Sensacional

Você também é um negacionista. Quer crianças de volta às salas para serem contaminadas.

Quem acompanha os comentários aqui sabe que não aprovo o governo Bolsonaro, mas devo reconhecer que ele não enganou quase ninguém. Quando, ainda na campanha eleitoral, disse ser defensor da tortura e de metralhar seus opositores, ele estava dando um recado muito claro de seu desapreço por vidas alheias! Quem, ainda assim, votou no cara também é conivente com muitas dessas mortes!

Bolsonaro é o principal responsável não só pelas mortes nesta pandemia, como pelo retrocesso absurdo na educação, e meio ambiente, além de não conseguir, até agora, mostrar um plano econômico eficaz, que tire o país da crise em que está faz anos.

Bolsonaro e seus generais acampados na Saúde produziram esse kaos. 100 mil mortos, 100 mil brasileiros arrancados do convívio de suas famílias, 100 mil tragédias cotidianas. O horror, o horror.

Tá todo mundo virando. O homem vira mulher, mulher vira homem, o presidente vira as costas, o povo vira de bruços. E tudo isso começou com a virada do milênio. Já se fala na virada do campo magnético do planeta e especula=se ainda sobre a virada do apocalipse, ou seja, a ressureição dos mortos, um monte de cadáver passeando, o que significa Deus virando a casaca, levantando os mortos.

"Se quiséssemos", Antonio, teríamos um SUS britânico mesmo sem os cinquentinha. Se nossa brava classe média, que come mortadela e arrota "foie gras", não tivesse tanto horror da gente indiferenciada que começaram a infestar "nossos" shoppings, cruzeiros e aeroportos, outro galo nos cantaria. Sim, a maioria dos políticos é corrupta, juízes justiceiros só pensam em Ministérios e aquele cara da Unimed foi presidir a ANS pensando nos pacientes de convênios. Ah, tá!

O vírus quer sobreviver, infesta para se reproduzir, mas mata o infectado. O vírus-mito do planalto tem esse mesmo "modus operandi", quer sobreviver, infecta a vida política, resultado é a morte exponencial. sinto muito, ele diz, vamos tocar a vida, ou melhor, a marcha fúnebre, bora tentar se reeleger. Necropolítica.

Desde o início de julho que muitos prefeitos de capitais jogaram a toalha. Em novembro tem eleições para prefeitos. Estes foram flexibilizando demais para atender os seus financiadores de campanha: shoppings, lojistas, donos de academias, mega salões de beleza, etc.

O Brasil, desde o início de Junho, tem apresentado de forma sustentada 4 novas mortes por 100k habitantes por semana. Com exceção, talvez, da Bélgica, vai ultrapassar em algumas semanas todos Europeus também neste quesito.

Se quiséssemos ter um SUS forte com 50 Reais de contribuição daqueles que podem pagar não haveria necessidade de recorrermos aos planos caríssimos de saúde. Mas nossos políticos são, na sua maioria, falsos representantes do povo e corruptos.

Infelizmente o autor , mais uma vez, falha na análise cuidadosa dos dados. Parece querer dar passo maior que a perna. Mas, mais engraçado é ver ele falar em negacionismo logo após escrever aquele artigo vergonhoso defendendo a abertura geral das escolas e culpabilizando professores.

Melhor ler Eliane Blum. Enquanto a Folha não a contrata para sua coluna dominical, leia no El País. Segue o link:https://brasil.elpais.com/brasil/2020-08-07/a-marcha-dos-mortos.html

Não me parece real e justa a taxa de óbitos colocada no artigo, tal como foi, caso não se atente a fatores como densidade demográfica, idade e as subnotificacões que ocorrem no Brasil. Concordo que faltou articulação e coordenação por parte do governo e isso sim, agrava a crise. Já o SUS, conceito considerado "esquerdista", lutando contra todos os seus problemas, demonstrou ser uma necessidade de cunho humanista, mas longe de ser o ideal.

Sempre mistura alhos, bugalhos e chocalhos. Ignora as não notificações e, o mais grave, os parâmetros que medem a intensidade de participação no PIB da rubrica turística. Incluir a Itália de Salvini na comparação e justificar o Bolsonaristão fora da curva é espantoso. Já chegou ao despautério de produzir um quase libelo para desqualificar a prática presidencial de genocídio pelo extermínio de etnia indígena. Um 'mau militar' governa o Brasil, que enxovalha a memória do Marechal Rondon.

Se corrigirmos as taxas de mortalidade dos países citados nos artigo pela porcentagem de idosos (considerando maiores de 65 anos), conclui-se que o Brasil tem mortalidade perto de 100% maior do q nos países europeu. Já estamos muito piores do q os países mais atingidos. E comparar com os campeões do fracasso, como USA, México, Chile etc. não se justifica. Mas aqui o número de mortos por dia cresce aceleradamente, ao contrário de Europa e Ásia. A mortalidade no Br vai ainda aumentar muito.

O J/eca não é assim, está assim. A frase é do M. Lobato quando escreveu e rescreveu a história do caboclo no início do Século 20. A história do J/eca impressionou o R. Barbosa que arrematou: "Um país com dois terços de seu povo ocupados em pôr ovos alheios", referindo-se a alta incidência de v/erminose no campo e favelas. Infelizmente pouca coisa mudou e são as pessoas já d/oentes pelo p/arasitismo que mais sofrem os efeitos da COVID-19. Nessa história não existem santos, apenas homens-panacéia.

Vontade de aparecer na Globo o impede de ter lucidez em seus comentários. Vendidão, coloca projeto pessoal acima de qualquer coerência razoável.

Bolsonaro age como um genocida, e é de fato o maior responsável pela tragédia em curso. Mas não é o único. Desde q Mandetta, mandou testar só doentes graves e disse q iria construir a imunidade com 50% de infectados até setembro, a maioria dos governos de estado vem seguindo essa cartilha. Não há rastreamento de contatos, q explica a performance de países como Tailândia ( 1 morto/milhão, 500 vezes menos do q SP), Coréia, Tunísia, Japão, Etiópia, Taiwan, Austrália, N. Zelândia, Uruguai etc.

O colunista é incompetente para analisar dados e chegar a qquer conclusão científica. Uma das réguas importantes para analisar o combate à epidemia é o número de mortos per capita, que deve no entanto ser analisado de forma correta. É preciso, p. ex., considerar a porcentagem de idosos, onde ocorrem 80% das mortes. O Brasil tem 9% de idosos, a Itália 23%. Além disso, na Itália a pandemia está controlada, com n de mortes marginal, aqui estacionamos no pico, com 1.000 ao dia, vai piorar muito.

Nessa Demétrio acertou. Se bem que "negacionista" é delicadeza para com o elemento que estão chamando de presidente.

Olhando para o gráfico mundial, estamos no quinto mês com mortes diárias entre 5000 e 7000. A grande diferença dos países europeus foi que o pico durou menos de 2 meses, seguido por uma queda consistente. Talvez o fato de serem vários países, cada um impondo barreiras à entrada tenha ajudado, além de uma população mais disciplinada. Brasil, EUA e agora a Índia tem mais dificuldades em segregar os habitantes por região.

Magnoli é um manipulador desprezível, ou um ignorante q não sabe do q fala. Houve medidas de isolamento e rastreamento de contatos eficazes em vários países, inclusive pobres, sem ocupação por forças policiais, q só são necessárias na mente fascistóide do colunista. Ao acusar a suposta falha da Itália e suposto sucesso do Brasil em atender doentes, esquece q a Itália tem 2,5 vezes o número de idosos do Brasil. Proporcionalmente à população vulnerável, já temos o dobro de mortos da Itália.

Governos federal, estaduais e municipais são uma catástrofe. Nós os colocamos lá. Todos somos culpados. Pactuamos quase silenciosos com o perpétuo abandono da educação, estimulamos ambiciosos a desigualdade, ignoramos a quase que total falta de saneamento básico e coisas similares, tudo sob juvenis justificativas como 'somos um pais continental', 'políticos corruptos são os únicos culpados', blá, blá,blá. Nosso silêncio e inércia históricos nos trouxeram aqui. Falhamos.

O Brasil não merece o Brasil.

Texto incoerente, repleto de contradições. ''... o STF produziu interpretação criativa do texto constitucional, vetando a interferência federal nas decisões sanitárias estaduais (e municipais). Atribuir responsabilidades a quem foi impedido de atuar soa ilógico e difamatório. A César o que é de César. Governadores e prefeitos fizeram de tudo para surfarem nessa onda e obterem ganhos políticos. O atual ministro, assessorado por uma excelente equipe, fez o necessário: gestão e transparência.

A subnotificação é o que explica os nossos dados não serem os piores do mundo. Aqui não se testa os vivos e mal se testam os mortos. Somando os dados de mortes por covid-19 com mortes por síndrome respiratória aguda temos outro panorama.

No cenário atual, ao contrário do que Boghossian e muitos pensam, Bolsonaro fortalece sua posição à reeleição. É o que eu imaginava, e recente pesquisa confirma. Como explicar isso? Entre 78 países, o Brasil está entre os 10 últimos em Matemática e Leitura. A população adulta, não sabe tabuada, ou leu um só livro. Não entende e não aceita o debate, e a opinião alheia. Incapaz de cobrar o Poder. É campo fértil para demagogos da pior espécie, e charlatães que se dizem franqueados de Deus.

Lillian Hellmann, autora teatral e companheira de Dashiel Hammet, que inovou o romance policial com O Falcão Maltês e foi perseguido e impedido de trabalhar pelo macartismo, escreveu após sua morte, A Hora dos Cana lhas. Não se refere aos macartistas, ela corta mais fundo, mas aos liberais, colegas e amigos que se omitiram, permanecendo em silêncio. A imagem me ocorre com a vil omissão do Conselho Federal de Medicina, frente ao crime bolsonarista. A Hora dos Cana lhas.

O texto é informativo, mas peca em alguns aspectos. Bate no Bolsonaro mas ao mesmo tempo mostra que mortes/habitantes nossa tragédia é menos ruim que em muitos países avançados do hemisfério norte. E além disso cita a interpretação "criativa" do supremo que praticamente deixou o governo federal a margem do combate ao covid. A verdade é que o país é continental, do tamanho da Europa, altamente desigual economicamente e culturalmente, e nós pagamos esse preço, sem caça as bruxas...