corday, que assassinou Jean Paul Marat a facadas. Sorte dele que hoje não há mais a guilhotina.
Entendo não haver nenhum fundamento utilitarista ou consequencialista para se desejar a morte de alguém. É como a fabricante de veÃculos que lança uma série de veÃculos com defeito de fabricação nos freios. Conserta todos os veÃculos e responde ao chamado de um que não há defeito naquele veÃculo de um proprietário identificado. Agir para que a maioria seja estatisticamente feliz não pode justificar o desejo que alguém morra. Francamente!
Seu Joel, devo dizer que gostei mais do começo do que do fim desceu artigo, talvez porque ele se inicie com um mÃnimo de filosofice, que vai crescendo. De toda essa discussão, talvez o texto que eu tenha achado mais bacana. Contudo, concordando com muitos de meus colegas leitores, talvez a filosofia rigorosa não seja aplicável de cabo a rabo à s escolhas. Fica ela parecendo uma Lei de Talião das decisões humanas, ou uma cama de procusto que sempre acabará por nos arrancar um pedaço ou nos esticar
Quanta enrolação abstracionista liberal do articulista para tentar esconder o óbvio: Hélio está certo, Bolsonaro tem que morrer para o Brasil poder sobreviver.
Você está superestimando o Bolsonaro. O Brasil já tinha graves problemas antes dele e continuará tendo depois que ele sair da presidência.
A questão levantada por Hélio Schwartsman não é mais uma questão acadêmica. Bizantina. Hoje essa questão moral está presente nas UTIs dos hospitais: quando médicos, equipamentos e insumos são insuficientes, quem escolher para morrer? Essa encruzilhada ética de quem morrer, muitas vezes decorre de falta de consequencialismo lá atrás. Quem nascer? O número de famintos está aumentando, o êxodo aos grandes centros também. Faltou consequencialismo nas polÃticas de reprodução não planejada.
Pois é, Adonay, como é que fica isto? Já que fiz a escolha x ontem, devo repeti-la hoje? O contexto será sempre mesmo? As decisões não se dão no vácuo, sempre ocorrem circunstanciadas. Fico muito em dúvida se é um problema do consequencialismo em si ou de uma busca utópica por uma regra geral que resolva todos os dilemas morais, libertando-nos do ônus das escolhas.
Não há nada mais vil, mas friamente consequencialista, que a torpe atitude do indivÃduo que ocupa a presidência, em total descaso com os que morrem pelo Covid-19 em nome do parco andar de sua economia que só favorece aos seus.
O cálculo frio de vidas humanas é a lógica de toda e qualquer ditadura! Na contramão dessa instrumentalização da razão, o que nos falta é o desenvolvimento da consciência ética de afirmação da democracia, dos Direitos Humanos, da descoberta e defesa da dignidade da vida humana: de todas as vidas humanas! Mesmo daqueles que ainda não defendem essa ética humanista.
Os artigos de ambos os colunistas possuem simplificações grotescas de um debate filosófico muito mais amplo e matizado. A Folha desceu ao nÃvel do folhetim de centro acadêmico, das falsas polêmicas de botequim. Como fazem falta um Bento Prado Jr ou um Gerard Lebrun, eram pessoas que qualificavam o debate público. Melhor critério na escolha dos articulistas faria muito bem ao jornal.
Parabéns Paulo Cezar pela objetividade de seus argumentos.!
Deixe de ser pedante, Francisco. As colunas da Folha tem limitações de espaco. Se vc quer discussões mais aprofundadas, digite Consequencialism vs. Deontology no Google ou Google Scholar e passe o resto da sua vida lendo sobre o tema. Boa sorte.
Há diferença entre mentir e matar? Façamos o teste do pudim. Joel e Hélio são judeus. Vivem na França ocupada. Gestapo à porta, pergunta ao senhorio. Joel e Hélio estão em casa? Não há alternativa à morte de ambos senão a mentira. A moral deontológica da firmação da verdade sucumbe diante da morte? Depende. A decisão na situação limite é polÃtica e ideológica, amoral. O senhorio nazi dirá a verdade. O senhorio maqui dirá a mentira.
Há um aspecto que os colunistas parecem igorar. O consequecialismo é uma ética prescritiva, ou seja, quando não se tem conhecimento das condições e se precisa tomar uma decisão em segundos. Derruba-se o avião com 250 pessoas dentro ou deixa ele se chocar num prédio com 3 mil? Somos uma nação e como nação temos que sofrer juntos os males provocados pelos maus brasileiros. Aristóteles dizia que PolÃtica é a Ética da Pólis. Paguemos o preço por ignorar isso e parem de buscar soluções fáceis.
"Mais próximo", no contexto do Hélio, significa "mais perto do que qualquer outro". Uma alternativa seria usar a ética utilitarista(o maior grau de felicidade para o maior número de pessoas ou seres sencientes) temperada por uma boa dose de bom senso. Não é todo dia que teremos de escolher entre sacrificar uma vida para salvar cinco ou torturar ou não um terrorista para descobrir uma bomba oculta e salvar dezenas. O ótimo é inimigo do bom.
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