Samuel Pessoa > Tudo indica que em 2021 haverá vacina; a dúvida é como será o caminho até lá Voltar
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Depois da vacina vem a campanha de vacinação e a luta contra o movimento anti-vacina
Para especularmos sobre o caminho precisamos de mais artigos assim. Leitura e a matemática básica ajudam muito. Acredito que a imunidade de rebanho possa ser alcançada com menos de 60%, mas seguimos tropeçando nos mortos. PrecisarÃamos de mais testes.
Mesmo que fosse verdade que apenas 20% de infectados garantem a imunidade de rebanho, e provavelmente não é, se considerarmos uma taxa de mortalidade de 1%, terÃamos cerca de 420 mil mortos até atingirmos a tal imunidade de rebanho. Seriam mais uns 11 meses terrÃveis com atual taxa de 30 mil mortos por mês. Então é muito melhor que a vacina chegue mesmo até o inÃcio de 2021. A não ser que se ache quase meio milhão de mortos algo aceitável...
Custo altÃssimo em número de vidas da tal imunidade de rebanho. "Soluções" assim, ninguém pode aceitar mais.
O caminho até 2021 será catastrófico alguém tem dúvida? Com ingovernável Bolsonaro inquérito podemos esperar
A Itália tem hoje menos de 300 casos ao dia e faz 48 mil testes diários. São 160 testes para cada caso confirmado, devido ao trabalho de rastreamento de contatos, para identificar e isolar todos os possÃveis transmissores da epidemia. O estado de SP diz fazer 20 mil testes ao dia, mas tem 10 mil casos diários. São 2 testes para cada caso confirmado, não dá nem para diagnosticar todos os q tem sintomas. Não há rastreamento de contatos, zero, é um crime reabrir assim. No resto do paÃs é ainda pior
De fato, um estudo teórico recente, incompetente e irresponsável, afirma q poderÃamos ter imunidade com 10 a 20% de contaminados. Bastaria os autores, cientistas desavisados, terem lido o NYT, para saber q a cidade de Nova York tem em média 22% de soropositivos ao Covid-19, e q o bairro do Bronx chegou a 32% de positivos, sem sinais claros de imunidade de rebanho. A Cidade de Deus, no Rio, tem 28% de soropositivos. O artigo foi desmentido antes de ser publicado...
Sr Pessoa, hoje em lucido, claro, oportuno, didatico escrito, efetivamente a sociedade, leitores, sao, com correcao, honestidade cientifica e positiva ajuda, levados a entender como se comporta a peste e quanto ao individuo cabe, em termos de responsabilidade, defender-se do virus. Os "cientistas" de plantao deveriam le-lo com atencao.
Não entendi bem o raciocÃnio de que se cada pessoa só infectar 1 outra a epidemia para de crescer. Suponhamos N pessoas infectadas no inÃcio de uma semana. Ao longo do primeiro dia da semana, cada uma infecta outra. Temos 2N. Se o ritmo de novas infecções se mantiver, ao fim da semana o número passou de N para 7N. Mesmo porque não deu tempo para os primeiros se recuperarem da doença. Acho que falta a variável tempo.
Esse parametro nao leva em conta o tempo mesmo, me parece. O que importa eh o total de pessoas que o infectado vai infectar, nao importa se este infectado ficar transmitindo o virus durante uma semana ou duas semanas, por exemplo (me parece que eh essa a ordem de tempo em que alguem com covid fica transmitindo o virus).
Quanto maior o afastamento social, o uso de álcool gel, máscaras e de escudos faciais, menor a porcentagem da população que precisa estar imunizada para que a epidemia comece a cair.
Vou considerar que o artigo foi escrito antes dos dados da economia americana no segundo trimestre. Queda de 30%, o que deixa os números otimistas dos economistas bastante comprometidos para o resto do ano. Detalhe: o Bradil entraria em recessão sem pandemia, os dados do primeiro trimestre confirmam isso, anemia da polÃtica econômica é o motivo. A pandemia ajudou a esconder esse fato.
Só não devemos nos esquecer de que o caminho até aqui nos custou 100 mil mortos. Uma tragédia inimaginável, a maior derrota da história do nosso paÃs!
Um estudo publicado na Science em junho estimou em 43% a taxa de imunizados necessária para a imunidade de rebanho. Abaixo dos 60%, mas ainda bem acima dos 20% citados pelo colunista.
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