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  1. Jose Paschoal Pimenta

    Cadê a minha resposta ao Sr. Firmo?????

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  2. Jose Paschoal Pimenta

    Sr. Frederico Firmo, desculpe demorara responder... Vamos lá O Sr. está falando de anos 80, eu estou falando de coisas muito anteriores. Meus ancestrais italianos trabalhavam na construção civil (peão de obra). Meu avô morreu soterrado em uma obra da FEPASA em 1929. Nessa época não havia exigência de boas aparências. Se o que eu escrevi são ilações racistas, o que o sr escreveu é "conversa mole para boi dormir".

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  3. Bianca Moreira

    Antônio, como sempre, cirúrgico. Infelizmente, uma realidade que segue firme e forte.

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  4. ADRIANA QUEIROZ

    Meu comentário foi submetido à censura. Não sei porque, já que quis deixar meus aplausos ao autor e à mensagem. É absurda a hipocrisia das relação de classes nessa merda de país. Estava melhorando um pouquinho, então os donos do navio negreiro retomaram o timão e, então...vamos a pique.

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  5. ADRIANA QUEIROZ

    VERDADE. Presa a minha classe e algumas roupas, vou de branco pela rua cinzenta, diria o Mestre. Ousou misturar o branco e o preto, há muito tempo atrás. Melancolia, ousadia, atrevimento. Dia desses, ouvi uma frase, em uma rara excursão pelas ruas que me fez agradecer a quarentena na era bolsonariana: "é culpa do PT que os negros estão se achando gente". Perdi a vontade de sair de novo: passeio branco X asfalto preto, antes fossem cinza s .(s = letra quase morta, ou usada promiscuamente).

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  6. Jose Paschoal Pimenta

    Sr. Daniel Soares Freire: Existem brancos nesse país das mais variadas origens. O Sr. Prata se diz descendente de brancos de classe média alta. Esse não é o meu caso e talvez não seja o seu. Na época do final da escravidão a elite (da época) não deu a devida atenção ao enorme contingente de negros e miscigenados excluídos. Os italianos recém chegados não faziam parte dessa elite. Que dívida é essa?

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    1. ADRIANA QUEIROZ

      A dívida é enorme, é do tamanho de um continente. É muito maior do que essa bustica chamada brazil.

  7. Jose Paschoal Pimenta

    Sr. Felipe Araujo Braga: A conclusão que o sr. postou a respeito do meu comentário é exclusivamente sua. Grato pela atenção.

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  8. DANIEL BENJAMIN DE OLIVEIRA

    Doloroso. Os olhos enchem d'água!

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  9. Aguinaldo Pedro

    Clareza solar seu texto. E devo acrescentar: -quantos negros como eu podem acessar esta Folha e ver essa realidade que de tão chocante nos deixam sem voz, sem coragem e cheios de questionamentos as vezes inúteis. Afinal, nós sabemos os motivos, vocês não.

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  10. Leonardo Valvassori

    Grande e belíssimo texto. Mas me pergunto: será que "classe média alta" seria mesmo o melhor termo para enquadrar os moradores do Itaim Bibi, com os seus metros quadrados incluídos entre os mais caros da cidade? Convido o autor à reflexão.

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  11. Vanderlei Nogueira

    Nas ruas, muitas empresas e no transporte público temos 5% de brancos, basta sair da "bolha" para ver. A partir da década de 50, percebemos a evolução dos afrodescendentes na composição da população paulista, os brancos diminuem na composição étnica paulista. Basta sair da bolha

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  12. Lucas Cansado

    Mais um grande texto, Antonio. Parabéns e obrigado

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  13. Arnaldo Vianna de Azevedo Marques

    O primeiro país a banir o escravismo foi Portugal, em 1761. Todavia, o Marquês de Pombal direcionou o decreto apenas para Portugal Continental e suas colônias na Índia. No Brasil, se manteve até 1888, inclusive muitos anos depois da Independência, em 1822. Cultura é a ultima coisa que fica quando começamos a esquecer.

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  14. Monique Matos

    Sou mulher branca que mora na periferia quando entrei na faculdade num bairro nobre comecei a ver como a desigualdade racial era gritante. Praticamente tinha mais pessoas loiras de olhos claros onde eu estudava do que pessoas negras e quando eu pegava o trem para voltar para casa via muitas pessoas negras. Hoje para negar a desigualdade racial tem que fechar os olhos para uma realidade gritante. Texto mais do que necessário.

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  15. Emilson GRISE

    Qual é a cor de Deus mesmo!?

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    1. Cristina Dias

      Deve ser transparente...

    2. EDUARDO TALANS

      Colorido

    3. matheus silva

      Se vc o viu, diga vc!

  16. Cristina Santiago

    Emocionada por um texto tao completo, eu mulher preta. Eu não vejo os meus nos lugares que frequento.

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  17. romulo paiva

    Em meus 62 anos tive muitos amigos negros, professores e colegas de trabalho. Exceto raríssimas vezes, nao presenciava atitudes de racismo e nunca vi um negro não ascender socialmente por ser negro, inclusive já tive gerentes acima do meu posto que eram negros e chegaram ao posto pela competência..

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    1. Antonio Carlos Orselli

      Qual era mesmo o seu endereço na Libéria? Ou era em Uganda que você morava?

    2. FERNANDO ANTONIO GELFUSO

      E o que mais há de extraordinário na sua existência?

    3. Eduardo Ribeiro

      Ment...iroso!!!

  18. José Cardoso

    Acredito que em SP essa realidade que o autor descreve seja mais comum. Aqui no Rio eu lembro de pelo menos um professor descendente de africanos, e em colégio particular. Na época me parecia natural, não via como isso era uma exceção. Na faculdade tive alguns colegas com essa ascendência.

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    1. Antonio Carlos Orselli

      Um! Entre quantos, cara pálida?

  19. Sérgio Brígido

    Belo texto ! O Antonio Prata sempre vai no ponto da questão.

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  20. José Renato Sessino Toledo barbosa

    Belo texto. Todavia, urge sairmos da reflexão, partirmos para a realização. Contudo, esbarramos na mentalidade racista e escravocrata que ainda permeia a maioria dos consciente e inconsciente brasileiros, independente da casta social a que pertence. Havíamos caminhado um pouco. Por escolha de muitos, retrocedemos muito.

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  21. MARCO AURELIO TUENA DE OLIVEIRA

    Achei o texto necessário para a reflexão do branco sobre o papel ainda nefasto de seu racismo velado. Até porque, se o autor convive tão pouco com negros, isso é uma questão de rever as escolhas que tem feito. Se estudou em um colégio sem representatividade negra e isso incomoda hoje, por que não pensou antes de matricular um filho em uma instituição que reproduz essa lógica? Pra preservar o privilégio de estudar em uma escola de elite ao invés de criar consciência social? Fiquei curioso...

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    1. Antonio Carlos Orselli

      Isso é o que você faria? Morando no Itaim, matricularia seus filhos na Vila Brasilândia?

    2. PRANCISKUS ALGIMANTAS ZIBAS

      Curioso? Simples. Contradições de uma sociedade extremamente desigual. Dilema de todos os pais conscientes: escola pública de má qualidade ou escola particular de boa qualidade? Os filhos devem ser prejudicados em sua educação em vista da injustiça social histórica? Se os pais conscientes batalharem em outras frentes (não votando em candidatos racistas, denunciando racismo, etc etc), discutindo racismo com os filhos, etc etc, já terão feito bom trabalho. Parabéns, Prata.

    3. VIVIANE DE MELO RESENDE

      Pensei a mesma coisa. Por que não começar a mudar a realidade desta família Itaim Bibi parando de mentir para a filha, dizendo a verdade sobre a desigualdade e o racismo, escolhendo outros ambientes, outras escolas, outros lugares? Gostei do texto e da reflexão necessária sobre o privilégio branco, mas...

    4. Felipe Araújo Braga

      Ele apenas aponta o óbvio e não sugere nada para melhorar!

  22. Murilo Lula

    Quer medir a importância de uma texto autoreflexivo como este. É só começar a ler alguns comentários ai...o caminho por aqui é longo e urgente!

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  23. julio c s barbosa

    a discussão é de grande importância, mas nada está a ser feito.

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    1. adherbal oliveira

      Escolas básicas para pobres em todo o país. Falem com Bozo, governadores e prefeitos. Nova (?) política.

  24. Tersio Gorrasi

    É uma utopia imaginar que uma sociedade, seja ela qual for, vai distribuir vagas na escola, no trabalho, na política, em espetáculos públicos, ou seja lá o que for, obedecendo rigorosamente a proporção de negros, LGBTs, cristãos, muçulmanos, judeus, indígenas, orientais, etc existente nessa sociedade. Os que pensam assim acham que estamos vivendo em Marte, em outra galáxia ou num universo paralelo

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    1. Tersio Gorrasi

      Felipe, os direitos ( e deveres também) são iguais para qualquer cidadão. Todos podem votar, se matricular em escolas públicas (ou privadas se puderem), concorrer a cargos públicos, prestar concursos (desde que atendam ao que os editais exigem), participar de entrevistas para emprego, etc. Agora, se não conseguem, aí são outros 500. Não se pode privilegiar pessoas só porque não conseguiram aquilo que pretendiam, pois isso também seria discriminação

    2. Felipe Araújo Braga

      Pretos e pardos são mais de 50% da população, mas estão em sua esmagadora maioria em posição subalterna... Quase não há nos altos escalões de empresas e colégios privados caros... Não há algo errado? Quando adotam cotas raciais nas universidades as pessoas como você ainda dizem que está errado, é mole?!

  25. Luana Diana Santos

    Ok, Antonio! E o que vc está fazendo para mudar essa realidade?! A babá continua trabalhando no periodo da pandemia? Trabalho doméstico não é serviço essencial. Ja pensou em sugerir a escola em que seus filhos estudam adote politicas de ação afirmativa que vise a contratação de professores e o ingresso de alunos negros?

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    1. Teresa Cristina Rodrigues Silva

      Perfeito. Foi o que eu pensei!

  26. Laurimar Rosangela Marques da Silva

    Adorei seu texto, mas, a discriminação pode vir dos dois lados, minha mãe é branca e meu pai é preto, para a família dela eu sempre fui preta; para a família dele eu era branca e a única vez que fui visitá-los não permitiram nem a nossa (eu e minha mãe) entrada na casa. Então, percebi que os pretos também são preconceituosos. Eu entendo a dificuldade, mas, até hoje não defini se sou branca ou preta, percebo o racismo pelos dois lados.

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    1. SUZANA ARGOLLO

      Racismo reverso não existe.

    2. adherbal oliveira

      Isaac Newton, no século xviii , chamou isso de lei da ação e reação. Você "é contra"?

  27. Amarildo Caetano

    As cotas raciais são importantíssimas por tudo isso que o caro colunista escreveu.

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  28. Clécio Homrich da Silva

    Achei o texto incisivo e candente. Muito além da origem étnica, me parece que seu foco é a cor da pele. Assim, o processo histórico escravagista deve ser contextualizado. Por isso, torna-se difícil a realização de comparações.

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  29. Ana Luísa Gr

    Agora que o inteligentíssimo escritor homem branco descobriu que é um homem branco, o que ele pretende fazer para romper com essa bolha? Ou a ideia era só desabafar mesmo? Tanto escritor negro com reflexões profundas sobre as complexidades do racismo no Brasil, e a gente é obrigado a ler isso.

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    1. Teresa Cristina Rodrigues Silva

      Concordo! achei um desperdício. Os negros precisam sair da invisibilidade e o cara vai na contra-mão. Bate mais um carimbo racista.

    2. Dimas Alves

      Ana, não sei quem te obriga a ler isso além de si mesma, mas acredito que uma leitura não sufoca a outra. Leia os escritores negros e também Antonio Prata, que é muito bom e consegue ser honesto o suficiente para usar sua situação para explicar aos não negros bem nascidos que o problema realmente existe. O espaço que ele ocupa traz auto crítica tanto pra ele como muitos dos seus pares. A sua crítica não engrandece o debate, só tenta ridicularizar a iniciativa.

  30. alison Miranda

    A condição da escravatura a população negra deixou consequências negativas, desumanas atemporais.

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  31. Jose Paschoal Pimenta

    Continuando meu comentário: 2) .. Italianos vindos do Sul da Itália não receberam terras férteis em detrimento dos negros, pois esses Italianos eram enganados e viravam colonos em condições iguais ao dos ex escravos. 3) As pessoas brancas, descendentes de Italianos do sul da Itália e de classe média que o Sr. encontrou pela sua vida são filhos e netos de italianos (muitos analfabetos) que priorizavam o estudo de seus descendentes. Elas já haviam aprendido isso na Itália.

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    1. Frederico Firmo

      Prezado José Pimenta, até os anos 80 nos classificados de emprego existia uma célebre frase: exige-se boa aparência. Esta frase foi usada para negar trabalho a uma parcela muito grande da comunidade negra, principalmente em determinados postos. Se os imigrantes italianos sofreram ao chegar ao Brasil,( aliás tanto quanto sofriam na Itália), não tiveram que superar barreiras instransponíveis como a desta frase. Palmas aos que superaram, mas não queira fazer comparações e ou ilações racistas.

    2. Daniel Alvares

      A dívida é da sociedade branca como um todo, não de um ou outro grupo migratório.

    3. Felipe Araújo Braga

      Ou seja, os negros estão mal por que são preguiçosos?

  32. Jose Paschoal Pimenta

    Continuando meu comentário, já que a folha limita o número de palavras. 2) .... Essa história, que italianos ganharam terras férteis em detrimento dos negros é uma suculenta mentira. Italianos do Sul da Itália eram enganados e vinham para cá com promessas de terras e terminaram nas fazendas em condições iguais dos ex escravos. 3) Descendentes de Italianos analfabetos, viraram classe média e cruzaram com Sr. várias vezes porque seus pais sempre lutaram para seus filhos estudassem.

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  33. Jose Paschoal Pimenta

    Sr. Prata, já há alguns anos atrás o Sr. dizia para sua filha ao passar em frente o estadio do Pacaembu em dia de jogo, onde a maioria das pessoas na fila de entrada era negra, que nós "brancos" temos uma dívida com os negros. Eu vou repetir o que disse naquela ocasião: Brancos descendentes de Italianos que vieram do Sul da Itália (Calábria e Nápoli) não tem dívida com os negros, pois: 1) Seus descendentes não escravizaram nenhum africano. 2) Não ganharam terras quando chegaram no Brasil.

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  34. Jose Paschoal Pimenta

    Sr. Prata, já há alguns anos atrás o Sr. dizia para sua filha ao passar em frente o estadio do Pacaembu em dia de jogo, onde a maioria das pessoas na fila de entrada era negra, que nós "brancos" temos uma dívida com os negros. Eu vou repetir o que disse naquela ocasião: Brancos descendentes de Italianos que vieram do Sul da Itália (Calábria e Nápoli) não tem dívida com os negros, pois: 1) Seus descendentes não escravizaram nenhum africano. 2) Não ganharam terras quando chegaram no Brasil.

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  35. RITA DE CÃ SSIA KOVALINKINAS FOLTRAM

    Curioso o texto, mas racista. Tudo o que separa ou classifica as pessoas em pretos e brancos é extremamente racista. Onde não existe racismo não se enxerga a cor da pele. Já tive professores negros, advogado negro, amigos negros, colegas de trabalho negros e só parei para pensar nisto agora, depois de ler o texto. Onde não existe recismo, a gente nem nota a cor da pele.

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  36. Ana Paula Gomes

    Talvez seja o momento do autor começar a diversificar os locais de sua vivência e da vivência de seus filhos, pois já estouramos muitas bolhas sociais e continuaremos estourando.

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    1. Teresa Cristina Rodrigues Silva

      Exatamente!

  37. JAQUES BRAND

    No prefácio que escreveu para o roteiro de Deus e o Diabo na Terra do Sol, do grande Glauber, o escritor Alberto Moravia se refere à vitória cultural dos negros sobre a injustiça e a opressão no Brasil. Do lado dos brancos, desde Joaquim Nabuco, Afonso Arinos e Vinícius de Moraes, vai se pavimentando uma via de integração e fraterna igualdade. As cotas estão mudando rápido o quadro que o Prata pinta. Por aqui os moços negros estão levando as mais belas brancas... e com anel no dedo, sim senhor.

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  38. Paulo César de Oliveira

    O tipo de separação mencionado pelo autor só ocorre da classe média para cima. Entre os pobres, todos convivem com todos. Negros, de fato, são maioria entre as vítimas de assassinato, mas a maioria de seus assassinos também são negros. Agradeceria se alguém pudesse citar um entrave legal ou paralegal para que um negro ou mulato faça um curso superior.

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    1. José Bernardo

      Exatamente, Cristina. Se a única forma de acesso a determinada porta é uma escadaria longa, íngreme e tortuosa, qual é a necessidade de se colocar placa proibindo o acesso a cadeirante?

    2. Cristina Dias

      Para quê? Entraves político-econômicos são muito mais eficientes.

  39. Rodrigo Ricoy Dias

    Essa ausência de convivência é a realidade da classe média branca. Há um apartheid social não assumido, disfarçado cinicamente de democracia racial, conceito que só serve para naturalizar a violência e deixar tudo como está.

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