No mundo capitalista o poder está nas mãos de quem tem dinheiro. Nas democracias elegem os governantes e nas ditaduras sustentam ditadores. Isso não mudará. Seria necessário uma grande ruptura no sistema, mas infelizmente nem pandemia parece ser capaz de mudar o status quo.

Texto lúcido e que reflete a consciência de que com uma sociedade que produz concentração de riqueza para pouquíssimos e pobreza e miséria para muitíssimos não tem futuro. A crise que vivemos neste momento é a expressão de uma das consequências dessa sociedade, pois ela acelerou a concentração e ao mesmo tempo a morte dos pobres e marginalizados. A saída da crise é uma reforma tributária que comece a pôr ordem nas relações econômicas e consequentemente políticas.

Penso que o único modo fácil de se evitar esta concentração de riqueza & poder seria através de um limite para recebimento de heranças bilionárias! Afinal, nascer já com, p.ex, 5 bilhões de dólares em conta estaria de bom tamanho, não?! O montante acima disso deveria ser revertido em prol de saúde, educação, habitação, enfim, o básico para um povo... Mas... Vão dizer que é coisa de comunista kkkkk

Texto excelente, esclarece de forma cristalina que já base das crises que vivemos, está uma profunda crise ética, e revela algo fundamental: os super-ricos na sua maioria não passam de super-mimados e super-frustrados que compensam sua insegurança com a crença que são melhores porque são ricos. Infelizmente ainda há muita gente que acredita nisso, que sucesso é uma medida de caráter, mas numa sociedade fútil, sucesso só quer dizer que a pessoa se adaptou bem a essa sociedade

O texto é uma fake news que grita. Informa que o início da pandemia foi em Março/20, quando todo mundo sabe que que o caso "zero" foi em Novembro na China. Em Março as mortes já ocorriam aos milhares. Assim a comparação correta deveria ser de Outubro/2019 e Junho/2020. O que intriga é que a FSP sabe disso. Mídia ideológica e leitores incautos é uma combinação perfeita.

Texto muito lúcido. O autor expõe de forma muito clara o círculo vicioso da concentração de renda, que gera, autaticamente, concentração de poder e um desvirtuamento da democracia. Os lobbys do poder econômico facilitam a construção de uma agenda legislativa que beneficia um grupo muito reduzido de pessoas. E para justificar o atual cenário, vende-se o falso discurso da meritocracia.

Excelente texto de Jorge Abrahão! Uma perfeita análise do desequilíbrio social e ambiental. É alarmante ver que na América Latina existem 73 bilionários e desses 73, 42 estão no Brasil. O mais triste ainda é ver a insensibilidade desses super ricos lucrando em cima da pandemia e não ajudando ninguém... vejo em alguns países mais desenvolvidos os super ricos pedindo por mais taxação de suas riquezas, uma atitude bem altruísta, e aqui no Brasil os super ricos nadando na desgraça do povo.

Felicio, estes sao paises que vc citou abaixo tem caracteristicas totalmente diferentes do Brasil, faria muito mais sentido comparar com os paises da America Latina por exemplo, dos quais o Brasil eh um dos lideres de carga tributaria. Pela baixa civilidade talvez do brasileiro esse dinheiro que vai pro estado eh muito mal gasto, seja em altissimos salarios, seja em corrupcao, incompetencia e por ai vai, o que ocorre menos nos paises desenvolvidos como os que vc citou.

Felicio, seja Felicio e tente construir uma argumentacao consistente e nao baseada em desqualificacoes pessoais, este eh o tipo mais rasteiro de argumentacao e soh prova o seu despreparo.

Todos reclamam que o Brasil tem uma das mais altas cargas tributárias d planeta. E uma desigualdade social alarmante. Isso prova que arrecadar mais, simplesmente, não resolve. É só ver para onde vai o bolo da arrecadação tributária atual: cor ru p cão, super salários de alguns servidores, privilégios,mordomias de políticos,magistrados, gestão incompetente em todas as áreas dos governos,etc,etc. As políticas públicas resolveriam boa parte dos problemas,quando elas não se transformam NO problema.

Esse tipo de artigo fica muito popular em um pais como o Brasil. Se por um lado ha o problema de progressividade fiscal no pais, por outro ao culpar exclusivamente os super ricos o articulista se esquece dos ricos brasileiros, composto em boa parte da casta de funcionarios publicos com salarios muitas vezes acima do setor privado, um super fardo especialmente ruim para um pais pobre como o nosso.

O ser humano, por natureza e com raras excessões, é individu alista e não tem o hábito da solidariedade. Ricos e pobres sempre existirão. O problema é a falta de recursos básicos para boa parte da população, como alimentação, saúde, educação. Vou deixar segurança de fora, pois em princípio atinge a todos. Se não for por amor, vai pela dor(no bolso). Por isso a cobrança de IMPOSTOS para financiar os serviços públicos em benefício dos mais necessitados. A gestão desses recursos é que é falha.

Difícil, pois tributar mais estas riquezas faz com que sejam transferidas para países que tributam menos, gerando pobreza ...

Regiane, vai catar coquinho e volte quando diminuir o rancor e melhorar a capacidade argumentativa.

Concordo, é preciso definir limites para tanta desigualdade. So tem um jeito cobrando bem mais de quem tem mais. Enquanto uma pessoa tiver 11mil reais pra comprar um tenis algo está fora da ordem!

A pobreza extrema diminuiu enormemente tanto em termos relativos quanto absolutos nos seculos XX e XXI. Eh falsa a afirmacao de que 0,0 alguma coisa porcento da populacao leva o grosso da riqueza mundial. Agora a moda eh difundir as ideias de distribuicao de renda do Piketty, inflando-as e tratando-as como verdades universais, sendo que eh bem provavel que quando se distribui mais renda ha o efeito de se gerar menos riquezas, para o qual as sociedades teriam de se adaptar.

Quando li o título desta matéria, pensei que fosse repetição da nota sobre Galvão Bueno. Que alívio...

O colunista chuta pra todos os lados em vez de se concentrar em um aspecto importante, como a pouca progressividade do sistema tributario brasileiro. Nao cita evidencias para uma afirmacao generica e conspiracionista de que os super ricos escolhem os governantes. Esquece de dizer que esse tal modelo que gera desigualdade tambem eh um modelo que aloca bem os recursos e gera toda a riqueza e bonança do mundo e para todos, vide o continuo aumento da producao mundial nos ultimos seculos.

Excelentes ponderações. Se formos analisar historicamente, sempre houve concentração de renda, da riqueza e dos recursos naturais. O problema é que agora, dada a universalização das atividades comerciais, da mídia e comércio eletrônicos, de benesses fiscais que tentam promover o investimento, esse processo vem acelerando-se de forma exponencial, eliminando pequenos e médios empreendedores e deixando-lhes a explorar apenas a ''rapa do tacho''. E os conglomerados vão subjugando o cidadão.

As medidas fiscais e tributárias eficazes e factíveis para alterar e incrementar as receitas indispensáveis com base na real capacidade contributiva constam do livro 'A Sociedade Justa e seus Inimigos' da Tomo Editorial já em terceira edição. O país já deixou de arrecadar desde 1989, só pela não regulamentação do Imposto sobre Grandes Fortunas, o equivalente a R$ 1.000.000.000.000,00. Igual ao arrocho previdenciário sobre as aposentadorias confiscadas aos trabalhadores na próxima década.