Cida Bento > Reforma tributária terá que enfrentar os privilégios para ser justa e solidária Voltar
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O Brasil pagará - mesmo a Selic em 2,5% -, mais de 200 bilhões de reais em 2020 com PIB negativo (-10%). A inflação argentina é 35%. De modo que o juro real é para lá de negativo. Dado que a dÃvida brasileira soma 5 trilhões de reais, o paÃs está em default técnico e adentrou a seara da bancarrota extra oficial. O BC logo subirá a taxa de juro por conta do rebote inflacionário dos preços já em alta para recuperar a diminuição da demanda agregada pelo desemprego e queda da renda real. Acabou!
Texto excelente!
Muito bem Folha! Esse é o caminho. Será preciso dar mais destaque e falar diariamente sobre o tema para que o povo brasileiro conheça a verdade sobre a desigualdade imoral do paÃs! Chega de desviarem o foco para assuntos menores! Essa é a grande questão que precisa ser resolvida!
Esperar que este governo vai fazer uma reforma mexendo com a casa grande é utópico. a reforma da previdência é um exemplo do que vai acontecer. quem vai pagar esta conta, com certeza será a classe média baixa e o povo da senzala. eu......
Reforma tributária distributiva e transparente passa pelas nuances de uma eleição. Sem o eleitor consciente nunca teremos o IGF.
Alô alô classe média, sabe quem são os privilegiados? Você. Se ganha acima 2.400 reais, compre já seu lubrificante.
Deixo esta reflexão aos senhores, em especial aos burocratas jornalistas, economistas, juristas econômicos. Nunca li uma matéria sobre o tema e nem 1 livro. Kkk, aliás o tema auditoria da dÃvida pública brasileira é um tabu. Em 2014 a presidência vetou o tema. O Congresso poderia ter derrubado o veto. Isto mexeria com os 1%. Eles mandam no Brasil. Bom dia a todos!
Imaginem que o Brasil seja uma grande empresa, que têm um empréstimo bancário, no qual todos os anos esta empresa usa metade da sua receita bruta para pagar juros de uma dÃvida que não sabe a que tÃtulo foi adquirida, se foi adquirida, por quem, os termos desta aquisição (prazo, taxa de juros, correção, etc.) e para quem paga esse montante todo mês ou ano. Veja se qualquer empresa se submeteria a um negócio obscuro destes, e, claro esta empresa ia falir em pouco tempo.
Vou além, enquanto não auditar essa dÃvida pública de forma séria e honesta, podem fazer a Reforma que quiser, não vai resolver o miolo ou Centro da coisa, eis que, só os juros da suposta dÃvida come quase metade do PIB todos os anos! Portanto, não há saÃda simplificada, recriar a CPMF onerará mais a classe média e baixa e, os 1% ficará ainda mais ricos! Pois a montanha de dinheiro pago aos juros da dÃvida é para esses 1%.
O Brasil precisa ser tratado e gerido por instituições com pessoas competentes. A dÃvida pública tem de ser auditada, isso que existe aqui, não existe em nenhuma outra democracia, onde se gasta metade praticamente do PIB com pagamento de juros da suposta dÃvida! DÃvida e juros que sequer está no teto de gastos....ou seja, podem gastar a vontade, nem sabemos se devemos e para quem pagamos!
Acho também que uma auditoria da dÃvida pública se faz premente. Porque o Congresso finge que não é com ele esta questão de suma importância. Para o Governo que gastou 60 milhões com auditoria inútil de contratos do BNDS durante gestão dos petistas, porquê não fazer uma auditoria da dÃvida pública pendente a 30 anos? É um direito da sociedade saber de fato os pormenores desta alegada dÃvida, juros pagos e para quem foi pago!
O Brasil necessita ser reestruturado, já que está cabalmente comprovado que como sido nos últimos 33 anos, não está dando certo. A discussão da dÃvida pública precisa ser discutida a sério.
A estrutura econômica do Brasil ( rentismo) forma os partidos polÃticos.
Exatamente! Quero ver os 1% mais ricos entrar na matemática desta vez. O velhaco do Guedes está num desespero para livrar os parsa do rentismo! A cara se diz liberal, mas só para enfiar a mão na carteira do trabalhador.
Exemplo: uma matrÃcula individual de imóvel vale três e o valor de uma coletiva, risco do judiciário que todos adoram, solução, unificação de documentos para compra e venda de imóveis
A estrutura econômica do Brasil, rentismo, não é indicada para a democracia
Toda vez que se mexe na legislação tributária neste paÃs, retira-se mais dinheiro dos pobres para sustentar os ricos, os burocratas, os inúteis, os eduardos siqueiras da vida, e outros do gênero. Enfim, mais do mesmo!!!
Tornar a arrecadação de impostos menos desigual é imprescindÃvel. Mas está longe de ser a solução para o escape do lamaçal do terceiro mundo. Dos 30 paÃses que mais arrecadam no mundo, o Brasil é o pior no que diz respeito ao retorno para a população. Diferente do que o Tchutchuca vem falando, não falta verba: falta eficiência. Excelente texto.
A par da taxação das grandes fortunas, (artigo 153, inciso VII) não regulamentada ( já teria arrecadado desde 1989 mais de R$ 1 trilhão) também há que reestruturar a dÃvida pública. Menor taxa de juro sobre o principal e alongamento da amortização. A Argentina rebaixou a taxa média dos juros de 7% a 3,4%. Além de descontar 43% do principal da dÃvida (pagando só 57 a cada 100) e elastecer em 30% o prazo médio de vencimento, com carência de 1 ano para pagar a 1ª parcela da dÃvida restruturada.
Com dÃvida de 5 trilhões o serviço de juro e amortizações já passa de 200 bilhões anuais. Sem a reestruturação da dÃvida mediante moratória negociada à argentina, não há solução fiscal que equacione e resolva o default técnico e a bancarrota extra oficial. O BC logo subirá a taxa de juro por conta do repique inflacionário já crescente pela subida de preços para compensar a queda da demanda. O posto Ipiranga está em concordata e já pediu falência. Quer o 'pedágio bancário' da reeleição. Não cola!
Achei que a Selic já estava em 2,0%. Qual é a proposta, zerar? Tornar negativa?
Os fundos de investimento e especuladores internacionais já aceitaram a reestruturação argentina. A moratória negociada ou reestruturação forçada são legÃtimas defesas das sociedades em momentos crÃticos e aceitas pelos tratados internacionais. No caso, a reestruturação forçada da dÃvida argentina foi monitorada e recebeu o aval de reconhecimento do FMI. A cumplicidade da mÃdia financeira em ocultar o 'X' da questão: a polÃtica monetária de hospÃcio do BC que levou à explosão do endividamento.
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