João Pereira Coutinho > Cancelamento está mais próximo do fascismo que da democracia Voltar
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Milly faz um ativismo panfletário muito chato ! Folha Sp /Uol estão cheios desses ativistas/jornalistas !
Não sou dada a cultuar jornalistas, escritores, pessoas em geral que escrevem. Foco no conteúdo da escrita. Este colunista está me saindo a exceção. Ate aqui, tudo que leio dele é tão...sensato...pertinente. Costumo formar opinião depois de lê-lo. É o caso com esta coluna. Parabéns!
A cultura do cancelamento demonstra o autoritarismo que está na gênese da esquerda. A democracia nunca será um compromisso dos progressistas. Ontem mesmo, numa escala histórica, apoiavam Stalin e seus expurgos dos inimigos do regime
ONde eu assino?
Gostei muito do texto; a "cultura do cancelamento" precisa seguir sendo discutida. Gostei muito também de conhecer Joshua Wong. Valeu.
Clamores do poder da tribalização dogmática dos paradigmas, submersão no cala boca condicionada a posições de pendor autoritário dos 'monstros da virtude' com suas falsas promessas de pureza comportamental, social e polÃtica, ricochetes destruidores adicionados à deslegitimação venenosa do cancelamento que almeja de forma fascista submissão à dominância das opiniões. Distopia sufocante de um mundo irreconhecÃvel. .../Claudia F.
Se é um ato voluntário de cada indivÃduo não entendo toda essa celeuma. Vivemos em sociedade, e as opiniões dos outros tem poder, não há como fugir disso. Os cidadãos de Atenas, quando escreviam os nomes dos desafetos a serem exilados em ostras, - o ostracismo- já praticavam esse conceito.
O autor tenta imaginar o que aconteceria se desatássemos “a cancelar com a mesma fúria qualquer posição progressista”. No Brasil, não precisa de imaginação. Ou o cancelamento da cultura, da ciência, do conhecimento não é polÃtica oficial deste governo? Falemos claramente: o aparelhamento das agências ambientais, do Inpe, o rebaixamento da Cultura, a demissão de dois ministros da Saúde — isso não é cancelamento, motivado pelo mais torpe obscurantismo direitista?
Pelo menos isso que vc considera "cancelamento" tem um carimbo e uma assinatura. Dá pra brigar, responder, mandar uma cartinha. No tribunal da internet vc é linchado por uma massa sem rosto que se esconde atrás de pseudônimos.
Essa coisa de cancelamento não tem de ser analisada diametralmente à cultura de seguidores? Não se gabam ou faturam com milhões de seguidores, quando estes, frequentemente, agem como massa de manobras? Se curtiu o momento positivo com os seguidores, deve-se suportar também a situação contrária.
Xará, vindo da Milly Lacombe, confusões mentais são bem normais, mas sobre o seu texto, nada a acrescentar, apenas vendo em alguns comentários aqui, a turma da esquerda radical quer "cancelar" só pq a turma da direita cancelou primeiro, ou seja, uma mistura de vingança com criancice, para ver o nÃvel do diálogo....
Texto para ler e guardar
A agonia dos novos tempos (autoritários, identitários, linchadores, tribais, sedentos de sangue) fez este colunista voltar a escrever excelentes colunas em que tudo se aproveita. Que bom.
Quem fala o quer, escuta o que não quer. PrincÃpio básico. Liberdade de expressão serve para todos. Podemos nos posicionar contra as ideias que não concordamos. A sociedade sempre será a julgadora de nossas palavras, pelo menos depois que elas saem de nossas bocas.
Só não devemos nos esquecer que essa prática não começou agora. Temos visto isso desde muito antes, ainda durante o governo de Dilma. Porém lá os atacados eram esquerdistas. Hoje são os conservadores. Acredito que estão apenas pagando o preço pela covardia passada. Vida que segue.
Errado. Naquela época, já eram os mesmos que vc chama de "esquerdistas", já utilizavam da novilÃngua para cancelar músicas, fantasias de carnaval e palavras em geral sem qualquer razão etmológica.
IrrepreensÃvel a coluna. E de mais a mais, coloco na mesma cesta os que defendem a cultura do cancelamento e o terraplanismo.
Os criadores do que estão chamando de cultura do cancelamento estão provando do próprio veneno e não gostaram. Nós últimos anos foi o que fez a nova direita, a tal pós verdade, sob a complacência da imprensa e de amplos setores. Isso pode ser usado contra qualquer um, a conta chegou e causa incômodo.
as pessoas não podem atentar contra os direitos das demais ou valores básicos da democracia. Seria interessante não calar mas posicionar os praticantes destas agressões em uma dark web etc. Quem quiser que entre lá e veja o que esta gente pensa. Eles vão ficar juntinhos. Logo começam a se bicar como é de praxe.
Coutinho disse tudo. Nas redes sociais não existe presunção de inocência ou direito de defesa. O objetivo do cancelamento é calar a vÃtima e, se possÃvel, fazer com que perca o emprego e torne-se "inempregável" em sua profissão. A essência do fascismo é justamente esta: não permitir vozes discordantes, suprimir outros partidos polÃticos e mandar os dissidentes para campos de concentração ou, simplesmente, executá-los. Os chamados "antifascistas", sem saber, comportam-se como fascistas.
A reflexão é válida, mas é importante considerar o pormenor Brasil. Quando André Ventura, o Bolsonaro português, escreve, aparecem uma meia dúzia de comentários de apoio. São 100% de apoio, mas 100% de 6. As redes sociais viraram para o brasileiro o que a linguagem representa para o raciocÃnio, uma estrutura. Basta observar as manifestações no Dia das Crianças, Dia dos Namorados, parece que a plataforma é uma extensão do pensamento e da vida das pessoas. Isso não ocorre em nenhum outro sÃtio.
Ademais, não estamos a lidar com pessoas que se movimentam no espectro democrático. Não possuem decoro, não têm limites. O excesso de civilidade e de protocolos são tratados até com zombaria por esses bárbaros. Estamos a lidar com visigodos e ostrogodos, milÃcias.
Ayer, penso que não porque estamos a usar a plataforma da Folha, uma mediadora na comunicação social. Existe um código de Ética e o Coutinho se orienta pelas normas institucionais. As atitudes fascistas não são assim, orientam-se pelo populismo e ignoram as instituições.
E o que ocorreria se a reflexão fosse 'inválida'? Essa não é a semente da pulsão de cancelamento?
A nossa Constituição veda pregações e ações contra a democracia e as instituições. Não há que se falar em liberdade de expressão nesses casos. Mais do que cancelamento dos meios de cometimento de crimes, é necessário cadeia mesmo para essa gente. Não importa o campo ideológico de onde vêm esses atos. Aliás, os direitos coletivos se sobrepõe aos direitos individuais. Está lá na Carta Magna. Portanto, antes de sair atirando, é aconselhável ler com mais atenção o texto constitucional.
Nunca vi nenhum conservador reclamando dos diversos ataques sofridos por esquerdistas durante o impeachment de Dilma.
O colunista simplesmente não consegue enxergar que sempre existiu uma cultura do cancelamento conservadora, então sugere a Milly Lacombe que pense nessa possibilidade. A tal cultura do cancelamento progressista nada mais é que uma reação. Mas Coutinho é incapaz de perceber isso pq o cancelamento conservador sempre foi tido como natural, por isso não era questionado.
Não há comparação entre as situações. Volta e meia alguém fala "mas e a censura durante a ditadura"? (no mesmo nÃvel "e o petê?"). A diferença é que vc sabe quem ou qual o órgão que tomou a decisão, tem uma assinatura. Agora alguém te fotografa numa situação Ãntima, joga suas fotos na rede, distorce a situação acusando vc de xyz fobia, e sua vida acaba.
O que aconteceu com Colin Kaepernick, que se ajoelhava durante a execução do hino americano em protestou contra o racismo? Foi cancelado, perdeu o emprego, e JP Coutinho nao escreveu coluna nenhuma em defesa dele. O que sempre aconteceu nos EUA com quem critica os militares, ou Israel, ou com quem simplesmente tenta compreender as causas do fundamentalismo islâmico? São cancelados sem chance de apelação.
Coutinho sendo generoso e dando uma colher de sabedoria para alguns inteligentinhos. Sobre Milly Lacombe: o texto é o reflexo da honestidade intelectual dela, a qual é conhecida pelos amantes do futebol desde a patacoada com o Rogério Ceni. O progressismo é miséria intelectual.
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