João Pereira Coutinho > Antes comunistas, hoje bruxas são brancas, privilegiadas e cisgênero Voltar
Comente este texto
Leia Mais
O texto me faz lembrar da famosa frase: não confunda a reação do oprimido com a violência do opressor. João deixa de fora do debate o óbvio teor polÃtico de tais movimentos de represálias contra os representantes (em sua grande maioria masculinos) de uma sociedade assassina, estupradora e abusadora. A paranóia do machartismo servia aos interesses de um projeto de nação imperialista, que triunfou com essa cultura masculina, misógina, de violência e submissão. Só falta falar em racismo reverso...
Existe luz no túnel escuro das ideias. Parabéns. Um refrigério raro hoje em dia. Sanidade mental, que nos faz ter esperança no futuro da humanidade.
Concordo inteiramente com o colunista. O que está errado com os fascistas de "esquerda" (aspas porque a verdadeira esquerda é democrática) é que pretendem sustentar as suas causas, em si mesmas defensáveis, calando os adversários ou os que são crÃticos de seus métodos. O que vêm fazendo com Woody Allen, a quem não concedem nenhum direito de defesa, é execrável. Tentando melhorar o mundo, só o tornam pior. Intolerantes, comprometem o que dizem defender.
É a evolução natural. Primeiro foram os estádios de futebol, onde a cor da camisa fazia com que alguns fossem inimigos a serem dizimados. Com as redes sociais, as arquibancadas ganharam espaço pelo mundo. Onde estão as bruxas? No radicalismo de qualquer lado. McCarthy foi uma farsa que em nada contribuiu para o futuro da humanidade e que antecedeu as farsas atuais. O bom senso agora é ditado pelas redes sociais. Morte às bruxas. Sejam elas quem forem.
João Pereira Coutinho sempre brilhante e contundente. A Esquerda na sua fúria vitimista e ressentida, quer transformar o fraco, o covarde, o perdedor, o burro e o preguiçoso em vencedores. Todos que venceram por esforço são simplificados com afirmações raça, gênero ou classe social. A Esquerda minimiza o mal e sempre vê a realidade pelo oposto.
O que estamos aguentando nesses 18 meses de poder da quadrilha Bolsonaro é suave e leve, comparado ao que tivemos de aguentar nos 13 anos de poder dos camaradas, a companheirada do PT.
Engano seu. Em menos de 2 anos do governo do Bozo, o paÃs retrocedeu 10 anos. Quase o inverso de Juscelino, cujo lema era 50 anos em 5.
Dezoito meses de ingerência,violência,preconceitos e outras barbaridades,é fácil!Aà diz o bolsominion arrependido da m* que fez,e o PT?
Como de costume o colunista peca pelo excesso na defesa de suas teses. Talvez embebido pelo próprio radicalismo de está criticando (ou diz estar)
A tal carta é uma embromação. Quando um lado está perdendo apoio e tendo exposta a imoralidade de seu discurso, vem esse papo de evitar extremos. Por que não escreveram essa carta antes, diante dos desmandos de Trump? Trump e Bolsonaro continuam presidentes; então devem ser tratados com luvas de pelica?
Mais um texto excelente do xará portuga, além de ser um recado para alguns "colegas" dele aqui neste jornal, useiros e vezeiros em se esbaldar na tal cultura do cancelamento...
O argumento é pertinente, mas não custa lembrarmos da sanha lavajatista que infesta o Brasil até hoje e promete voltar na urna em 2022. Nela juiz se acerta com promotor, em ação criminosa, e a direita vibra, vota e convalida. Cobrar o outro lado é fácil. Assim, cancelar não pode. Concordo. Porem, encarcerar em meio à perseguição revelada pelo the intercept pode. A luta tem de ser continua. A FSP apoiou o conje ou foi para cima dos "mocinhos"?
-Autêntico tucano- é um completo delÃrio. Essa é uma seita basicamente paulista, o colunista nem brasileiro é!
Rodrigo Ribeiro resumiu bem a hipocrisia de João Pereira, um autêntico tucano, aqueles que iniciaram o golpe em 2014 com ajuda nada menos, do que a CIA. Uma vergonha.
Olha o leitor macarthista de esquerda botando suas manguinhas de fora!
Certamente houve ruÃdos na comunicação do texto. JPC faz um comentário relativo à insatisfação de um coletivo de intelectuais diante de grupos que, em nome da liberdade, tolerância e justiça , pregam exatamente a intolerância, o sectarismo, a extinção do diferente. Grupos radicais como esses existem tanto à esquerda quanto à direita. O texto de Coutinho estabelece um paralelo entre o fenômeno ocorrido nos EUA, nos anos 50, e os turbulentos momentos deste surpreendente sec. XXI.
Mais uma pequenina pérola. Existem valores comuns às pessoas, sejam de direita ou de esquerda. Mas aquelas às quais falta decência, independentemente da linha em que acreditam, são perda de tempo.
Agora vão surgir o fascismo de esquerda, o nazismo de centro e o comunismo de direita. E se já temos um crioulo racista, que tal elegermos o rei absolutista democrático, o imperador de extrema esquerda e o ditador liberal autoritário ? A terminologia do vizinho é sempre melhor...
Metade dos comentários não entendeu nada do texto! Não é um texto da direita contra a esquerda, é sobre a cultura do cancelamento dentro da própria esquerda. Fato real e lamentável.
Esses movimentos identitários obviamente devem ter liberdade de expressão e crÃtica, o porém é que muitas vezes se julgam donos da verdade absoluta e não aceitam crÃtica alguma. Se um homem branco aponta um equÃvoco de um movimento negro ou feminista, é taxado de racista, misógino, machista, fascista, elitista, etc. Aà não tem debate público possÃvel e muito menos democracia viável.
A folha é regular patrulheira desse movimento . Fantasiado de 'politicamente correto' é utilizado como desculpa para perseguir politicamente quem não reza pela cartilha doutrinadora da esquerda.
Rezar contra racista é um dever civico.
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Não vi o autor se manifestando quando MBL, Vem pra Rua, os "pró intervenção Militar", atacavam e perseguiam tudo e todos relacionados a esquerda.
Inclusive humilhando profissionais de saúde, como se fossem comunistas radicais, mas apenas protestavam contra as condições de trabalho.
lá vem a ladainha dos comunistas novamente, alguns nao conseguem entrar no século XXI, a era que deveria ser da alta produtividade por inteligencia artificial, pelo serviços automatos e automaticos, onde a abundancia e o equilibrio estariam à s mãos. Mas quem que está no poder quer isto? A eficiência gerando riquezas para serem distribuÃdas? Que significa isto, compartilhar poder, conhecimento e bem estar? Os sortudos poderosos atuais querem ficar no século passado e caçar comunistas.
Na História, uma das forças mais ubÃquas e poderosas que se observa é o chamado "dislike of the unlike", o desgosto ou ódio pelo diferente. Pois bem, as autodenominadas forças do bem, ou "progressistas", estão lutando para cancelar totalmente essa força da História, com uma única exceção: o também ubÃquo ódio aos judeus. Essa força, os "progressistas" lutam para transmutar em ódio por Israel, o único Estado Judeu do mundo, tornando assim de novo aceitável o velho ódio por tudo que é judaico.
Perfeita análise. Ainda bem que eu li a coluna cedo e não vou ter de perder tempo com os "canceladores" que ainda não tiveram tempo de comentar esta belÃssima coluna.
Quem dá ouvidos aos canceladores do Twitter está fadado à irrelevância.
Parabéns, Coutinho. Expressou bem essa onda de intolerância "do bem". Tão irracional como qualquer outra onda intolerante da existência humana, seja de que matiz for.
Continuo a recomendar o livro *On Tolerance*, de Frank Furedi.
Em meio a um governo ultradireitista que colocou no MEC pessoas incompetentes com o intuito de apenas acabar com os comunistas (algo dito explicitamente), o autor está preocupado com redes sociais.
Lucas, eu não posso respeitar uma idéia que julga correto desrespeitar o meu direito às minhas propriedades, e os privilégios que adquiri com muita luta, com sangue, suor e lágrimas. Eu não respeito o suposto direito do outro de me desrespeitar!
Continuando: Matone, se a direita democrática e civilizada quiser "acabar" com a possibilidade de volta do comunismo, então que governe bem, sem privilegiar escandalosamente o mundo empresarial, polÃticos, militares e altos funcionários públicos em detrimento da massa da população. Em tempo, novamente: essa história de acabar com o comunismo no Brasil de hoje é a maior balela. Onde está o comunismo no Brasil hoje? Cadê as centenas de deputados do PC, que fariam dele um partido forte?
Alexandre Matone, você disse que "acabar com o comunismo" é "algo bem saudável e desejável". Não é. Se eu quiser "acabar" com uma crença ou posição polÃtica sua, você vai gostar e achar saudável? Então por que quer "acabar" com a preferência do outro? Em tempo: não sou comunista, nunca fui e acho que infelizmente ainda não ficamos livres dele; poderá ressurgir, pelo voto do povo sempre em busca de acreditar numa promessa maravilhosa.
Desculpe, mas acabar com o comunismo, algo bem saudável e desejável, é bem diferente de "acabar com os comunistas".
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
João Pereira Coutinho > Antes comunistas, hoje bruxas são brancas, privilegiadas e cisgênero Voltar
Comente este texto