Opinião > Reforma tributária: entre as partes e o todo Voltar
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Estou presumindo que a discussão da reforma tributária somente acontecerá com o retorno presencial dos parlamentares. Isso porque o ponto cardial dela deve ser, necessariamente, a meu ver, Justiça Social. O leão precisa, de uma vez por todas, repensar, sob a ótica da Justiça: (i) de quem cobrar, (ii) quanto cobrar, (iii) como efetivamente cobrar.
Em princÃpio acho correto o inÃcio da reforma. Os serviços são mais consumidos pelos ricos e são sub-tributados em relação aos bens industriais. Serviços de advocacia são um exemplo.
Também acho corretÃssimo, o brasileiro têm os governantes que merecem, naturalmente, a elite que manda no PaÃs, manda o projeto de lei que lhe atenda e nos dignÃssimos burocratas da naftalina atendem, sem novidade, a elite entra com o pé e a classe trabalhadora com a bunda! kkkkk. Só defende privilégios que os têm.
Pelo que se nota, os burocratas falam ao vento, pois, dão voltas e não tocam no ponto nevrálgico, já que nosso sistema tributário é antigo e cheio de privilégios para vários setores que em nada agregam à coletividade, como igrejas, só para citar 1 exemplo. Ademais o topo da pirâmide sempre é poupada das reformas, ou seja, como falar da participação das partes, quando a elite mantém seus altos privilégios. Esses artigos dos burocratas são equivocados e inútil.
Se igreja e religião evoluÃsse as pessoas, terÃamos um PaÃs de 1º Mundo, no entanto, o que se vê é ao contrário, as pessoas deixam tudo para que Deus resolva, assim, continuamos um povo bárbaro, pouco instruÃdo, analfabetos funcionais, com Ãndice de violência altÃssimo, corrupção, falta de educação. Enfim, um povo quase pré-histórico, mas religioso! Só a educação de qualidade liberta as almas aprisionadas na moral doméstica.
Se igreja e religião evoluÃsse as pessoas, terÃamos um PaÃs de 1º Mundo, no entanto, o que se vê é ao contrário, as pessoas deixam tudo para que Deus resolva, assim, continuamos um povo bárbaro, pouco instruÃdo, analfabetos funcionais, com Ãndice de violência altÃssimo, corrupção, falta de educação. Enfim, um povo quase pré-histórico, mas religioso! Uma nação sem educação civilizatória coletiva jamais será livre.
Citar as igrejas como exemplo de "setores que nada agregam à coletividade" é um equÃvoco, pois se trata de uma visão pessoal do comentarista que não encontra lastro em qualquer sociedade humana, pois em todo lugar onde existe gente há o fenômeno religioso e sua expressão em grupos sociais. Sem a fé o ser humano fica incompleto e impossÃvel de convivência colaborativa com os outros, desfazendo-se em seu egoÃsmo narcisista.
Infelizmente a imprensa dá voz e vez para pessoas de baixa qualidade intelectual e que na realidade tentam vender vento, já que a elite financeira é intocável, ela não se sente parte quando se trata reforma tributária para adequação da realidade que nos encontramos. Porque aqui não se vê uma linha sobre tributar as grandes fortunas na sucessão, IR progressivo conforme a renda, ITR progressiva, lucros e dividendos, jatos, helicópteros e iates que sequer pagam imposto. Isto só para dar alguns exs.
Penso que uma reforma tributária deveria ter como escopo uma equalização entre o que a União arrecada com Estados e MunicÃpios: contribuições sociais e impostos deveriam ter o mesmo tratamento em termos de repartição, sem qualquer restrição. Também eliminar a chamada desvinculação das receitas da União que diminui o quantum a ser repassado a Estados e MunicÃpios e, finalmente, cada ente federado ter um IVA próprio.
Havia uma pedra no meio da reforma, no meio da reforma havia uma pedra...
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