Joel Pinheiro da Fonseca > Sobre o consequencialismo e outras ilusões Voltar

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  1. Mariana da Costa Conde

    Okei, okei, analisemos a hipótese de q Bolsonaro esteja realmente infectado; sua saúde piora com as doses d cloroqui na – remédio não indicado por especialistas nativos e estrangeiros - ; ele morre !; eu torci para que ele se fosse e acon teceu Não fui responsavel por sua morte – foi o vírus (ou o remédio!); como consequência, uma autoridade mais capa citada e empática muda os rumos d pandemia e milhares d brasileiros se salvam

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    1. Mariana da Costa Conde

      Em guerras, militares recorrem à farta ao consequenclismo – basta pesquisar analise d batalhas ; nestes tempos d pan demia médicos e intensivistas americanos, italianos e espanhóis também se viram diante d dilema d escolher “quem morre” diante ds condições materiais – conseqlismo pois! No caso em foco o conseqlismo poderia justificar um impe cha heterodoxo d ‘presidente’.. uma morte politico-institucional teria feito bem ao pais , a discussao seria quem enter raria o cadaver- pf, stf, congresso

  2. Regina da Silva Mariano

    Hélio, numa próxima análise vc desenha, talkey? interpretação de texto é artigo de luxo na "direita" ,hehehe...

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    1. JOSÃ EDUARDO FEROLLA

      Olha aí a autoindulgência. Kd sua interpretação do texto? Esperando este artigo luxuoso que não tem dono e nem depende de opção ideológica. Vazio mental não tem preferência. Qual sua opinião a respeito do tema e outras ilusões? É aceitável e porquê?Eticamente aplicável e porquê? É modelo filosófico que garante algo tangível ou pura ilusão inconveniente? Dê sua opinião ao invés de ficar julgando outros. .../Claudia F.

    2. Paulo Cesar

      Pois é, nem conseguimos debater o texto do Schwartsman, pois temos que ficar debatendo antes as interpretações completamente sem sentido.

  3. Alexandre Matone

    Hélio vive em um mundinho só dele, absolutamente nihilista, onde "os cientistas já provaram que Deus não existe", onde a Professora Marilena já lhe "mostrou" que seus amiguinhos da extrema esquerda, da Folha, são do bem e Bolsonaro é "o mal encarnado". Hélio "sabe" que é moralmente aceitável e desejável desumanizar os incrédulos não iniciados nos conhecimentos da "Verdade", chamando-os de "gado", algo que se pode matar e cuja perna ou costela se pode, alegre, comer no almoço.

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  4. Ricardo Knudsen

    Pois é, evitou o ponto central: matar um homem, inocente ou não, exceto por legítima defesa (gestão irresponsável não se enquadra) é ilegal. Schwartsman não se limitou a desejar a morte de Bolso, mas discretamente induziu atentados contra ele, absolvendo-os moralmente de crime. Está no artigo a frase sobre o sacrifício q produz um bem maior, mas só pessoas oferecem sacrifícios, não se conhece vírus com intenções.

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    1. Ricardo Knudsen

      Paulo Cesar, além de não entender o consequencialismo, vc sequer consegue analisar a gênese da palavra. Refere-se a escolher os atos que trazem supostamente a melhor consequência. O vírus não mata por um ato ético, mata aleatoriamente, sem razões de qquer sorte. Vírus não é consequencialista. Então, pq toda a elucubração de Schwartsman sobre o interesse em Sacrificar alguém por um bem maior? E não minta, não pedi censura, apenas disse q Schwartsman não é ético.

    2. Ricardo Knudsen

      Paulo Cesar, se vc é tão hipócrita e dissimulado qto Schwartsman, não há muito q eu possa fazer. Vc sabe q o colunista listou argumentos para uma morte causada de Bolsonaro. É clara a afirmação do colunista sobre o sacrifício de uma pessoa ser justificável por um bem maior. Sacrifício é sinônimo de oferta, oferenda. Pessoas fazem sacrifícios, não se conhecem vírus q tenham intenções, e façam oferendas. O fato de Bolsonaro agir como um genocida não torna ético incitar atentados contra ele.

    3. Ricardo Knudsen

      Se vc é tão hipócrita e dissimulado qto Schwartsman, não há muito q eu possa fazer. Vc sabe q o colunista listou argumentos para uma morte causada de Bolsonaro. É clara a afirmação do colunista sobre o sacrifício de uma pessoa ser justificável por um bem maior. Sacrifício é sinônimo de oferta, oferenda. Pessoas fazem sacrifícios, não se conhecem vírus q tenham intenções, e façam oferendas. O fato de Bolsonaro agir como um genocida não torna ético incitar atentados contra ele.

    4. Paulo Cesar

      Apologia do crime e da violência quem faz é o próprio Bolsonaro, não o colunista da Folha, sejamos claros. Expressar o desejo secreto de que ele sofra um enfarto fulminante, pode até contrariar a moral cristã, mas não é apologia a nada. NA verdade, quem vê aí apologia é quem quer censurá-lo. Simples assim.

    5. Paulo Cesar

      Que inferência disparatada é essa de "induziu atentados"? Baseado em que evidências você inferiu isso? As evidências do texto não dizem nada a respeito disso. Vou facilitar para o senhor o argumento: Segundo uma perspectiva consequencialista, diante desse dilema moral, torcer pelo vírus produziria um mal menor. Já matar alguém ou incentivar um assassinato seria uma ação criminosa deliberada. Discorde com argumentos racionais. Tá difícil?

  5. Beto Rezende Rezende

    Hélio segue o raciocínio de Charlotte Corday, que assassinou Jean Paul Marat a facadas. Sorte dele que hoje não há mais a guilhotina.

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  6. Paulo Cordeiro

    Entendo não haver nenhum fundamento utilitarista ou consequencialista para se desejar a morte de alguém. É como a fabricante de veículos que lança uma série de veículos com defeito de fabricação nos freios. Conserta todos os veículos e responde ao chamado de um que não há defeito naquele veículo de um proprietário identificado. Agir para que a maioria seja estatisticamente feliz não pode justificar o desejo que alguém morra. Francamente!

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  7. MARCOS BENASSI

    Seu Joel, devo dizer que gostei mais do começo do que do fim desceu artigo, talvez porque ele se inicie com um mínimo de filosofice, que vai crescendo. De toda essa discussão, talvez o texto que eu tenha achado mais bacana. Contudo, concordando com muitos de meus colegas leitores, talvez a filosofia rigorosa não seja aplicável de cabo a rabo às escolhas. Fica ela parecendo uma Lei de Talião das decisões humanas, ou uma cama de procusto que sempre acabará por nos arrancar um pedaço ou nos esticar

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  8. Valdeci Gomes

    Quanta enrolação abstracionista liberal do articulista para tentar esconder o óbvio: Hélio está certo, Bolsonaro tem que morrer para o Brasil poder sobreviver.

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    1. ANTONIO FREITAS

      Você está superestimando o Bolsonaro. O Brasil já tinha graves problemas antes dele e continuará tendo depois que ele sair da presidência.

  9. ADONAY ANTHONY EVANS

    A questão levantada por Hélio Schwartsman não é mais uma questão acadêmica. Bizantina. Hoje essa questão moral está presente nas UTIs dos hospitais: quando médicos, equipamentos e insumos são insuficientes, quem escolher para morrer? Essa encruzilhada ética de quem morrer, muitas vezes decorre de falta de consequencialismo lá atrás. Quem nascer? O número de famintos está aumentando, o êxodo aos grandes centros também. Faltou consequencialismo nas políticas de reprodução não planejada.

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    1. MARCOS BENASSI

      Pois é, Adonay, como é que fica isto? Já que fiz a escolha x ontem, devo repeti-la hoje? O contexto será sempre mesmo? As decisões não se dão no vácuo, sempre ocorrem circunstanciadas. Fico muito em dúvida se é um problema do consequencialismo em si ou de uma busca utópica por uma regra geral que resolva todos os dilemas morais, libertando-nos do ônus das escolhas.

  10. Dartagnan Santos

    Não há nada mais vil, mas friamente consequencialista, que a torpe atitude do indivíduo que ocupa a presidência, em total descaso com os que morrem pelo Covid-19 em nome do parco andar de sua economia que só favorece aos seus.

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  11. Wellington Anselmo Martins

    O cálculo frio de vidas humanas é a lógica de toda e qualquer ditadura! Na contramão dessa instrumentalização da razão, o que nos falta é o desenvolvimento da consciência ética de afirmação da democracia, dos Direitos Humanos, da descoberta e defesa da dignidade da vida humana: de todas as vidas humanas! Mesmo daqueles que ainda não defendem essa ética humanista.

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  12. Francisco Barbosa

    Os artigos de ambos os colunistas possuem simplificações grotescas de um debate filosófico muito mais amplo e matizado. A Folha desceu ao nível do folhetim de centro acadêmico, das falsas polêmicas de botequim. Como fazem falta um Bento Prado Jr ou um Gerard Lebrun, eram pessoas que qualificavam o debate público. Melhor critério na escolha dos articulistas faria muito bem ao jornal.

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    1. moacyr da Silva

      Parabéns Paulo Cezar pela objetividade de seus argumentos.!

    2. Paulo César de Oliveira

      Deixe de ser pedante, Francisco. As colunas da Folha tem limitações de espaco. Se vc quer discussões mais aprofundadas, digite Consequencialism vs. Deontology no Google ou Google Scholar e passe o resto da sua vida lendo sobre o tema. Boa sorte.

  13. Alberto A Neto

    Há diferença entre mentir e matar? Façamos o teste do pudim. Joel e Hélio são judeus. Vivem na França ocupada. Gestapo à porta, pergunta ao senhorio. Joel e Hélio estão em casa? Não há alternativa à morte de ambos senão a mentira. A moral deontológica da firmação da verdade sucumbe diante da morte? Depende. A decisão na situação limite é política e ideológica, amoral. O senhorio nazi dirá a verdade. O senhorio maqui dirá a mentira.

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  14. Cristiano Jesus

    Há um aspecto que os colunistas parecem igorar. O consequecialismo é uma ética prescritiva, ou seja, quando não se tem conhecimento das condições e se precisa tomar uma decisão em segundos. Derruba-se o avião com 250 pessoas dentro ou deixa ele se chocar num prédio com 3 mil? Somos uma nação e como nação temos que sofrer juntos os males provocados pelos maus brasileiros. Aristóteles dizia que Política é a Ética da Pólis. Paguemos o preço por ignorar isso e parem de buscar soluções fáceis.

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  15. Paulo César de Oliveira

    "Mais próximo", no contexto do Hélio, significa "mais perto do que qualquer outro". Uma alternativa seria usar a ética utilitarista(o maior grau de felicidade para o maior número de pessoas ou seres sencientes) temperada por uma boa dose de bom senso. Não é todo dia que teremos de escolher entre sacrificar uma vida para salvar cinco ou torturar ou não um terrorista para descobrir uma bomba oculta e salvar dezenas. O ótimo é inimigo do bom.

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