Demétrio Magnoli > Vírus ainda mais contagioso controla os portões escolares, a política eleitoral Voltar
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Só no Brasil se cobra civismo de professor diante de um governo podre e instituições corrompidas. É por tamanha desfaçatez de articulista reacionário e hipócrita como esse que cancelei minha assinatura neste jornal.
Se você cancela a assinatura da Folha porque não concorda com a opinião de um ou outro colunista, ainda que grande parte deles seja declaradamente de esquerda, é porque não sabe mesmo conviver com a pluralidade de ideias. Leia o Granma, vai amar. Ou busque edições do Pravda de décadas passadas, dos ''áureos'' tempos da URSS, puro deleite para as viúvas de Stalin.
O que é um ano perdido perto dos dez que já perdemos nós últimos dois anos?
Perfeito o seu comentário.
Realmente não faz sentido que aqui não abramos logo as escolas. Afinal, qual a diferença entre uma escola brasileira e uma escola alemã? Nenhuma, não?! Torço para que te chamem logo e você possa provar a todos o seu amor pela pátria!
É fácil contar bravatas (eu volto às salas de aula se for preciso) quando não se corre o menor risco disto acontecer. Comparar professores com médicos é idiotice. O risco de pegar doenças é inerente aos profissionais da saúde, embora isso deva ser evitado ao máximo, e eles são preparados pra isso. Os professores não têm porquê correr riscos, e muitos deles têm comorbidades. O governo é quem deve garantir as condições para que ss aulas permaneçam online, enquanto não houver condições seguras.
Comentário de um direitoso se fazendo de defensor das crianças. Nunca se importou com a vida dos pobres e principalmente pretos assassinados pela polÃcia.
As criancas estarao mais protegidas na escola do que nas ruas jogando bola, empinando pipa etc. A realidafe da maioria e muito diferente dessa propagada pelo corporativismo.Basta andar pelas ruas de areas pobres para constatar o obvio.
Um ano provocará efeito devastador? Não há exagero, não? Um governo federal que finge não haver uma epidemia, cada um que se vire como pode. Isso é devastador. As crianças retornam e como garantir que não se contaminarão os professores, os pais, os avós? Isso seria ainda mais devastador.
Isso é estelionato. Citar artigos e exemplos sem antes contextualizá-los é tanta "empolgação" quanto qualquer outra informação com viés. E seu viés é claro, autor que não pode voltar no tempo e, por isso, só está jogando os outros para os leões. Vários paÃses com o retorno à s aulas tem na base de seus protocolos os testes em massa. Não é nosso caso. Tem escolas que não são superlotadas. Vivem em condições educacionais melhores e, mesmo assim, não são levianos com o vÃrus.
Com a qualidade da nossa educação, voltar ou não voltar não faz a menor diferença para o paÃs.
O Demétrio atrai um público que vamos combinar...
Uma pergunta ao Professor Demetrio: você garante que os pais não serão infectados pelos filhos que voltarem à escola? Ou as crianças, nas escolas, estarão imunes?
Uma pergunta ao Professor Demetrio: você garante que os pais não serão infectados pelos filhos que voltarem à escola?
Suécia é mau exemplo. Vamos À Alemanha. Por lá, as aulas ainda não começaram. Além disso, a taxa de contágio e de óbitos é muito baixa, também relativamente baixa é a taxa de óbitos por milhão. Vai pesquisar Demétrio. E questionemos: 1 - Há recursos, inclusive humanos, para dividir as turmas em grupos de seis a oito? 2 - Com nossa educação privatizada, vai-se aumentar quanto as mensalidades, a fim de cumprir as complexas medidas de segurança?
As escolas na Alemanha ja abriram. Agora estao em recesso pelas ferias de verão, mas ate as criancas pequenas ja voltaram para as aulas.
3 - Vai-se estatizar as escolas particulares que não têm poupança para tomar as medidas necessárias e aumentar o número de funcionários? 4 - O senhor já calculou quantas mortes "valem a pena"? 5 - O que fazer com os alunos especiais? O que fazer com os professores idosos? O que fazer com a educação infantil, em que o contato fÃsico é praticamente inevitável?
Tenho maior apreço pelo colunista, mas dizer que os professores que decidem se voltam a abrir escolas ou não, é covardia. Isso é resolução governamental, seria bom não acusar os professores disso, já basta tanta injustiça, mais essa?!
Mais um péssimo artigo deste senhor, afffff.....
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
A serviço do Bozo.
Comentar aqui me dá um certo mal-estar. Entretanto, é preciso gritar para todo mundo ouvir que o Demétrio Magnoli vive a papagaiar sobre o que não sabe, sem base, sem informação, tirando tudo do seu próprio intestino craniano.
Esse tema me divide. Concordo que o estrago de um ano sem aulas para as classes menos favorecidas é irreversÃvel. Por outro lado, o autor subestima os riscos de uma piora do atual quadro. Não há como comparar a nossa situação com a França, Suécia e Alemanha. Os Ãndices de contaminação no Brasil ainda estão em alta. O aumento de circulação de pessoas no transporte público poderá agravar o atual cenário. Porém, a volta à s aulas não pode ser um tabu. Retorno sim com um cenário mais estável.
Rodrigo, para cada professor que ficou em casa , tem duas babás no sistema de transporte agora. A proposta é voltar em Setembro, nao agora. E não faz sentido pensar em Brasil, o ponto é pensar por municÃpio e até por escola. Estive em Ubatuba, numa escola pública, ampla, arejada e com poucos alunos. O que ela tem que ver com o Ãndice de Piracicaba?
Creio seriamente que se converteu ao discurso bolsonarista, debochando de mais de 92. 000 mortes de brasileiros e suas famÃlias. É asquerosa a argumentação usada pelo colunista. chega a zombar de nossa inteligencia como leitores da Folha.
Não criem monstros. Hoje está postura de não abrir escolas não é só questai sanitária baseada no bom senso. É postura de quem não quer nenhuma outra alternativa , a não ser deixar os filhos em casa até o infinito. Quem tem um filho especial e tem q trabalhar para não perder o emprego sabe bem o q é isso. Quem tem outras possibilidades, ótimo. Eu não tenho. A escola e fundamental. É já completamos mais 120 dias de quarentena. Algo tem q ser feito.
Me parece que o sr. Edward Moreira não suporta argumentos contrários aos seus. Aliás, não tem estrutura intelectual, pois todos que não pensam como ele são taxados de esquerdista.
Edward, tente não defender teses absurdas com essa justificação ideológica ma.lu.ca. O que tem a ver "esquerda" com isso. Se esquerda significa bom senso, responsabilidade e fundamentação factual, então eu me descobri um extremista de esquerda.
Ele está correto na análise. Se o uso da ciência de forma parcial e o apoio a interesses corporativista por parte esquerda vai aumentar em muito a força do bolsonarismo, não vai destruà lo. Ele está longe do discurso bolsonarista.
Excelente texto! Sou professor e concordo 100% com o Demétrio. Riscos sempre terão: ao ir ao supermercado, comércio, etc. E o corporativismo também, inclusive o dos professores. E o paÃs permanece no atraso..
Ba baca s sempre existirão!!!
Luciano. Sensacional.
Muito me espanta que o sr. Demétrio copie o discurso de Bolsonaro, quanto à volta de atividades presenciais, buscando argumentos cÃnicos, para justificar tais argumentos. Seu texto é contraditório, pois cita exemplos de paÃses que retomaram as aulas, após a queda dos Ãndices, o que não é o caso do Brasil, infelizmente. As eleições municipais estão próximas. Para quem ele está falando? para os eleitores é que não pode ser, não é mesmo!
Ribamar, estamos juntos. Quem não quiser enviar seus fios ms está, não enviem. Nos deixem enviar e tomar todos os cuida dos. Como a empresas vem fazendo. Hoje nos tolhem está liberdade. Isso é autoritarismo.
O articulista é sem dúvida um dos milhares de pais de Bolsonaro. Ora, cobra de professores quando ajudou a produzir o caos polÃtico e social no paÃs! É uma desfaçatez.
Quem lê jornal qualquer um não sabe o que a população tem passado com as escolas fechadas..pronto falei e que venham os crÃticos.. quando abrirem as escolas meus filhos irão para a aula sim se alguém perguntar, o risco de contagiar está em todo o lugar, mas o professor não pode correr o risco é isso a dúvida?
Onde será que ele pensa que está? Sonhando? Claro que bem longe da realidade brasileira. Candidato a Ministro do Bozo? Secretário do Dória? Certamente não é professor de escola pública de educação básica no Brasil. Só pra começar... NÃO TEM ESPAÇO FÃSICO PRA SEGURANÇA DE NINGUÉM!!!
Comparar com o sistema educacional de Suécia e Alemanha é o fim da picada. Muitos alunos das periferias brasileiras vivem amontoados em suas casas com familiares e agregados. Em muitas escolas públicas eles também vivem amontoados em salas de aula com pouca ventilação e banheiros sem sabão e papel higiênico. Acorda! Magnolli, saia da bolha.
Assim nos ensina o professor sexagenário que indica o caminho da verdade a partir de seu apartamento, protegido de maiores riscos. Obrigado, mestre...
Adoro suas colunas mas hoje você extrapolou!! A demagogia do parágrafo final, de se oferecer para dar aulas, mesmo q em sentido figurado, foi a cereja do bolo. Os professores estão sim dando aulas, num novo sistema, e trabalhando até mais. Nenhum pai quer expor seu filho, mesmo q os gráficos mostrem 0,01 de possibilidade de contaminação e morte da criança;se for a sua criança, a vida desses pais estará destruÃda!!!
Ribamar, o retorno à s aulas com distanciamento é impossÃvel na rede pública. Trabalhei como dentista de grupo escolar e a realidade com que professores convivem é completamente diferente da rede privada. Salas lotadas, crianças sendo crianças , falando e espalhando perdigotos no rostinho uma das outras e depois disso, voltando para a casa e sendo cuidadas pelos avós enqto os pais trabalham. A curva de contaminação ainda não está descendente!!
Ops perai todos os pais estão correndo o risco sim de contagiar seus filhos avós ou a si mesmo ..o Brasil não parou, todo mundo vai ao mercado, correio, banco, delegacia..me parece que somente o professor não quer dar aula, pois está cômodo ficar no celular cobrando os pais sobre um conteúdo que eles postam nos sites.
Interessante, o professor tem o dever cÃvico de morrer? Você, Demétrio, arcará com as custas da famÃlia de um professor que morrerá? Arcará, também, com o processo que um professor sofrerá caso algum pai o acuse de contaminar o filho? Pois, meu caro, as escolas não pararam, os professores não pararam, nós nos reinventamos, aprendemos a dar aula até pelo whatsapp, o que está errado é o aluno não ter internet, o governo não garantir essa tecnologia para todas as crianças. Não culpe o professor!
Continua o papo furado de "o Brasil não pode parar". Se tivéssemos parado de verdade, em abril, estarÃamos agora numa condição alemã de abrir as escolas.
Reacionarismo em estado bruto e descaso com a vida alheia.
Demétrio erra logo no inÃcio, quando fala em retorno à s aulas após o declÃnio de casos. Que declÃnio?
Exatamente isso... Continuamos vivendo a expansão dos casos, mto longe de ser uma Alemanha ou França
É só papo dizer que será voluntário. Quero ver na hora H se irá mesmo. Na USP duvido que enfrente salas de aula com 40 a 50 alunos por turma. Pimenta nos olhos dos outros é refresco.
É fácil falar protegido pelas muralhas do feudo uspiano...
Vc deu aulas em 79...sabe como sao as salas de aulas hoje? Sabe como funciona a merenda, banheiro e intervalo? Vc tem filho ou neto em idade escolar que curse escola pública? Netos moram com vc? Tem filhos professores, merendeiros, gestores? E se o número irrisório de mortes se der sobre os seus??? Um ano escolar se recupera...e a vida? Volta as aulas com só com segurança...ainda esta caindo 5 boing por dia!
Anotado a sua disponibilidade! Vamos cobrar! Quem sabe assim você aprende um pouco sobre a educação e deixa de assumir o senso comum como análise crÃtica, não é mesmo? Aguarmos você nas escolas públicas da periferia de SP.
Demetrio enlouqueceu! J
Infelizmente o Brasil sendo o segundo paÃs com o maior número de óbitos não serve como modelo de comparação com Alemanha/ França ou mesmo Suecia que seguiu outro tipo de conduta em relação ao isolamento social. Ontem mesmo foi publicado no Jama que crianças abaixo de 5 anos carregam no seu nariz material genetico do Covid-19 superior aos adolescentes e adultos e transmitem o virus. 70% das escolas públicas do Brasil não possuem condições basicas de higiene..O que esperar da educação?
Estudei minha vida toda em escola pública, nunca nem vi um rolo de papel higiênico lá, levava de casa.... Eu lavava as mãos no mesmo tanque que servia de bebedor... Logo não dá pra se iludir que a retomada sera segura mesmo que necessária ...
Gostaria que o nobre articulista neste viés ideológico de que os profissionais da educação sejam "Soldados da Pátria", também se juntasse a idéia e encarasse como "voluntário" esse retorno às aulas em nossas escolas públicas onde certamente não existirá nenhuma segurança sanitária, topas!? Vidas de Qualquer Cor Importam!!!
O articulista está se esquecendo que em outros paÃses as escolas foram abertas após o pico das pandemias. E com muito melhores condições para funcionar. Aqui, pelo menos nas escolas públicas, faltam materiais básicos para higiene nos banheiros e espaço para distanciamento social. Absurdo esse tipo de comparação quando nos encontramos numa pandemia desenfreada, batendo há dias recordes de casos e mortes.
Muito bom, Demétrio. Esse tipo de reflexão é fundamental. Às vezes as questões objetivas são obscurecias por medos e paixões. No final das contas, é necessário pensar livremente.
Concordo Henrique.
Escola é o mÃnimo que o estado brasileiro dá para as criancas. Não se pode tirar esse direito delas. Com consciência e cuidado temos que conviver com a pandemia
Ótimo Lucia. Vamos ter q conviver. Não há risco zero.
Demétrio, gostaria de ver um artigo especÃfico sobre creches e escolas infantis, 0 a 3 anos, onde a proposta é oferecer muita interação fÃsica, brincadeiras, sociabilidade e tb disciplina, tudo por meio de um contato corporal próximo e afetivo. As professoras trocam fralda, roupa, ajudam na alimentação... como mãe de um menino de 2 anos lamento muito a falta da creche, sinto os efeitos disso nele, principalmente, e na minha carreira tb, mas sinto muito receio com o retorno em setembro
Dessa vez quem parece estar numa bolha idêntica a da classe média( da qual curiosamente ele faz parte) é o articulista, sem certezas sanitárias, um ano escolar perdido é mais aceitável do que vidas perdidas.
Está na hora de pensar na educação. Parte do futuro da escola está sendo desprezado com uma quarentena prolongada
Estão destruindo a escola em nome da ciência. Hoje há protocolos até para abrir boteco e eles estão abrindo. Eu trabalho em desde o começo da Pandemia, com medo sim. Pois sem q não tem risco zero. Mas esse fechamento da escola sem fim já passou do limite.
Neste texto, não há o que concordar apesar do respeito que tenho pelo articulista. Se a força dos argumentos recai sobre as comparações com realidades sociais tão diferentes (e a enfraquece com o exemplo francês), é não conhecer o que se passa no cenário, especialmente público das redes de ensino. Eu proponho, Demétrio, tratar sobre o que as Secret.de Educação, MEC e sindicatos fazem efetivamente para minimizar estas perdas, pois, em jogo, está o direito dos alunos, além dos dramas familiares.
É no cenário das particulares de educação infantil, onde os pais têm o apoio educacional para poderem trabalhar. Elas estão fechando , com profissionais ais sendo demitidos e os pais entre a cruz e a caldeira. Vamos nivelar por baixo. A empresas voltaram a abrir, os pais estão voltaram ao trabalho.
O sindicato não defende os interesses dos alunos
Sugiro ser voluntário em alguma escola das favelas do Rio de Janeiro. Será que as escolas europeias têm as mesmas condições de higiene que as públicas brasileiras? Ora, meu caro, não exagere nas suas convicções.
Se vc for esperar q essas escolas tenham todas as condições sanitárias ou q chegue a vacina. Nem em 2021 elas abrem. É triste. Mas é uma realidade.
Sugiro ser voluntário em alguma escola das favelas do Rio de Janeiro. Será que as escolas europeias têm as mesmas conduções de higiene que as públicas brasileiras? Ora, meu caro, não exagere nas suas convicções.
Professor Demetrioous, é vergonhoso seu pensamento. Mais uma pérola, doente e deformada, na cultura do ódio contra quem se dedica concretamente à educação no Brasil. Coloque a mão nesta vil consciência e lembre-se realmente, sem retórica barata, das crianças de CarapicuÃba, onde diz que um dia foi educador.
1 morte justificaria a não abertura de escolas? SIM. Mas há uma questão de centro, que o autor não quer e não pode falar: quem disse que 1 ano sem aulas será o desastre para o Brasil? O Estado brasileiro - e também a sociedade, em grande parte - NÃO reconhece a Educação como valor de igualdade, mesmo que sustente cinicamente que ela é a salvação do paÃs. A questão é mais difÃcil do que empolgação ou não empolgação, colonista.
Brilhante análise. Vc colocou plenamente tudo o q penso. Parabéns.
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