Hélio Schwartsman > A era das lacrações Voltar
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Estamos doentes, e precisamos de um remédio pra isso ! (cloroquina? brincadeirinha...)
Chegou meio atrasado, caro Helio. Por volta de 2012, com o Boom das redes sociais compostos por WhatsApp, Facebook, Twitter e Instagram. Eles deram voz para quem nunca teve voz e com auxilio dos grandes meios de comunicação e formadores de opinião, hoje temos o paÃs mais dividido da america do sul, politicamente falando não chegamos ao ponto de xiitas e sunitas na questão religiosa, mas ter um dialogo saudavel defendendo posição A ou B vai ficar cada vez mais raro. E quem grita mais alto, leva!
Leandro Narloch NÃO defendia uma posição favorável aos homossexuais. Não vejo de onde o colunista tirou esta informação. A posição de Narloch foi ofensiva e preconceituosa. A posição do colunista parece merecer os mesmos adjetivos.
Dando o devido crédito: VIVA VAIA é de autoria de Augusto de Campos. Se tornou meu lema nessa época de Web 2.0.
VIVA VAIA
Schwartsman pode ficar tranquilo, a Folha não se importa com suas posturas racistas, assim como não liga para a misoginia de Pondé. Vale tudo, se vender jornal. Schwartsman deve ser o único comentarista em um grande jornal do ocidente que defende a abertura de clubes racistas (“Não vejo mal” declarou candidamente). Vale lembrar tbém sua provocação aos homossexuais, insistindo em usar o termo homossexualismo, mesmo sabendo ser repudiad pela comunidade LGBT. Alma gêmea de Narloch, daà o incômodo.
Era das lacrações ou a 'era das cas trações mentais, onde o leitmotiv é o altamente mar gi na li za dor fio das boas intenções do politicamente correto, aquele lugarzinho do mundo das ideias onde só prevalece a igualdade de opinões. .../Claudia F.
É curioso o que esta acontecendo com Steven Pinker. Em seu novo livro "O Novo Iluminismo" Pinker diz " os intelectuais "progressistas" odeiam a crença iluminista de que, entendendo o mundo, podemos melhorar a condição humana". O Livro de Pinker é uma defesa da razão, da ciência e do humanismo. O mesmo ocorre com "o lugar de fala" uma espécie de censura que pretende calar a quem têm argumentos contrários ao "legitimo" dono do lugar de fala. Precisamos de Sócrates para nos ajudar a discutir.
Madness of Crowds
Aitareya Upanishad: "Nós somos como uma aranha. Tecemos a vida e nos movemos nela. Nós somos como o sonhador que sonha e vive dentro desse sonho. Isso é uma verdade em todo o universo".
Nunca foi tão palpável e visÃvel o aforismo de Nietzsche, chamado "Deus está morto", no qual explicita a crise da razão.
Como se vê, o axioma da incolumidade libertária da expressão, não pára em pé. Nada temos a temer, exceto as palavras, diria Rubem Fonseca. 'Careless words costs lives' diz o brocardo britânico originário nos tempos da II Grande Guerra. O mundo é mesmo um lugar perigoso, diria Guimarães Rosa nas Veredas. Não seria diferente com a culta e bela de Camões. Que dirá com o seu avesso maltrapilho usado e abusado nas redes sociais.
Seu Hélio, preciso confessar: eu gosto do Eremildo, e ambos somos idiotas. Desconsiderando a epiderme do artigo, me pergunto: e quando o indivÃduo exprime verbalmente barbaridades e seus atos as consubstanciam, em perfeito acordo e congruência? E a militância lacra, lacra o bom senso em uma caixa minúscula, sem sequer sofrer derrota argumentativa, haja vista sua nulidade? Essa contradição que você denuncia é biscoito fino: estamos comendo grama.
Até recentemente filiado ao clube do Eremildo, eu não acreditava no conceito de 'linguagem performativa' - achava que há um abismo entre a intenção da palavra e a intenção que leva ao gesto (ação). Preciso confessar que mudei: as palavras, mesmo sem rosto, têm semblante - e o condão de espalhar estupidez ferina e amargura contagiosa.
Antiga/e foi pior: Galileu quase morreu por dizer q a Terra girava em torno do Sol. Algo muito mais palpavel q as discussoes atuais. Talvez as lacracoes se devam ao cansaco: elas nao convergem pra algum consenso, cda qual a sua posicao.Eu, como Acrata , detesto ver o mundo com as faces do poder: direita esquerda. Ha os do contra poder. Homosex/o, invencao, ñ pode ser validado comparado a sexo, genero, cor e raca
Herculano, temos aqui um problema de rigor: não dá para achar que astronomia é ciência, e genômica, não. Sol no centro e Preto igual Branco, ambas são manifestações cientÃficas. Homossexualidade não é invenção humana, há outras espécies em que ela também ocorre. Então, meu caro, não há relativismo coisa nenhuma: aqui, relativismo é só mecanismo de quem quer achar que o certo é aquilo que ele diz.
Muitos desses militantes reivindicam liberdade para expressar suas ideias e posicionamentos, mas paradoxalmente fomentam o apagamento das vozes que lhes são divergentes.
Bem interessante o texto. TÃtulos não compreendidos e frases fora de contexto nos artigos ou falas levam muitos ignorantes e alguns mal intencionados a disseminarem o discurso de ódio.
É a nova Inquisição, desta vez politicamente correta mas sem sequer a um julgamento ou direito de defesa. A tendência são os comentários, debates e discussões tornarem-se cada vez mais monótonos na medida em que todos ficam receosos de cometer um deslize que lhes cause a perda do emprego. O que me intriga é o motivo pelo qual pessoas em posição de poder cedem tão facilmente: estudantes reclamam e uma palestra polêmica é cancelada. Gays reclamam e um jornalista é demitido. Por quê?
PC, vc é aquele q afirmou q negros são menos inteligentes q brancos, baseado em um estudo pseudo cientÃfico do século passado, largamente refutado por cientistas sérios. Dá portanto para entender sua preocupação qdo a sociedade não aceita mais discursos racistas, homofóbicos ou machistas. RidÃculo é comparar com a Inquisição, qdo se trata apenas uma manifestação da opinião de um grupo q tem uma visão ética diferente da sua.
Também fico curioso a esse respeito. Uma hipótese é que sempre há quem queira ver o sujeito na rua. E aproveita a ocasião como álibi para demitir sem se desgastar.
Paulo, as interdições muitas e muitas vezes não tem nada de politicamente correto. Particularmente os direitistas retrógrados, a.céfalos, não têm nada de politicamente correto, muito pelo contrário. Não que posições de direita sejam automaticamente retrógradas, as Bozófilas é que são especificamente primitivas. Respondendo à sua questão: quem tem Ú, tem medo; quem tem ética rigorosa, faz mesmo tendo medo.
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