João Pereira Coutinho > Veículos cometem suicídio quando seguem o exemplo das redes sociais Voltar
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Texto irretocável. Cada vez é mais importante deixar claro que a opinião é sempre matizada e de alguma forma "interessada", com uma agenda e finalidade que pode nao estar clara ao leitor atento.
João P Coutinho brilhante como sempre. O pendor ideológico cada vez mais descarado, tira a racionalidade, a análise dos dados e dos fatos, contamina o texto e afasta o leitor que as vezes não é burro. No Brasil a FOLHA é um exemplo de imprensa capturada pela irresponsabilidade ideológica com matérias e jornalistas cada vez mais agitadores polÃticos.
Mais um grande texto do meu xará português, uma pena que os órgãos de imprensa daqui não aprenderão nada com a crise de identidade da imprensa lá fora...
Um veÃculo de comunicação que demite um colaborar por externar uma opinião dita politicamente incorreta não merece credibilidade. Por exemplo, uma coisa é defender as minorias, outra, bem diferente, é querer dotar essas mesmas minorias de uma inocência que elas jamais tiveram.
Entendi o texto como sendo justamente o contrário daquilo que você citou: o jornalista não deve ter opinião, mas sim, ater-se (no máximo possÃvel) ao fato, para não tornar a notÃcia uma verborragia ideológica. Quanto à s minorias, nunca se quis dotá-las de inocência. O que se almeja é dotá-las de dignidade: ter uma existência, no mÃnimo, igualitária para que parem de ser cotidianamente punidas em diversos âmbitos por simplesmente serem o que são ou que escolheram ser.
O problema com a objetividade é que ela é monótona. Jornais sempre venderam manchetes sensacionalistas. Objetividade seria manter um boletim acompanhando e analisando detalhadamente os diversos projetos na câmera e senado por exemplo.
Os fatos são sagrados, mas as demandas avassaladoras da patuleia por diversão e entretenimento já não permitem discernir o grave do frÃvolo - e nessa confusão a sacralidade se perde.
"A opinião é livre mas os fatos são sagrados." Este deveria ser o lema de todos os jornais. Um problema adicional com o jornalismo - este bem mais difÃcil de resolver - é que se pode contar histórias diferentes falando apenas a verdade mas enfatizando ou omitindo diferentes aspectos. Nos conflitos de Charlotesville entre antifas e manifestantes de direita favoráveis à manutenção da estatua de Lee, nenhum jornal noticiou que os direitistas tinham permissão para se manifestar e os antifas não.
O podcast Café da Manhã da FSP deu um giro de orientação na seleção do conteúdo há algumas semanas que, bem, tá bem explicado aÃ. 2020 e suas baixas.
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