Ruy Castro > Grande ano, 1920 Voltar
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A defunta mãe, então viva, nasceu em 1920(6 de janeiro!), mas era muito desafinada . Não gostava de música popular! Só valsas vienenses(frisava!). E aq protofonia de o Guarani? Toda noite, em minha casa era uma sinfonia de xingamentos: ela queria que eu desligasse o rádio e eu queria ouvir inteira.O povo vai pensar que nosso rádio é novo!Dançar? Até que dançava bem.Homenageio a todas as centenárias.Vivas , mortas e eternas, como o caso da defunta mãe, Maria de Lourdes!
Caro Ruy, suas viagens no tempo são fantásticas. Sempre trazem verdadeiras pérolas artÃsticas. Que vozes lindas tinham essas mulheres! Suas interpretações eram impecáveis. Grata por nos levar (e nos convidar) a ouvir essas preciosidades de tempos atrás!
Acho que estou ficando velho Lembro-me de todas.
Eu exagerei. Eu quis dizer quase todas.
Relaxa... Pra ajudar, pense que você não é o único que se lembra de todas!
Experimente ouvir Orlando Silva cantando Curare. Dá a exata impressão de que Orlando Silva não respirava. Suas técnicas são tão impressionantemente perfeitas, e são tantas, que nem dá prá acreditar. Ouçam-no, por gentileza, e decidam se vieram aqui para cantar ou para se encostar na Música. Todos da Velha Guarda têm suas técnicas vocais impressionantes. Conseguidas e Desenvolvidas através de muitos, muitos, sacrifÃcios. Bye,Bye.
As gerações WXYZ não sabem e não querem saber (porque não têm a mÃnima vontade, só preguiça (100%)), o que são: Técnicas de respiração, de Diafragma, Divisão Silábica, Ensaios exaustivos(dizem que os Beatles chegavam a ensaiar mil vezes cada uma de suas músicas), Técnicas, Técnicas, Técnicas. Somado a isso tudo, T.A.L.E.N.T.O. Ufa ! Eis a diferença. Vão encarar? Não? Então, passem a respeitar. E chega!
Será ainda possÃvel vingar uma cantora ou um cantor sem pose e afetação?
Será que 2020, com toda essa lama e tragédia, irá nos legar nas próximas décadas nomes tão distintos?
Sensacional, Ruy!! Lembrar e saber de tantas curiosidades sobre gente tão genial... E como ajuda a nos desligarmos de tanto horror, nem q seja por alguns segundos. Crônica “bálsamo”.
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