Ilustríssima > Associar liberalismo ao fascismo não é intelectualmente honesto Voltar
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Democracias liberais nada mais são do que democracias que tratam a propriedade privada dos meios de produção, circulação e a mais valia como pedras fundamentais, intocáveis. Quando estas se sentem minimamente ameaçadas ou em crise de reprodução o fascismo sempre vem como alternativa pra renovar a mesma forma de dominação, até que a paz dos cemitérios impere e possamos voltar ao simulacro das democracias de classes e castas. Até a próxima crise de reprodução. A história real da humanidade é essa.
Ave, Marx, amem
Aqui no Brasil não precisa nem falar nada. Tudo que houve de mais brutal em nossa história teve a ver com os avanços do capital sobre o tecido social e território. "Liberais" pediram pela ditadura, financiaram, militaram pesadamente por ela. Depois pela sua impunidade. Deixaram Bolsonaro passar, pois apoiam o programa econômico deste autêntico nazifascista. A história do liberalismo brasileiro é digna do pior da humanidade. Genocidas e segregacionistas. Até hoje.
A história do capital, o amor da vida de vocês, é uma história de guerras, saques, roubos, assassinato em massa, escravismo, racismo superexploração do trabalho. Nada foi mais violento e destrutivo na história da humanidade. A própria espécie é cada vez mais ameaçada pela dinâmica capitalista. Regimes totalitários de direita sempre são claramente imbricados com os grandes capitais privados e grandes proprietários. O supremacismo branco nasceu no mesmo lugar do liberalismo. Ambos falsa ciência.
é sim. vocês são historicamente submissos e colaboracionistas com o fascismo além executarem polÃticas que sempre demandam mais militarização e resultam em segregação, marginalização, violência e preconceitos de todo tipo. O liberalismo nada mais é que uma racionalização histórica do colonialismo, da escravidão e do racismo. Promoveu mundo afora inúmeros regimes militares, sectários, fundamentalistas, racistas e machistas por serem a fórmula mais lucrativa de alcançar lucro e domÃnio econômico.
A formula mais lucrativa de alcançar lucro.... cara, qto + eu leio, mais dou gargalhadas!
Independentemente da discussão, que sempre é oportuna e esclarecedora, me parece que o governo bolsonaro se assenta na máxima chinesa:não importa a cor do gato, desde que ele persiga e mate o rato. É um vale tudo, para que o resultado seja aquilo que assegure a permanência do Presidente no poder. Custe o que custar. Simples assim.
Aà está a diferença que 100 anos pode ter na historia, obviamente que nada será igual à quela época, as coisas evoluem e o liberalismo econômico estando em alta agora promove o cruzameno do leviatã com o belzebu ficando uma novo hÃbrido flexÃvel e adaptado ao meio ambiente atual, armado com o pior de cada lado ...
A fala sobre o financiamento do BNDES mostra um desconhecimento sobre o que é a exportação de bens e serviços. Para inÃcio de conversa, no próprio governo FHC, em 1999, o BNDES financiou a construção da linha 1 do metrô de Caracas, realizada pela Andrade Gutierrez. O dinheiro é desembolsado em reais, no Brasil, para empresas brasileiras. É o mesmo sistema que o BNDES faz para exportar os aviões da Embraer pelo mundo. Só que ao invés de aviões, se exportam tubos, tratores, vigas metálicas e etc.
Vejo neste texto uma forçada defesa ao neo-liberalismo e suas armadilhas, tais como o Tucanato. Ao explicar o que é liberalismo não foi citado os seus efeitos em sociedade em desenvolvimento, que pra nós operários e trabalhadores seria o fim. Fim dos direitos trabalhistas e dos sistemas de proteção ao trabalhadores, como vimos nos últimos 6 anos. O liberalismo brasileiro prega fim de polÃticas públicas na Saúde, Assistência Social e Educação. E tudo pro mercado.
Como escreveu o Igor, você não deve ter lido o texto integralmente.
Vc leu o texto?
Resumindo, claro que fascismo e liberalismo são diferentes, apesar de o primeiro ter surgido com apoio do segundo. Os autores querem separar o conteúdo moral do potencial reformista na economia que o governo autoritário fascista pode entregar. É o seu "deixem o Guedes em paz".
Os autores ignoram como a ala "economicista" do neoliberalismo pode ser útil a intenções fascistas. Apesar de terem mencionado a diferença entre o libealismo de Rawls e de Hayek/Mises, não exploram essa diferença, que é crucial. Os neoliberais acreditam que o interesse econômico individual se impõe duante de todo o resto, e é isso, e somente isso, que eles chamam "liberdade". Toda e qualquer articulação social, polÃtica ou jurÃdica para realizar os direitos sociais e individuais é (continua)
Associar liberalismo a facismo e tao 'onesto' intelectualmente quanto dizer que o nazismo e de esquerda. Ate nisso esquerda e direita imbecilizadas/zantes estao lutando pra ver quem e pior nesses tempos marcados pela estupidez
(Continuação 4): de John Locke esta ambiguidade se fazia presente. Concluindo: feitas as devidas especificações, não há desonestidade intelectual em associar neoliberalismo econômico e fascismo. Na prática, esse era o ideal visado do bolsonarismo. O estado não precisa "intervir", porque deixando a imposição econômica e a força bruta rolarem soltos, já se alcança o resultado almejado.
(Continuação 3) liberdade individual. Neste ponto que teorias como as de Hayek e Mises são muito úteis a supremacistas raciais, nacionalistas e fascistas. Elas impedem qualquer ação polÃtica que vise intervir no contexto, mesmo que para garantir dignidade e as condições para o real exercÃcio da liberdade. Deste modo, esta forma de liberalismo é radicalmente oposta ao liberalismo polÃtico da linha de John Rawls (que é chamado por aqueles de "socialista"). Já na teoria clássica de (continua)
(Continuação 2), pois fruto de "livre associação" e de uso legÃtimo da liberdade individual. Apenas pela via da pura abstração estas teorias se legitimam, pois pressupõe uma noção calculista e meramente econômica de razão, pressupõe que toda a ação individual é igualmente guiada por esse tipo de racionalidade, e ignora o contexto social e material em que elas ocorrem. Se uma pessoa aceita um contrato abusivo por conta de um contexto de miséria, isto não tem nada a ver com (continua)
(Continuação 1) considerada "intervenção" na "imaculável" economia. Na prática, isso é um modo de impor a força bruta e econômica como únicos modos possÃveis de relação legÃtima. Com isso, grupos privilegiados, como proprietários de terra ou de empresas, grupos de homens brancos racistas, nacionalistas, etc., recebem carta branca para imporem a sua "liberdade individual" a dos outros. Para um "libertarian", se uma pessoa aceita trabalhar por um prato de comida, isso é legÃtimo, (continua)
Somos liberais e apoiamos esse governo, logo Bolsonaro não pode ser fascista! Compreendo.
Que coisa...instrumentos do capital, bem alimentados e gratos.
Que coisa... Bucéfalos do capital, bem alimentados e gratos.
Uma frase atribuÃda a Jesus Cristo diz que o homem para salvar-se tem que nascer de novo. Para superar o capitalismo, que faz do homem um ser já condenado, precisamos superar o homem, e ir para 'além-do-homem', de Nietzsche, que é o homem que não valora, mas transvalora, já que os valores são a base jurÃdico-ideológica do capitalismo. O problema é que a linguagem, como disse o filósofo, em sua estrutura, é valorativa, ao sujeito se aplica uma ação pelo predicado. (continua na resposta).
(continuação) Por isso o 'além-do-homem' não utiliza-se da linguagem, pelo menos a linguagem que conhecemos.
Deste artigo, fica um ressaibo de crença fundamentalista na fachada (inoperante) do neoliberalismo encarnada (mas não atuada) na figura de Guedes. Várias pautas 'superestruturais' (éticas) do governo (costumes, cultura, comportamento) apresentam traços fascistas, embora o arcabouço jurÃdico-polÃtico do paÃs não enseje o pleno exercÃcio dessas manobras desviantes. Segundo o especialista Federico Finchelstein, o populismo com pulsões autoritárias tem, sim, pontos de convergência com o fascismo.
Acho q sua conclusao e do especialista que cita casam com o que dedendem os autores, populismo com pulsoes autoritarias nao e liberalismo, por mais que se autointitule
Realmente em determinados perÃodos históricos que parecem novos e na verdade não são, muitos tentam explicar forçando a amizade ou a inimizade, por assim dizer. Mas em momentos históricos do passado e presente em que lideres fascistas ou nazistas sobem ao poder, os liberais são os primeiros a serem os estribos para que eles tomem de fato assentos em suas cavalgaduras da barbárie e do terror. Ou não?
"Longe de uma visão liberal da educação, que deveria promover a liberdade de escolha educacional". Esta frase do artigo resume a tragédia da visão de mundo liberal no Brasil. É um liberalismo do século XVII. Se tivesse ao menos chegado no século XIX, valorizaria a educação pública fundamental como a base da Meritocracia.
Direito à propriedade no Brasil, você não escolhe onde vai morar, um terreno é disponibilizado de acordo com interesses alheios, a terra não é livre no Brasil e foi travada ou reservada até pelo judiciário
Agora, rasgando o verbo: o neo-liberalismo é uma coisa, o fascismo é outra totalmente diferente. Mas o neo-liberalismo adora se associar ao fascismo para se impor goela abaixo da população! Vide o Chile, que era o exemplo, hoje escondido. ''Quem lava as mãos, o faz...''
O governo Pinochet foi uma ditadura sanguinária, mas nunca foi fascista. Os fascistas sempre foram contra o comunismo e contra o capitalismo. Fascista foi o governo Peron que a esquerda tanto gosta.
A maior cara de pau é esses autores de dizerem liberais. São neo-liberais, assim como o Guedes, o que é muuuuuuuito diferente. Existe todo um esforço para confundir o liberalismo com o neo-liberalismo. Mas, se fossem a mesma coisa, ninguém teria colocado esse neo na frente, certo? Adam Smith deve estar se revirando no túmulo!
Mas este artigo é um ensaio de opinião e de clichês tucanos, não uma resposta ao artigo original. Pode-se discordar da opinião dos autores do primeiro texto, mas: 1) eles nunca disseram que fascismo e liberalismo fossem a mesma coisa; 2) não é possÃvel que um grupo de economistas, sem nenhum conhecimento de história nem de ciência polÃtica, debata com cientistas sociais que realmente conhecem um determinado tema.
Nao creio que os autores sejam tds economistas, assim como nao creio que cientistas 'sociais' (economia e o q mesmo, exata?) saibam mais ou menos sobre um movimento politico-economico como o liberalismo a priori. Deslegitimar o texto baseado nisso e uma carteirada disfarcada, um argumento de autoridade falho
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