Ruy Castro > Sertanejos com sotaque Voltar
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Aliás Paulo César Pereio estragou o filme Noel - Poeta da Vila, mas ainda dá para salvar, basta sobrepor uma dublagem sobre a voz empostada de locutor do ator gaúcho. Interpretação primorosa do ator Rafael Raposo, filme belÃssimo, Camila Pitanga extraordinária no papel de Ceci, direção competente de Ricardo van Steen. É um filme para ser preservado, um documento histórico de valor inestimável. Quem escalou Paulo César Pereio? Não sou a favor da pena de morte mas...
Nem Antônio Fagundes teria sido escalado para a série Amizade Colorida. Um paulistão interpretando o protagonista masculino de um fenômeno tipicamente carioca. E muito menos para Carga Pesada, em dupla com Stênio Garcia. Aliás, sou fiscal de tributos aposentado. Não existem Pedro e Bino. Caminhoneiros assim somente na Globo, para forçar a barra em mais um 'campeão de audiência'. Pior foi suportar o vexame de Tony Ramos e Lúcia VerÃssimo na(s) pele(s) de Diadorim e Riobaldo.
Diadorim foi interpretada pela Bruna Lombardi.
Ruy, parabéns por desvendar estas curiosidades do mundo do cinema. Sendo a arte da ilusão e fantasia é desculpavel estas mancadas inter-regionais. O cruel da realidade seria um documentário, acho que você deve possuir isto em arquivo, da época em que o grande João Gilberto se apresentava com um conjunto gaúcho, tendo como parceiro o ator Alberto Rushel. A bossa nova no meio de uma cochila, um cantinho, um violão, onde o minuano guasqueia. O vargengrandense retruca: ..naum 'Orna.....Truco Seis.
Caro Ruy! É com renovado prazer que leio suas crônicas nesta Folha, todas demonstrando imensa erudição da história da cultura brasileira (e estadunidense e europeia e latino-americana) do século XX. Que esta declarada admiração não seja questionada ainda que eu bote reparo em seu texto deste domingo (26): o personagem de Ãtila Iório, em Os fuzis, do grande Ruy Guerra, não é um nordestino. É conhecido, inclusive, pelo apelido "Gaúcho".
Muito legal. DelÃcia de cronica.
Prezado Ruy. Deixando de lado o sotaque há um equivoco no seu texto. Mazzaropi não nasceu em Piracicaba. Amacio Mazzaropi (9/4/1912-13/6/1981) nasce na cidade de São Paulo
Raul, mais uma coisinha. Mito é o Pr. Eu sou MINTO.
Obrigado Raul; vc tem razão. Li mais de uma vez o texto do Ruy; achei que ele se referisse ao Mazzaropi. Preciso prestar mais atenção.
Meu caro Fernando Mito, o nascido em Piracicaba q o Ruy se refere é o Leonardo Vilar .
Desde que haja mÃnimo cuidado com a prosódia, os atores não precisam, necessariamente, ter nascido nos lugar dos personagens que representam. Quanto a Heston, teria ele de falar hebreu antigo naquele filme? E outras dezenas de filmes de Cecil B. De Mille sobre história antiga,no Egito, Roma, Israel...?!
Seo Ruy, aqui, num pó ponhá a curpa em Pira não, sô. Ieu so nascido lá mai falo C A M P I N Ê R O, que é a lÃngua da provÃncia paulista que acha que o interior começa depois dela... ;-)
ótimo, meu caro caipiracicabano (como eu)
Esses cineastas não tem ideia do que perderam. O sotaque nordestino tem bonita sonoridade, sofisticação e principalmente, brasilidade.
Sotaque dos maranhenses é a fina flor de nossa lÃngua
Mimimi
Pqp, o sotaque de Pernambuco é uma coisa maravilhosa de fina
"Saudade que punge e mata". Viva Piracicaba e seus inúmeros filhos espalhados por este mundo de Deus! Viva Leonardo Villar!
Bão mêmo é podê xingá "seu filho de Pira"!!
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