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• A irracionalidade dos vetos em matéria trabalhista

1. Admilson Canuto

   14.jul.2020 às 13h34

   Caro Professor José Pastore, se um salário de R$ 1.000,00 "custa para empresa" R$ 2.020,00, então um salário mínimo atual custa R$ 2.110,90. Sugiro que se adote no Brasil salário mínimo de R$ 2.110,90 e todas deduções trabalhista saiam do bolso do trabalhador e ZERO do empregador. Aliás, podemos a partir daí discutir se o salário mínimo está baixo diante da Constituição Federal, que prevê corretamente que ele deva cobrir despesas básicas de uma família de quatro pessoas. Simples assim.

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   1. Paulo Roberto Schlichting

      14.jul.2020 às 17h07

      Um dia, quem sabe? Deixando o mérito de lado, as vinculações ao salário mínimo tornam inexequível a proposta. Um dado. Outro, um incontável número de empresas e atividades estariam inviabilizadas com um salário nesse nível.

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2. Geraldo Junior

   14.jul.2020 às 13h34

   Prof. Pastore, o senhor é um dos, se não o mais lúcido dos economistas que analisam as relações de trabalho no Brasil, um país em que uma lei anacrônica dos anos 30 que é a CLT, um rol de entidades caríssimas como MPT, MT e a enorme e cara Justiça do trabalho, transformaram o ato nobre de criar um emprego numa atitude que beira o crime. Quem gosta desas coisas que só o Brasil tem são somente os nababos funcionários desses tribunais e os advogados que lucram nessa indústria de destruição empregos

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3. MARCOS BENASSI

   14.jul.2020 às 6h10

   Seu Pastore, devo confessar que acho o seu discurso levemente dúbio. Dando uma pontual no ferro (a restrição do auxílio), dá diversas e genéricas na ferradura. Civilização não é ganhar um pouquinho mais e ficar livre para sifú por conta própria; civilização é participar de um pacto que protege indiscriminadamente os mais e os menos afortunados, permitindo uma linha de base comum à sociedade. Que o diga o premier britânico, que procurou um hospital público para tratar de sua Covid, entende?

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   1. MARCOS BENASSI

      14.jul.2020 às 6h14

      Ah, um adendo, por favor: irracional é permitir a homens púbicos tratar o dinheiro público como se fôra de ninguém. O resto é blá blá blá de quem está arrumado na vida.

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