Mario Sergio Conti > A desigualdade e o mito de que qualquer um pode virar trilhardário Voltar
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Não é a primeira que o Sr Mario Sérgio Conti investe com ferocidade,em seus artigos, contra aqueles que obtiveram sucesso por seus próprios méritos e talentos. Dá ensejo a que o vejamos como uma pessoa recalcada e invejosa do sucesso alheio. Ataca irresponsavelmente filantropos como Bill Gates e o Sr Jorge Paulo Lemann que usam sua fortuna, conquistada por seu talentos e brilhantismo, para criar programas humanitarios em varios campos, muitos inclusive para combater a desigualdade social.
Poesia numa hora dessas: de Mário Quintana, sobre o verdadeiro socialismo: "é dar a todos o mesmo ponto de partida; quanto ao ponto de chegada depende de cada um". Na história pregressa do capitalismo e do Brasil, em particular, esse ponto de partida ainda é utopia. A pandemia só ratificou o descaso, o racismo, o preconceito e a iniquidade dessa corrida maluca onde a imensa maioria dos brasileiros nem consegue chegar ao inÃcio.
Não conhecia a frase do Quintana. É ótima.
Li o primeiro livro do autor e vou ler o segundo, a desigualdade social é evidente e camuflada por demonstrações beneméritas de quem detêm o poder econômico e social, dai o medo do conhecimento da realidade social humana, querem os "engenheiros" sentados em suas mesas, cumprindo ordens, sem pensar, ganhando um pouquinho mais, nunca perto do que os poderosos ganham e pensadores fora ! fora ideias!como diria Millor: " pensar é só pensar"não faça nada com seu pensamento.
Muito bom
O livro - capital no século 21 - é precioso pelas abundância de gráficos e tabelas com dados sobre distribuição de renda e riqueza desde a revolução francesa. O Piketty é um analista sereno e competente. Já o colunista é de um ressentimento mÃope e ridÃculo. Afirmar que pioramos comparado ao inÃcio do século 20 é fake-news (cadê o Alexandre Moraes!). Pergunta para um bilhão de chineses fazerem uma comparação de suas vidas com os avós e bisavós...
Agradeço ao autor do artigo de me alertar para o livro que comentou.Não correrei o risco de lê-lo .Meu tempo é por demais precioso para isso.Quanto à desigualdade, atribuir aos ricos a sua origem é ridÃculo.Não perceberam , ainda , que as pessoas tem aspirações e ambiçoes diferentes?Uns lutam para se aposentar aos 45 anos.Outros trabalham até sua morte aos 90 anos.Devem ser responsabilizados pelo patrimônio que formaram? Concordo com um mÃnimo de educação e saúde para todos.Sem ladrões dá.
Como é que você é capaz de pensar tanta besteira? Concordar com um mÃnimo de educação e saúde para todos é o mesmo que concordar com o atraso indefinido de uma nação proprietária de imensas e invejáveis potencialidades. Certamente que se deve ler que o pouco de educação e saúde é para os outros.
Talvez para você seja mesmo perda de tempo. Ao que parece, você seria “inkapazz” de perceber que a abrangente análise histórica e econômica de Piketty, com base numa impressionante quantidade de dados, demonstra justamente a falácia de argumentos simplistas e interesseiros como o seu, que atribui a diferenças individuais as brutais desigualdade sociais, econômicas, regionais, raciais, polÃticas, educacionais, etc, existentes no mundo.
Se aposentar aos 45 ou aos 90 anos nada tem a ver com patrimônio acumulado. Tem bilionário que nunca trabalhou e não precisa de aposentadoria e tem pobre que trabalha até os 90 sem conseguir acumular patrimônio. Meritocracia só faria sentido se todos partissem de condições sociais e econômicas semelhantes. Jovens ricos partem com vantagem em tudo, saúde, educação, influência social etc, enquanto pobres trabalham até morrer e não enriquecem.
A hipocrisia do Piketty é desconcertante, pois ignora uma das principais causas da desigualdade que continua sendo praticada: o colonialismo. E a França ainda pratica abertamente a exploração das suas ex-colônias, interferindo politicamente usando a força e obrigando as ex colônias a pagar 'dÃvida colonial' e pior, mantendo as reservas desses paÃses no BC Francês. Isso faz com que os cidadãos desses paÃses paguem imposto ao governo Francês, sem serem cidadãos e sem terem os benefÃcios.
Falar da desigualdade é muito fácil e da audiência. Quero ver indicar o caminho para tirar o povo da pobreza. Temos a lei constitucional do salario minimo que garante que o salario minimo tem que ser suficiente para uma familia de 4 pessoas viver bem sem precisar de nenhum subsidio do governo. Cumprir essa lei é o caminho para tirar o trabalhador da pobreza. O Brasil não é pobre. É um paÃs que tem os trabalhadores explorados pelos patrões e os polÃticos.
Em seu livro anterior, Economia da Desigualdade, Piketty defende a tributação justa como o caminho para um maior equilÃbrio socioeconômico dos paÃses. Mostra bem como a taxação mar.ginal penaliza os menores salários e rendas, em detrimento dos maiores. Distorções fiscais como essas tendem a gerar mais desigualdade e, esta, mais atrito social e baixo crescimento. Temos que abrir a mente, se quisermos progredir. Como disse Emerson, always do what you are afraid to do.
Baseado em dados disponÃveis nacionais, se o imposto sobre grandes fortunas fosse regulamentado desde 1989 e, portanto, vigente nos últimos 30 anos, a arrecadação já teria somado mais de R$ 1.500.000.000.000,00. Um tributo cobrado do avaro Brasil de Cima - excluÃdos os valores corsários e sonegados -, incidente sobre todos os possuidores de mais de R$ 5.500.000,00 (considerados milionários) sujeitos a alÃquotas proporcionais de 1,25%. O imposto é o único da Carta de 88 não cobrado até hoje.
Trocando em miúdos: " O supérfluo dos ricos é propriedade dos pobres." Santo Agostinho
De nababos nacionais, o coluna trata de raspão; ja Guedes nem isso qdo alardeia a reforma.Há mais de 200 bilionários no paÃs q acumulam R$ 1,2 tri;há tb aquele 1% que detém a metade (R$ 8 tri) do total da riqueza de todas as famÃlias brasileiras.Um impostinho de 2% sobre esses 9,2 tri nem cócegas faria nesses bolsos e arrecadaria 184 bi, equivalente a uns 5 anos de Bolsa Familia. Mas são intocáveis, não são lembrados por governo algum, e seguem fazendo de conta q nada no paÃs é com eles.
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