Marcos Lisboa > Novo Fundeb amplia velhos problemas Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Vamos olhar as evidências? Que tal compreender as evidência q mostram q as crianças negras sofrem discriminação por pares e profs e que isso afeta a aprendizagem? Que tal produzirmos evidências para saber se esc quentes, supertolatadas, com profs estressados e malpagos podem ser eficientes? Por fim, qual tal olha as evidências usadas por pesquisadores que calcularam o Custo Aluno Qualidade e compreender o proposto antes de defender as evidências importadas dos EUA que até lá tá indo pro lixo?
"Evidências", "evidências"... conteole de professores, controle, controle... burocracia, burocracia e mais burocracia = zero aprendizagem.
O que sugere para medir a aprendizagem de milhões de alunos? Não é pegadinha, é curiosidade minha mesmo.
Marcos como um economista que nunca pisou em uma sala de aula do ensino básico acredita que manusear meia dúzia de dados poderá formular uma polÃtica pública educacional. O que é defendido no artigo como motor de desenvolvimento da educação já foi abandonado em muitos paÃses. Um modelo falido estadunidense de gestão da educação por Ãndices meramente quantitativos é equivocado, basta olhar para experiência dos paÃses nórdicos.
Certo agora o caro amigo colunista está colocando toda a culpa no professor que já ganha uma miséria no paÃs ao invés de ir estudar a respeito da incrÃvel falta de infra-estrutura que existe no ensino publico e na falta de vontade dos prefeitos e governadores em melhorar o sistema. IncrÃvel o que ocorrer no paÃs.
Eu entendo que temos dois problema estruturais: o primeiro é cultural. Tem que se afastar a ideia de que o professor é a extensão da figura do pai ou da mãe. Ele é antes de tudo, um profissional, e tem que ser valorizado como tal. Segundo. Enquanto a MP 95 estiver vigente, discutir qualidade na educação é quase uma utopia..
O que mais afeta a qualidade do aprendizado é o absenteÃsmo e a constante troca de professores. Para melhorar o aprendizado o professor que começa o ano numa turma tem de chegar ao fim do ano. Mudanças de professor no decorrer do ano letivo é a pior coisa que pode acontecer para o processo de aprendizado. Em cidades maiores com custo de vida é alto, professores abandonarem a carreira para procurar profissões mais rentáveis é comum. Educação de qualidade se faz com salário descente.
Interessante citar artigo de 1970 defendendo mais recursos ao ensino básico. Um anodepois, em 1971, em plena ditadura, foi feita uma reforma que lançou as bases do ensino privatizado que virou prioritário a partir dos anos 80 e 90. Só a partir de 88 a educação voltou a entrar na pauta, agora na constituição. Isso ampliou a educação, falta evoluir na qualidade, mas há ataques a isso, gente defendendo o passado para poucos como sendo o supra sumo.
Eu discordo apenas do ponto de que se tem que afastar os professores "pouco engajados", como se esses fossem incompetentes. É preciso considerar que muitos professores bons se tornam "pouco engajados" por uma série de fatores, que passam pela estafa mental (acumular cargos para complementar a renda é complicado), pelas más condições de trabalho e pela violência a que muitos são submetidos.
Ninguém tem muita dúvida da função da saúde pública, mas qual a função da educação pública? Pesquisas mostrando que pessoas de nÃvel superior ganham mais não são tão relevantes para mim. É claro que as empresas, dispondo de abundâncias de diplomados, simplesmente descartam quem não se formou como suspeitos de serem acomodados e terem pouca ambição. Mas um engenheiro numa função de chefia que só usa as 4 operações (isso é bem comum)...para que os 5 anos?
Num paÃs em que um professor precisa ter jornada tripla pra conseguir ter um salário digno o articulista vem falar em meta de desempenho, em gestão e em gastos. Uma coisa que os paÃses mais igualitários e desenvolvidos descobriram é que o professor é o pilar central de uma educação de qualidade. Quando o salário inicial de um professor do ensino básico for o mesmo do de um médico talvez você possa falar em "afastar" docentes com baixo desempenho. Até lá, supere sua indolência intelectual.
A situação é grave mesmo! Lisboa escreve um artigo defendendo a valorização dos professores e a melhor gestão das escolas (ele que dirige uma das melhores do paÃs), e professores vêm criticá-lo como se tivesse escrito o oposto. Como podem querer ser professores e defender aumento de salários se têm sérios problemas de compreensão de texto?
O que faz o articulista é utilizar um racionalismo abstrato onde manuseia meia dúzia de variáveis para legitimar coisas previamente pensadas. Trazer um exame de pesquisas mais qualitativas onde exponha os agentes do processo, docentes, provavelmente levarão a um diagnóstico em outro caminho. Não dá para tolerar em uma democracia e no jornal de grande circulação trazer economistas, administrados e professores universitários para o debate da educação básica e excluir professores desse segmento.
Ele defende a valorização dos bons professores e o afastamento dos pouco engajados. O problema dessa fala é que ela é vaga. Quem seriam os "pouco engajados"? O que faz um professor ser "pouco engajado"? Quais são as caracterÃsticas de um professor "pouco engajado"? Há apenas uma adjetivação sem maiores detalhes. E se o professor "pouco engajado" trabalha em 3 escolas porque ele precisa de uma renda maior? E se ele teve falhas em sua formação? Enfim, o buraco é muito mais embaixo.
Inacreditável! O pensamento binário e muito bom... há existem professores ruins então vamos pagar mal todos os professores. Queridão, existem maus profissionais em todas as áreas, para isso existem mecanismos de controle público e outra qual profissional vai ter interesse em ser professor com os salários que se pagam no Brasil? Vamos refletir sobre os problemas reais? vamos sair dos truÃsmo?
Desta vez, a opinião do articulista é válida e merecedora de boas considerações. O aumento do salário é positivo, mas o setor estatal precisa de uma melhor gestão escolar. É necessário dar atenção a esse aspecto para desenvolver uma educação de qualidade. Comprometimento dos docentes, melhorar a integração pais-escola, ter claro noção das metas de desempenho, definição de resultados adequados, ter um bom sistema de monitoramento, etc. São assuntos tão importantes quanto aumento de recursos.
No fundo, para este articulista os professores são os culpados pela má educação. Qual paÃs com monstruosa desigualdade social, como no Brasil, tem bons resultados na educação?
Como pode a pessoa ter a capacidade de dizer que salário não faz diferença?! Como é possÃvel atrair e manter bons profissionais, além de incentivar o investimento dos sujeitos na própria qualificação se eles sabem que não terão benefÃcios financeiros por isso?! Esse Lisbossoa é inacreditável!
Simone, não encontrei no texto essa afirmação que falou. Me parece após leitura que temos no paÃs uma má alocação de capital, apesar do valor aplicado. De outro modo, se te interessar, pesquise a corrida Wikipedia x Encarta e irá se surpreender sobre a questão motivacional. Bom domingo!
Ele fala tal absurdo porque nada entende de Educação! Aliás lendo suas credenciais de articulista vê-se que é um economista e não um professor da Escola Básica dando palpite na área que desconhece... Assim funciona o paÃs, os responsáveis pelo processo educacional são invisÃveis, desprezados a emitir seu parecer sobre o que realmente conhecem! Mostra bem o que pensam a elite do paÃs...,
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Marcos Lisboa > Novo Fundeb amplia velhos problemas Voltar
Comente este texto