Djamila Ribeiro > Beyoncé acerta ao proporcionar onda de debates, com 'Black Is King' Voltar

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  1. Iago M Zulu

    Recomendo o artigo perfeito do professor Wilson Gomes 'O cancelamento da antropóloga branca e a pauta identitária' hoje 18/08/2020 na folha.

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    1. Iago M Zulu

      * digo 11/08/2020

  2. Cinara Almeida

    Texto muito necessário, Djamila!

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  3. Mateus Borges

    Nunca vou deixar de impressionar pela forma como escreve e o que escreve. Muito Obrigado Djamila!

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  4. Jucilio de Albuquerque Fernandes

    Me cansa que não se façam mais críticas especializadas em relação à música, ao próprio objeto artístico em si, falando sobre a disciplina da estética. Muito se fala sobre quem e o que se pode falar. Afinal, será que nesta geração não há ninguém que esteja em "lugar de fala" no sentido artístico? Por que sobre questões políticas e sociais precisa-se do "lugar de fala", mas quando se fala sobre arte e música, se aceita qualquer opinião de senso comum popular?

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  5. Geisa Genaro Gomes

    Muita gente ainda não entende o conceito de lugar de fala e faz muita confusão desnecessária. Deveriam ler o livro O que é lugar de fala ao invés de ficarem presumindo conceito.

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    1. LENINE ALVES DOS SANTOS

      Cuidado, Geisa: é preciso não pressupor que qualquer pessoa que não concorda com uma ideia ou um conceito ou não leu o livro ou o leu e não o entendeu. Há uma arrogância típica dia meios progressista - nos quais eu acredito que me incluo - de achar que os outros só não concordam porque não entenderam, portanto se eu explicar bem devagarinho eles vão se esclarecer. O conceito de lugar de fala é muito importante, mas não é isento de crítica, e seu uso como ferramenta política têm de ser discutido!

  6. Anderson Marinho

    Necessária, objetiva e coesa! É extremamente gratificante poder ler seus textos!

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    1. Barbara Maidel

      Quanto à sua recomendação de leitura: já li e elenquei, em uma resenha na Amazon, vários dos erros do livro que você mencionou. Pesquise por ''A paranoia lamentável de Djamila e seu clube'' (do qual, pelo visto, você é sócio) e veja que, se há alguém que precisa evitar vexames públicos, não sou eu.

  7. RICARDO DANTAS

    Excelente, Djamila. Você tem uma argumentação arguta e poderosa sem cair jamais nos discursos tolos de ódio. É um prazer ler suas opiniões tão lúcidas.

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  8. Marcio Maia de Almeida

    Obrigado por oferecer sua opinião em conjunto com outras. Gostei muito do texto sobre o Americocentrismo. Independente do gostar da obra (ainda não assisti), sou entusiasta da discussão do tema.

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  9. Clarissa Valli Buttow

    Pefeita, Djamila ! Que alegria saber que nasci no mesmo país que essa fera do bom senso, obrigada por nos ensinar sempre !

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  10. mauricio silva

    O racismo tem que ser combatido por leis, para que aos poucos vá se mudando essa cultura covarde enraizada tanto nas pessoas brancas, quanto nos negros em aceitar calados ter que conviver com essa pratica! Se ninguém nasce odiando e racista, é porque de aprende covardemente a ser! Então que se aprenda a respeitar as leis e o espaço do outro! Negros, lgbts não querem ser aceitos, querem ser respeitados! Aceitação demostra caráter, conhecimento, humanidade, ou seja, desvios covarde, ignorantes!

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  11. Adriana Santos

    Exatamente, obrigada - e não sou negra.

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  12. Jussara Jacintho

    Excelente analise. Sempre aprendendo com Djamila Ribeiro. As mençoes às autoras africanas abre um debate interessante sobre o que e ser negro para alem da cultura americana.

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    1. Barbara Maidel

      E com a menção feita a uma militante negra chamada por Djamila de ''clarinha de turbante'', você aprendeu algo também?

  13. Karina Akemi

    Muito bom, não acho esse debate desnecessário. Aliás lendo os comentários por aqui ( não sei pq faço isso,rs) esse tipo de debate é essencial. Muita gte ainda não entendeu as críticas ao artigo da Lilia, mesmo com essa explicação didática da Djamila, acho que alguém precisa desenhar não é possível.

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    1. Karina Akemi

      Oxi, mas o que tem a ver essa discussão com a outra? Rs. Isso é um outro assunto, vc tem algo a dizer sobre esse artigo da Djamila?

    2. Barbara Maidel

      Djamila chamar de ''clarinha de turbante'' uma militante negra que a criticou também foi bem didático, também prescinde de desenhos explicativos.

  14. Barbara Maidel

    Essa bobagem de ''lugar de fala'' nada mais é do que tentativa de calar a boca, censurar, anular a opinião do outro apenas por ele não ter a cor ou o gênero ou a deficiência ou outra característica que os fascistas de esquerda entendem ''correta'' para que alguém possa se manifestar. Critiquemos o conteúdo de opiniões de que discordamos, não os atributos físicos de quem as emitiu. ''Apropriação cultural'' é outra invenção dessa turma que anuncia tempestades para vender guarda-chuvas.

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    1. Barbara Maidel

      Anderson, já li e elenquei, em uma resenha na Amazon, vários dos erros do livro. Pesquise por ''A paranoia lamentável de Djamila e seu clube'' (do qual, pelo visto, você é sócio) e veja que, se há alguém que precisa evitar vexames públicos, não sou eu.

    2. Anderson Marinho

      Recomendo a leitura do livro Lugar de Fala, também de autoria da Djamila Ribeiro! Vai te ajudar a para de falar sobre assuntos sem base teórica e científica! E evitar vexames como esse...

    3. DERLAN TROMBETTA

      O Pumba entrou na sala!

  15. Barbara Maidel

    Essa bobagem de ''lugar de fala'' nada mais é do que tentativa de calar a boca, censurar, anular a opinião do outro apenas por ele não ter a cor ou o gênero ou a deficiência ou outra característica que os fascistas de esquerda entendem ''correta'' para que a alguém possa se manifestar. Critiquemos o conteúdo de opiniões de que discordamos, não os atributos físicos de quem as emitiu. ''Apropriação cultural'' é outra invenção dessa turma que anuncia tempestades para vender guarda-chuvas.

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  16. Maria Angela pecego Caetano

    Muito ruim.

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    1. Anderson Marinho

      Ao menos o artigo desenvolve uma argumentação plausível, diferente desse seu comentário!

  17. Paulo Filho

    "As milhões de empregadas domésticas que são forçadas a servir à branquitude..." É mesmo? Para depois falar em honestidade no debate e querer ensinar como ser antirracista sem deboche e ofensas. Parabéns!

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  18. Marco Aurélio Mello

    "(...) às pessoas brancas não é negado o direito à humanidade". Pela declaração genérica, de acordo com a colunista, não há pessoas brancas em condições sub-humanas.

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  19. Adriano Ferreira

    Sugestão de leitura: Ciladas da diferença, de Antônio Flávio Pierucci (Editora 34).

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    1. Rodrigo Reis

      excelente recomendação, tem esse aqui também - A vítima tem sempre razão?, de Francisco Bosco

  20. Elzira Eunice

    Apenas a iluminada Djamila é capaz de nos fazer entender ... afinal de contas ela tem lugar de fala! ah e nunca diga a uma mulher negra " que ela precisa entender "....é tão ofensivo !!

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    1. Jussara Jacintho

      Sim. É sobretudo reproduzir o papel de condutor dos destinos da humanidade reservado aos brancos, em detrimento de outras etnias, culturas, etc. Nenhuma analise academica , por mais elaborada que seja -- e a da Profa Lilia o é-- ê capaz de reproduzir a emoção e a experiência de ser negro, num mundo racista. Negar ou minimizar a experiência de ser negro, por ser uma analise academica, soa pretensioso demais.

  21. FABIO AUGUSTO PALOMBO ROSSINI

    Muito chato esse debate, o politicamente correto para tudo. Não pode mas fazer qualquer critica, seriamente e com muita propriedade (como fez a professora Lilia Schwarcz). O mundo está mesmo chato. Qual é o saldo disso tudo? Certamente iremos perder um pouco da ousadia e qualidade das analises excelentes da Professora Schwarcz.

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  22. Matheus souza

    Djamila traz duas estudiosas africanas que teceram críticas a este trabalho da Beyoncé, aparentemente, muito similares às da professora Lilia Shwarcz. Ou seja, ainda que a professora Schwarz demonstre, de alguma forma, alinhamento ao movimento de mulheres negras africanas, ela não pode criticar a Beyoncé por ser branca? Tenho dificuldades em afirmar que alguém, apenas pela cor da pele, entenda mais a luta antirracista e o movimento negro do que estudiosos da área (como a professora Lilia).

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    1. JOICE YOSHIMURA ALVARENGA

      Também pensei a mesma coisa e depois de ler as 2 colunas novamente, penso a Djamilla tentou dizer que a coluna de Lilia reduziu Beyoncé a uma estampa de oncinha e foi um tanto prepotente ao dizer que "ela precisa entender". Se ela fosse uma cantora branca, o conteúdo passaria como alguém sutilmente chamando a outra de "loura-burra", "superficial", e talvez ainda possivemente "brega"? com estampa de oncinha. Infelizmente a escolha do título do artigo de Lilia reduziu o texto a isso.

  23. Rodrigo Reis

    Se a supremacia racial, sexual ou qualquer outra silencia e hierarquiza vozes e precisa ser absolutamente rejeitada e superada, é importante refletir sobre como o elitismo acadêmico ou o mau uso da ideia de lugar de fala estão silenciado e inibindo vozes importantes também e dividir essa reflexão com quem te ouve tanto.

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    1. CAIO TEIXEIRA

      É isso. Estão virando a noção de lugar de fala pelo avesso. Criaram o lugar de calar.

  24. Rodrigo Reis

    Ainda: " Isso quer dizer que Beyoncé não pode ser criticada? Óbvio que não, mas é necessário compreender o lugar do qual se parte para fazer uma crítica verdadeiramente honesta." - falácia do escocês de verdade. Se Bey pode ser criticada, ela pode ser criticada por todos e a valoração dessa crítica como honesta ou desonesta cabe à subjetividade de cada um e não a um comitê ou aos "iluminados" - se fazemos gatekeeping, estamos silenciando alguém e o direito à controversia é essencial.

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  25. Rodrigo Reis

    Djamila, respeito muito seu trabalho e vejo muito valor na ideia de lugar de fala. De todas formas, a reflexão trazida por essa ideia não pode ser usada como uma tentativa de silenciar o outro, via ad hominem ou argumento de autoridade, por pessoas que usam um conceito que foi você que criou nos "debates de internet" de forma muito hostil, ignorando contribuições de alguém como a Lília. Nem todo mundo tem seu repertório e por sobre todos os particularismos, ninguém deveria ser silenciado.

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